Resposta à pergunta da Rebeca
Resposta à pergunta feita no dia 8 de maio de 2017 por Rebeca:
Olá professor. Você poderia me ajudar a resolver este problema de física lançado em uma página do Facebook? Não sei como achar a resistência equivalente nesse caso. Não cosegui anexar a imagem, então segue o link: https://m.facebook.com/FisicaTotal/photos/a.510264229015086.109074.500833719958137/1504681772906655/?type=3&source=48
Muito obrigada!
Rebeca, irei responder mais uma vez…
Segue a imagem da pergunta:
Primeiro vamos dar nome aos pontos:
Depois representamos metade do circuito fazendo um curto circuito na linha vertical pontilhada, uma vez que temos uma simetria no problema.
Agora saímos calculando algumas resistências equivalentes:
Por fim chegamos na resposta:
Exemplo semelhante:
http://osfundamentosdafisica.blogspot.com.br/2010/10/resolucao-do-desafio-de-mestre-especial_23.html
Link da dúvida:
http://estudeadistancia.professordanilo.com/?page_id=119#comment-271
Questão de Termodinâmica – com problema
Deixarei a seguinte questão como problema… Comentem qual seria o problema dessa questão. Em breve eu irei resolver e justificar porque nenhuma das alternativas é correta.
O gabarito oficial é a letra E, mas o correto é 34,8 °C, aproximadamente.
(CESGRANRIO 1999) Antes de sair em viagem, um automóvel tem seus pneus calibrados em 24 (na unidade usualmente utilizada nos postos de gasolina), na temperatura ambiente de 27 °C. Com o decorrer da viagem, a temperatura dos pneus aumenta e a sua pressão passa para 25, sem que seu volume varie. Assim, nessa nova pressão, é correto afirmar que a temperatura do ar no interior dos pneus passou a
valer, em °C:
a) 28,1
b) 28,6
c) 32,5
d) 37,2
e) 39,5
SUGESTÃO AO ALUNO
Considerando como as questões costumam aparecer no vestibular, resolva da maneira considerada ERRADA neste post, uma vez que os conceitos de pressão relativa e absoluta não costumam ser abordados no ensino médio. Considere portanto que a resolução correta é a resolução “esperada”.
Resolução esperada (ERRADA):
Utilizando a lei geral dos gases ideais:
$$\frac{p_i\cdot V_i}{T_i}=\frac{p_f\cdot V_f}{T_f}\Rightarrow$$
$$\frac{24\cdot V}{273+27}=\frac{25\cdot V}{T_f}
$$
Como o volume final e inicial são iguais, chamaremos ambos de \(V\). Por serem iguais, podemos “cortá-los”.
$$\frac{24}{300}=\frac{25}{T_f}\Rightarrow$$
$$T_f=\frac{300\cdot 25}{24}=312,5 \;\rm K.$$
Como as respostas estão em °C:
$$T_f=312,5 -273 = 39,5 \;\rm ^oC.$$
Resposta: E.
Resolução correta:
A unidade utilizada em postos de gasolina usualmente é a psi, ou “libra”. Em inglês, psi é pound force per square inch. Em português, o mais correto seria libra-força por polegada quadrada.
Nos postos de gasolina utilizamos um equipamento chamado manômetro que não mede a pressão absoluta no interior dos pneus, porém a diferença entre a pressão interna do pneu e a pressão atmosférica. Com isso, precisamos saber quanto vale uma atmosfera em psi.
Em uma busca na internet encontramos 14,7 psi. Portanto, a pressão absoluta no interior dos pneus é 24 + 14,7 = 38,7 psi e a pressão final é 25 + 14,7 = 39,7 psi.
Utilizando a lei geral dos gases, conforme solução esperada, temos:
$$\frac{p_i\cdot V_i}{T_i}=\frac{p_f\cdot V_f}{T_f}\Rightarrow$$
$$\frac{38,7\cdot V}{273+27}=\frac{39,7\cdot V}{T_f}
$$
Como o volume final e inicial são iguais, chamaremos ambos de \(V\). Por serem iguais, podemos “cortá-los”.
$$\frac{38,7}{300}=\frac{39,7}{T_f}\Rightarrow$$
$$T_f=\frac{300\cdot 39,7}{38,7}=307,8 \;\rm K.$$
Como as respostas estão em °C:
$$T_f=307,8 -273 = 34,8 \;\rm ^oC.$$
Portanto, sem resposta.
Segue link da quinta lista de 2017:
http://professordanilo.com/teoria/Downloads/2017/lista_6-dilatacao-5.pdf
Lista – 4 – Dilatação térmica parte 3
Segue link da quarta lista de 2017:
http://professordanilo.com/teoria/Downloads/2017/lista_4-dilatacao-3.pdf
Lista – 3 – Dilatação térmica parte 2
Eis a lista atrasada:
http://professordanilo.com/teoria/Downloads/2017/lista-3_dilatacao-2.pdf
Lista – 2 – Dilatação térmica
Segue link da segunda lista de 2017:
http://professordanilo.com/teoria/Downloads/2017/lista_2-dilatacao-1.pdf
Lista – 1 – Conceitos iniciais em termodinâmica
Segue link da primeira lista de 2017:
http://professordanilo.com/teoria/Downloads/2017/lista_1-conceitos_iniciais_em_termologia.pdf
Uma observação importante é que estou me familiarizando com o sistema de importação dessas listas, por isso as primeiras, que serão de termologia, serão mais curtas.
Pretendo melhorar isso.
Vai uma dica: copie o endereço de cada lista que te passar, cole no navegador e ente substituir as três últimas letras do endereço (pdf) por doc. Você irá baixar a lista editável no word. Talvez você mesmo possa resolver problemas de formatação e compartilhar com seus colegas.
Outra dica: se tiver dúvidas, pode postar abaixo desse post que respondo aqui mesmo. Isso pode ajudar outros alunos que tiverem a mesma dúvida.
No final do ano, quando postar a última lista, irei compactá-la para você baixar tudo o que eu tiver, como fiz em 2016.
Para baixar as listas dos anos anteriores, vai os links:
TODOS OS EXERCÍCIOS DE 2016 AQUI!
TODOS OS EXERCÍCIOS ANTERIORES A 2016 AQUI!
Bons estudos!
LISTAS 2017
Agora que o carnaval acabou, o Brasil volta a funcionar:)
E eu voltarei a postar listas aqui.
Ainda não tenho todas as listas, então problemas podem ocorrer, por isso, a princípio, pretendo colocar uma lista por semana, mas como imprevistos podem ocorrer, peço que tenham paciência caso pule alguma semana.
No ano passado consegui postar questões até acabarem os assuntos de física, mas infelizmente não tive tempo para formatar as listas. Esse ano não vai ser diferente, portanto prometo postar todas as listas que conseguir, mas não prometo que elas esteja formatadas e erros em equações poderão aparecer.
Mas espero estar ajudando a quem esteja interessado!
Eu quase abandonei esse projeto, pois como não tinha feedback acabei achando que ninguém usava estas listas. Mas esse pensamento mudou quando recebi um e-mail de um aluno que dizia usar meu material e foi aí que me dediquei mais. Portanto é importante o feedback de quem baixa estas listas regularmente.
Um possível feedback é simplesmente perguntar sobre questões que você não entendeu… Te ajuda e me empolga!
Abraço
Bons estudos à todos!
Impulso e quantidade de movimento
Algumas novidades para 2017
2017 será o ano em que irei, se tudo der certo, finalizar o mestrado e, portanto, não será menos corrido.
Porém pretendo dedicar algumas horas semanais para aulas à distância.
Pretendo utilizar uma plataforma no meu site, com possibilidade de compartilhamento de tela, chamado BigBlueButton. Em breve disponibilizarei meus horários.
Não é algo ambicioso, portanto será acessível.
Talvez resoluções de exercícios ou algo similar…
Feliz 2017 e que o ano esteja preparado para nós!!!
Batimento
Onda estacionária – primeiro harmônico
Espelhos esféricos – Simulação no Desmos
Resolução Enem – Física 2015 – q 82 cad azul
Caderno azul – 2015
questão 82 – estática
Baixe as imagens: https://www.dropbox.com/sh/41jh4ktbi0ye4n8/AAC_ahhypw8hm1_rZmhTyvHBa?dl=0
Questão completa:
Em um experimento, um professor levou para a sala de aula um saco de arroz, um pedaço de madeira triangular e uma barra de ferro cilíndrica e homogênea.
Ele propôs que fizessem a medição da massa da barra utilizando esses objetos. Para isso, os alunos fizeram marcações na barra, dividindo-a em oito partes iguais, e em seguida apoiaram-na sobre a base triangular, com o saco de arroz pendurado em uma de suas extremidades, até atingir a situação de equilíbrio.
Nessa situação, qual foi a massa da barra obtida pelos alunos?
A) 3,00 kg
B) 3,75 kg
C) 5,00 kg
D) 6,00 kg
E) 15,00 kg
Resposta: E
Resolução Enem – Física 2012 – q 55 cad azul
Caderno azul – 2012
questão 55 – estática
Baixe as imagens: https://www.dropbox.com/sh/41jh4ktbi0ye4n8/AAC_ahhypw8hm1_rZmhTyvHBa?dl=0
Questão completa:
O mecanismo que permite articular uma porta (de um móvel ou de acesso) é a dobradiça. Normalmente, são necessárias duas ou mais dobradiças para que a porta seja fixada no móvel ou no portal, permanecendo em equilíbrio e podendo ser articulada com facilidade.No plano, o diagrama vetorial das forças que as
dobradiças exercem na porta está representado em
Resolução Enem – Física 2014 – q 55 cad azul
Caderno azul – 2014
questão 55 – hidrostática/hidrodinâmica
Baixe as imagens: https://www.dropbox.com/sh/41jh4ktbi0ye4n8/AAC_ahhypw8hm1_rZmhTyvHBa?dl=0
Questão completa:
Uma pessoa, lendo o manual de uma ducha que acabou de adquirir para a sua casa, observa o gráfico, que relaciona a vazão na ducha com a pressão, medida em metros de coluna de água (mca).
Nessa casa residem quatro pessoas. Cada uma delas toma um banho por dia, com duração média de 8 minutos, permanecendo o registro aberto com vazão máxima durante esse tempo. A ducha é instalada em um ponto seis metros abaixo do nível da lâmina de água, que se mantém constante dentro do reservatório.
Ao final de 30 dias, esses banhos consumirão um volume de água, em litros, igual a
A) 69 120.
B) 17 280.
C) 11 520.
D) 8 640.
E) 2 880.
Resposta: C
Resolução Enem – Física 2012 – q 77 cad azul
Caderno azul – 2012
questão 77 – hidrostática
Baixe as imagens: https://www.dropbox.com/sh/41jh4ktbi0ye4n8/AAC_ahhypw8hm1_rZmhTyvHBa?dl=0
Questão completa:
Um consumidor desconfia que a balança do supermercado não está aferindo corretamente a massa dos produtos. Ao chegar a casa resolve conferir se a balança estava descalibrada. Para isso, utiliza um recipiente provido de escala volumétrica, contendo 1,0 litro d’água. Ele coloca uma porção dos legumes que comprou dentro do recipiente e observa que a água atinge a marca de 1,5 litro e também que a porção não ficara totalmente submersa, com 1 3 de seu volume fora d’água. Para concluir o teste, o consumidor, com ajuda da internet, verifica que a densidade dos legumes, em questão, é a metade da densidade da água, onde, $\rho_{agua} = 1\rm\; g cm^3$ . No supermercado a balança registrou a massa da porção de legumes igual a 0,500 kg (meio quilograma). Considerando que o método adotado tenha boa precisão, o consumidor concluiu que a balança estava descalibrada e deveria ter registrado a massa da porção de legumes igual a
A) 0,073 kg.
B) 0,167 kg.
C) 0,250 kg.
D) 0,375 kg.
E) 0,750 kg.
Resposta: D
Resolução Enem – Física 2012 – q 57 cad azul
Caderno azul – 2012
questão 57 – hidrostática
Baixe as imagens: https://www.dropbox.com/sh/41jh4ktbi0ye4n8/AAC_ahhypw8hm1_rZmhTyvHBa?dl=0
Questão completa:
O manual que acompanha uma ducha higiênica informa que a pressão mínima da água para o seu funcionamento apropriado é de 20 kPa. A figura mostra a instalação hidráulica com a caixa d’água e o cano ao qual deve ser conectada a ducha.
O valor da pressão da água na ducha está associado à altura
A) h1
B) h2
C) h3
D) h4
E) h5
resposta C
Dúvida Respondida
Respondendo dúvida referente à questão abaixo:
(Ufrs) Analise as afirmativas, a seguir, identificando a INCORRETA.
a) Quando um condutor eletrizado é colocado nas proximidades de um condutor com carga total nula, existirá força de atração eletrostática entre eles.
b) Um bastão eletrizado negativamente é colocado nas imediações de uma esfera condutora que está aterrada. A esfera então se eletriza, sendo sua carga total positiva.
c) Se dois corpos, inicialmente neutros, são eletrizados atritando-se um no outro, eles adquirirão cargas totais de mesma quantidade, mas de sinais opostos.
d) O pára-raio é um dispositivo de proteção para os prédios, pois impede descargas elétricas entre o prédio e as nuvens.
e) Dois corpos condutores, de formas diferentes, são eletrizados com cargas de -2$\mu$C e +1$\mu$C. Depois que esses corpos são colocados em contato e afastados, a carga em um deles pode ser -0,3$\mu$C
A dúvida é: porque o gabarito é a letra D e não E.
Indo diretamente ao ponto: os pára raios são dispositivos de proteção, porém eles não impedem a descarga atmosférica: pelo contrário, ele facilita a descarga sobre si. Ou seja, ele “atrai” o raio para que caia nele e não em outros pontos produzindo danos materiais ou imateriais (acidentes envolvendo pessoas ou animais ou mesmo plantas, como árvores). Você pode entender melhor o fenômeno buscando por “poder das pontas”
A alternativa E está imprecisa: ao dizer que dois corpos estão eletrizados com cargas Q1 e Q2 somos quase que automaticamente levados a dizer que a carga de cada um, depois de terem entrado em contato elétrico e se afastados, será a média das cargas:
$$Q_{final}=\frac{Q_1+Q_2}{2}=-0,33 \rm{\mu C}$$
que é aproximadamente o que se apresenta na alternativa. Contudo, isso só é válido se os corpos forem idênticos, caso sejam diferentes essa fórmula não vale e só é possível afirmar a carga de cada um conhecendo-se a capacitância de cada. Como isso não foi dado não podemos afirmar qual deve ser a carga de cada corpo, portanto a alternativa E está incorreta.
As demais alternativas estão corretas!
Listas Finais
Gabarito simulado Unicamp – CEC – 03/09/2016
Baixe as questões aqui!
[pdf-embedder url=”http://estudeadistancia.professordanilo.com/wp-content/uploads/2016_08_29_Unicamp_Itatiba.pdf”]
Ótica (lista – 1)
Baixe aqui!!!
Oscilações
Baixe aqui!!!
MHS e Ondas – II
Baixe aqui!!!
Ótica (lista – zero)
Baixe aqui!!!
MHS e Ondas – I
Mais duas questões: cinemática e ótica geométrica
Baixe aqui!!!
Muitas Muitas Muitas listas
Acabo de encontrar um site onde se disponibilizam listas de exercícios de física.
Estou aqui compartilhando este achado:
http://especificadefisica.com.br/
Questões extras – miscelânea
Baixe aqui!!!
Ondas Eletromagnéticas
Baixe aqui!!!
Magnetismo e Eletromagnetismo
Baixe aqui!!!
Cinemática – novo (complementar)
Baixe aqui!!!
Eletrostática
Baixe aqui!!!
Introdução ao Estudo das Ondas
Hidrostática
Baixe aqui!!!
Estática
Baixe aqui!!!
Física Moderna
Baixe aqui!!!
Energia e Potência Elétricas
Baixe aqui!!!
Link externo – Lista extra de Condutores em Equilíbrio Eletrostático
É uma lista que achei bem bacana e bem puxadinha, então vale a pena fazê-la.
Eletrodinâmica (lista 3)
Baixe aqui!!!
Eletrodinâmica (lista 2)
Baixe aqui!!!
Eletrodinâmica (lista 1)
Baixe aqui!!!
Eletrodinâmica (lista zero)
Baixe aqui!!!
CIRCUITOS COM CAPACITORES
DINÂMICA – PARTE VIII
Baixe mais listas de exercícios: só clicar na categoria desejada no final do post.
DINÂMICA – PARTE VII
CINEMÁTICA ESCALAR – COMPLEMENTO
CINEMÁTICA ESCALAR – COMPLEMENTO!
Baixe mais listas já: só clicar na categoria correspondente nos comentários abaixo.
Resolução da AFA 2016/2017 – Física
Resolução em andamento…
210 questões comentadas de questões para concursos
https://drive.google.com/file/d/0B-IWDWLMMNo1Undrc3hGa25XZDA/view
Encontrei este link compartilhado no face. O material é do site http://www.matematicaprapassar.com.br/
Resolução da AFA 2012/2013 – Física
UFU 2014 2 1 FASE vestibular de inverno
Resolução da prova UFTM 2013 INVERNO FÍSICA
ITA 2007 Q17 Eletrodinâmica Delta Estrela
ITA Física – 2008
Resolução da UFTM 2013 INVERNO segunda fase Área da Saúde
Ita 2014 – Física – Questão do Balde de Newton
Fuvest – Física primeira Fase – 2014
ResOnline: AFA Física 2005
Resoluções Online e objetivo do site
Aqui vão alguns links úteis:
- Listas de Exercícios: Tag Lista de Exercícios
- Meu canal do youtube: youtube.com/professordanilo
- Site pessoal com meus contatos, agenda, currículo, etc.professordanilo.com
Hidrostática
DINÂMICA – PARTE VI
DINÂMICA – PARTE V
Vamo que vamo… Quinta lista de exercício de dinâmica para baixar.
OBS: Publiquei errado esta lista, daí a re-publiquei para ficar numa sequência cronológica. A lista iv de Dinâmica é nova.
DINÂMICA – PARTE IV
Questões de Física de Portugal
Achei, quase que por acidente, um arquivo com diversas questões de física de níveis semelhantes ao que costuma cair nos vestibulares aqui do Brasil.
http://repositorioaberto.uab.pt/bitstream/10400.2/2343/1/caderno_exerciciosFisica.pdf
Vale a pena conferir, pois também tem resolução no final.
A UAB é a Universidade Aberta que disponibiliza arquivos em seu site (http://repositorioaberto.uab.pt). Lá há muito material e de diversas áreas.
Listas Desafio
Para os que gostam de física e topam aqueles exercícios realmente difíceis, tipo Ita-Ime, vai o link de um site que contém vários destes exercícios:
http://dadosdedeus.blogspot.com.br/
É um bom site, com materiais muito bons, pena que o seu proprietário parou de alimentá-lo, pelo menos é o que parece, pois há anos que não há novos posts.
DINÂMICA – PARTE III
Mais uma lista para baixar e se divertir: download de exercícios de mecânica disponível.
CONDUTOR EM EQUILÍBRIO ELETROSTÁTICO
DINAMICA – PARTE II
Mais de Cinemática
Pretendo fazer duas publicações semanais de listas de exercícios. Adiantei algumas publicações, pois estava há meses sem postar nenhuma lista.
Pretendo fazer postagens aos sábados e quartas. Tentei agendar a publicação para não correr o risco de não conseguir publicar, mas não funcionou o agendamento, então sempre que achar que não conseguirei fazer as postagens no dia correto, vou adiantar a postagem. Assim, esta lista seria postada na próxima quarta feira, dia 15/06/2016.
Aproveito para deixar uma dica: clique abaixo, no fim deste post, na categoria “listas vestibular” para ter acesso à todas as listas que já postei aqui, incluindo as do ano passado.
DINÂMICA – PARTE I
CINEMÁTICA ESCALAR
Termologia
Termometria
Aproveite um material teórico que consegui desenvolver sobre termometria:
http://professordanilo.com/teoria/aula301_ESCALAS.html
Teorema de Arquimedes
Baixe uma lista de empuxo!!!
Download gratuito, independente sem identificação. Conhecimento tem que ser disseminado!
Cinemática
Por pedido de usuários do site, estou me esforçando para voltar a colocar listas para download em meu site. Vai a primeira:
Fico feliz e grato ao mesmo tempo, por ter pessoas utilizando meu trabalho.
Em breve, organizarei um link para baixar todas as listas que já postei em meu site com um único link.
Gabarito Simulado
Lista 2 – Eletromag – 2 sem 2016 – Q1. Uma partícula carregada com carga $q$…
Q1. Uma partícula carregada com carga q, move-se ao longo do eixo z com velocidade constante v. Suas coordenadas são
$$x(t)=0,\;\;\;\;\;y(t)=0,\;\;\;\;\;,z(t)=vt$$
Prove que os potenciais $$\phi$$ e A, no calibre de Lorenz, é
$$\phi=\frac{q}{\sqrt{\left(1-\frac{v^2}{c^2}\right)\left(x^2+y^2\right)+\left(z-vt\right)^2}},\;\;\;\;\;\boldsymbol{A}=\frac{\boldsymbol{v}}{c}\phi$$
Note que a solução é dada apenas pelas variáveis x, y e z-vt. (Uma
partícula em movimento uniforme não é muito diferente de uma partícula
em repouso).
Lista 2 – Eletromag – 2 sem 2016 – Q2. Calcule o campo elétrico e…
Q2. Calcule o campo elétrico e magnético do problema acima.
Lista 2 – Eletromag – 2 sem 2016 – Q3. Qual comprimento e a direção dos eixos da…
Q3. Qual comprimento e a direção dos eixos da elipse de polarização em função da amplitude complexa $$\boldsymbol{E}_0$$ do campo elétrico.
Lista 2 – Eletromag – 2 sem 2016 – Q4. Determine o movimento de uma carga…
Q4. Determine o movimento de uma carga em um campo de uma onda polarizada circularmente. (Determine a trajetória da partícula e o momento da mesma.)
1. Para um átomo de hidrogênio…
Para um átomo de hidrogênio, temos que o potencial eletrostático (uma média temporal), é:
$$\phi=\frac{q}{a\pi\varepsilon_0}\frac{e^{-\alpha r}}{r}\left(1+\frac{\alpha r}{2}\right)$$
onde $q$ é a magnitude da carga elétrica, e $\alpha^{-1}=a_0/2, onde $a_0$ é o raio de Bohr. Encontre qual a distribuição de carga que produz este potencial, e interprete seu resultado físico. (Dica: A distribuição de carga, terá dois termos, um contínuo e outro discreto.)
Esta estou ainda tentando resolver…
2. Verifique as identidades:
Verifique as identidades:
- $$\vec A \times (\vec B \times \vec C)+\vec B \times (\vec C \times \vec A)+\vec C \times (\vec A \times \vec B)=0$$
- $$\vec\nabla\times (\vec A\times \vec B)=\vec A\times (\vec\nabla\times\vec B)-\vec B\times(\vec\nabla\times\vec A) -(\vec A\times\vec\nabla)\times\vec B+(\vec B \times\vec\nabla)\times\vec A$$
- $$\vec\nabla\times(\lambda\vec B\times\vec A)=\lambda\left(\vec B\cdot(\nabla\times\vec A)-\vec A\cdot(\vec\nabla\times\vec B)\right) -(\vec A\times \vec B)\cdot\vec\nabla\lambda$$
Em resolução…
3. Dada a equação de Laplace para o…
Dada a equação de Laplace para o potencial eletrostático em 2 dimensões, explique por que ela não admite soluções estáveis.
Usando um argumentos puramente físicos:
$$\nabla^2\phi=0\Leftrightarrow \vec \nabla \cdot \vec E = 0$$
Isto é, estamos estudando pontos do espaço onde não existem cargas. Assim, seja um distribuição discreta de $n$ cargas cada uma com carga $q_i$. Analisando duas a duas, por exemplo, as cargas $q_i$ e $q_j$, elas nunca poderão estar em equilíbrio, pois se repelirão se tiverem mesmo sinal ou se afastarão se forem de sinais opostos (lembre-se de que estamos estudando estas cargas duas a duas).
Para melhorar este argumento: vamos imaginar o espaço vazio e nele colocamos uma carga $q_1$; quando colocamos uma segunda carga $q_2$ não existirá posição de equilíbrio estável; colocando agora $q_3$, também não haverá posição de equilíbrio estável, e assim por diante.
OBS: na verdade, não respondi ainda de forma satisfatória esta questão. Pensei, por exemplo, em duas cargas com mesma carga. A linha que conecta ambas as cargas não teria um potencial mínimo em seu ponto médio? Isso não contraria não haver pontos de mínimo ou máximo? Onde está o erro?
4. A partir das equações de Maxwell, prove que…
A partir das equaçõeses de Maxwell, prove que tanto o campo elétrico como o campo magnético, satisfazem uma equação de ondas, longe de cargas elétricas.
Resolução já feita em post anterior. Clique aqui para ver.
5. Uma carga $e$ move-se sobre a influência…
Uma carga $e$ move-se sobre a influência dos campos $\vec E$ e $\vec B$ uniformes, no vácuo. Assuma que $\vec E \cdot \vec B = 0$ e $\vec v \cdot \vec B = 0$. A que velocidade a carga move-se sem aceleração? Qual a sua velocidade quando $|\vec E | = |\vec B|$?
Não foi dito no enunciado que o capo elétrico e magnético são estáticos no tempo, isto é, são campos uniformes, mas poderiam ser variáveis. Podemos eliminar esta possibilidade usando duas equações de Maxwell. São elas:
$$\vec \nabla \times \vec E = -\frac{\partial \vec B}{\partial t}$$
$$\vec \nabla \times \vec B = \mu_0 \varepsilon_0\frac{\partial \vec E}{\partial t}$$
Consideramos o vácuo e que, portanto, a densidade de corrente $\vec J = 0$.
Com os dados do enunciado, podemos escolher, sem perda de generalidade, os seguintes vetores para o campo elétrico, magnético e velocidade:
$$\vec E = E \hat i$$
$$\vec B=B \hat j$$
$$\vec v = v_x \hat i+v_z \hat k$$
Note que isto satisfaz $\vec E \cdot \vec B = 0$ (campos magnéticos e vetoriais perpendiculares), $\vec v \cdot \vec B$ (velocidade perpendicular ao campo magnético). Calculando a força de Lorentz:
$$\vec F = q \left ( \vec E + \vec v \times \vec B \right )$$
Vamos às perguntas. Primeira parte:
A que velocidade a carga move-se sem aceleração?
Façamos $\vec F=0$:
$$0 = q \left ( \vec E + \vec v \times \vec B \right )\Rightarrow$$
$$0=E\hat i +(0-v_z B)\hat i+(0-0)\hat j + (v_x B -0)\hat k$$
$$\left\{\begin{matrix}
0&=&E-v_z B \\
0&=&v_x B
\end{matrix}\right.\Rightarrow$$
$$\left\{\begin{matrix}
v_z=\frac E B \\
v_x =0
\end{matrix}\right.$$
Ou seja:
$$\boxed{\vec v=\frac E B \hat k}$$
Segunda parte do enunciado:
Qual a sua velocidade quando $|\vec E | = |\vec B|$?
Voltemos à equação de Lorentz:
$$\vec F = q \left ( \vec E + \vec v \times \vec B \right )\Rightarrow$$
$$m \vec a=E\hat i +(0-v_z B)\hat i+(0-0)\hat j + (v_x B -0)\hat k$$
$$\left\{\begin{matrix}
m \ddot x = q(E -\dot z B)\;\;\;\;\;\;\;\;\;\;\;\;eq.(1)\\ \ddot y=0\;\;\;\;\;\;\;\;\;\;\;\;\;\;\;\;\;\;\;\;\;\;\;\;\;\;\;\;\;\;eq.(2)\\
m \ddot z = q\dot x B\;\;\;\;\;\;\;\;\;\;\;\;\;\;\;\;\;\;\;\;\;\;eq.(3)
\end{matrix}\right. $$
Integrando no tempo, assumindo $t_0 =0$ e velocidades iniciais com subíndice $0$:
$$\left\{\begin{matrix}
\dot x = \frac q m (Et-zB)+v_{0x}\;\;\;\;\;\;eq.(4)\\
\dot y = v_{0y}\;\;\;\;\;\;\;\;\;\;\;\;\;\;\;\;\;\;\;\;\;\;\;\;\;\;\;\;\;\;eq.(5)\\
\dot z=\frac q m x B +v_{0z}\;\;\;\;\;\;\;\;\;\;\;\;\;\;\;\;\;\;eq.(6)
\end{matrix}\right.$$
Substituindo (6) em (1):
$$m\ddot x=q\left ( E-\frac q m x B ^2 -v_{0z}B\right )\Rightarrow \ddot x=-\frac {q^2}{ m^2} B^2 x+ \frac q m \left(E-v_{0z}B\right )$$
A solução da parte homogênea é uma função periódica, isto é:
$$x_{homo}=x_M \sin \left(\frac{qB}{m}t\right)$$
Para encontrar a solução geral, temos que somar uma constante, isto é, $$x=x_{homo}+C$$ Derivando duas vezes e jogando na equação diferencial de $x$ temos:
$$-\frac {q^2B^2}{ m^2}x_M\sin\left(\frac{qB}{m}t\right)=-\frac {q^2B^2}{ m^2} x_M\sin\left(\frac{qB}{m}t\right) -\frac {q^2B^2}{ m^2} C+ \frac q m \left(E-v_{0z}B\right )\Rightarrow$$
$$\frac {q^2B^2}{ m^2} C= \frac q m \left(E-v_{0z}B\right )\Rightarrow C=\frac {m}{qB}\left(E-v_{0z}B\right )$$
$$\therefore\boxed{x=x_M \sin \left(\frac{qB}{m}t\right)+\frac {m}{qB^2}\left(E-v_{0z}B\right )}$$
Fazendo o mesmo procedimento, mas agora substituindo (4) em (3), obtemos:
$$\ddot z=-\frac {q^2B^2}{ m^2}z+\frac {q^2BE}{ m^2} t+ qBv_{0x}$$
A solução será do tipo:
$$x=x_{homo}+C_1 t+C_2 $$
sendo $C_1$ e $C_2$ duas constantes. Derivando duas vezes, substituindo nesta equação, usando a identidade de polinômios obtemos $C_1$ e $C_2$ e a solução final, que é:
$$\boxed{z=z_M \sin \left(\frac{qB}{m}t\right)-\frac {q^2BE}{m^2}t-qBv_{0x}}$$
Assim, a velocidade em função do tempo será dada pela derivada estas posições, ou seja:
$$v=-v_{0x}\cos\left(\frac{qB}{m}t\right) \hat i + v_{oy} \hat j-\left(v_{0z} \cos \left(\frac{qB}{m}t\right) +\frac {q^2BE}{m^2} \right)\hat k$$
Notas de aula de eletromag
Aulas de eletromag.
Baixe as notas de aula aqui:
https://www.dropbox.com/s/18aawin8ef96re7/Eletromag.pdf?dl=0
Aceleração da gravidade próxima à superfície da Terra
Em geral, temos duas fórmulas para calcular a força gravitacional:
$$P=mg$$
e
$$F=\frac{GMm}{d^2}$$
Mas quais as diferenças e semelhanças entre elas? Na verdade, ambas são totalmente equivalentes, pois se considerarmos uma região próxima à da Terra, podemos assumir que a gravidade é constante, assim, igualando as duas forças (pois são uma única força), temos:
$$mg=\frac{GMm}{d^2}\Rightarrow g=\frac{GM}{d^2}$$
Se $d$ for o raio da Terra, temos o valor da gravidade na superfície do planeta.
Mas para deixar esta ligação entre o que vemos quando estudamos fenômenos na superfície da Terra e a Gravitação Universal, vamos tomar o seguinte exemplo: usando as equações da gravitação universal determine a equação da variação da energia potencial de um corpo na superfície da Terra ao ser levado de um ponto à outro sendo este último à uma altura $h$ acima do primeiro. Assuma que esta altura é muito menor que o raio da Terra.
Lembrando que a energia potencial gravitacional na gravitação universal é dada por:
$$U=-\frac{GMm}{d}$$
a variação, ao ir do ponto mais baixo para o mais alto, será:
$$\Delta U=-\frac{GMm}{R+h}-\left(-\frac{GMm}{R}\right)=GMm\left(\frac{1}{R}-\frac{1}{R+h}\right)\Rightarrow$$
$$\Delta U=GMm\left(\frac{R+h-R}{R(R+h)}\right)=GMm\left(\frac{h}{R(R+h)}\right)$$
Temos agora um resultado interessante, pois $R+h\approx R$ pois $h<<R$. Além disso vimos que
$$g=\frac{GM}{R^2}$$
na superfície da Terra. Portanto:
$$\Delta U\approx GMm\left(\frac{h}{R^2)}\right)$$
Ou seja:
$$\Delta U\approx mgh$$
Material de Física online
Material online e gratuito. Muito bom e tem de diversos assuntos da física.
https://www.ufpe.br/fontana/
Equações de Maxwell e equação da onda eletromagnética
Como chegar na equação da onda usando as equações de Maxwell?
Primeiro vamos relembrar a equação da onda: $$\frac{1}{v^2}\frac{\rm d^2 Y}{\rm d t^2}=\nabla ^2 Y$$
Sendo $$v$$ a velocidade de propagação da onda.
Vamos escrever as equações de Maxwell:
- $$\vec \nabla \cdot \vec E = \frac{\rho}{\epsilon_0}$$
- $$\vec \nabla \times \vec E=-\frac{\partial \vec B}{\partial t}$$
- $$\vec\nabla\cdot\vec B=\vec 0$$
- $$\vec\nabla\times\vec B=\mu_0\vec j+\mu_0 \epsilon_0 \frac{\partial \vec E}{\partial t}$$
Vamos precisar de algum conhecimento de calculo vetorial. Mas a propriedade mais importante é a que se segue:$$\vec\nabla\times(\vec\nabla\times\vec A)=\vec\nabla ( \vec\nabla \cdot A)-\nabla^2\vec A$$
Para começar, vamos aplicar o rotacional na segunda equação de Maxwell:
$$\vec\nabla\times(\vec\nabla\times\vec E)=\vec\nabla ( \vec\nabla \cdot E)-\nabla^2\vec E =-\vec\nabla\times\frac{\partial \vec B}{\partial t}$$
Pela primeira equação, temos:
$$\vec\nabla \left(\frac{\rho}{\epsilon_0}\right)-\nabla^2\vec E =-\frac{\partial }{\partial t}(\vec\nabla\times\vec B)$$
Se estivermos estudando um ponto distante de qualquer carga, isto é, se estivermos estudando apenas a relação entre a variação do campo magnético com a alteração do campo elétrico, podemos considerar que não existe cargas no ponto de estudo e portanto $$\vec\nabla \left(\frac{\rho}{\epsilon_0}\right)=\vec 0$$ Assim:
$$\nabla^2\vec E =\frac{\partial }{\partial t}(\vec\nabla\times\vec B)$$
Usando agora a quarta equação de Maxwell, temos:
$$\nabla^2\vec E =\frac{\partial }{\partial t}\left(\mu_0\vec j+\mu_0 \epsilon_0 \frac{\partial \vec E}{\partial t}\right)$$
Mais uma vez, se estivermos em um ponto distante de qualquer carga, a densidade de corrente também é nula: $$\vec j = \vec 0$$ Portanto:
$$\nabla^2\vec E =\frac{\partial }{\partial t}\left(\mu_0 \epsilon_0 \frac{\partial \vec E}{\partial t}\right)=\mu_0 \epsilon_0 \frac{\partial^2 \vec E}{\partial t^2}$$
Comparando com a equação da onda:
$$\frac{1}{v^2}\frac{\rm d^2 Y}{\rm d t^2}=\nabla ^2 Y$$
$$\mu_0 \epsilon_0 \frac{\partial^2 \vec E}{\partial t^2}=\nabla^2\vec E $$
Vemos que a velocidade da “onda elétrica” ve é $$v_e^2=\frac{1}{\mu_0 \epsilon_0}$$
Assim, podemos reescrever a equação acima:
$$\frac{1}{v_e^2} \frac{\partial^2 \vec E}{\partial t^2}=\nabla^2\vec E $$
Usando agora este mesmo processo para calcular a velocidade da “onda magnética” vm, começamos tomando o rotacional do rotacional do campo magnético:
$$\vec\nabla\times(\vec\nabla\times\vec B)=\vec\nabla\times\left(\mu_0\vec j+\mu_0 \epsilon_0 \frac{\partial \vec E}{\partial t}\right)\Rightarrow$$
$$\vec\nabla\times(\vec\nabla\times\vec B)=\mu_0\vec\nabla\times \vec j+\mu_0 \epsilon_0 \frac{\partial }{\partial t}\left(\vec\nabla\times\vec E\right)$$
Novamente, tomando $$\vec j =\vec 0$$ e usando a segunda equação de Maxwell:
$$\vec\nabla\times(\vec\nabla\times\vec B)=\mu_0 \epsilon_0 \frac{\partial }{\partial t}\left(-\frac{\partial \vec B}{\partial t} \right)=-\mu_0\epsilon_0\frac{\partial^2 \vec B}{\partial t^2}$$
Agora, vamos trabalhar o lado esquerdo da equação anterior:
$$\vec\nabla\times(\vec\nabla\times\vec B)=\vec\nabla(\vec\nabla\cdot \vec B)-\nabla^2\vec B=-\nabla^2\vec B$$
Note que a última passagem se deve a terceira equação de Maxwell. Portanto:
$$-\nabla^2\vec B=-\mu_0\epsilon_0\frac{\partial^2 \vec B}{\partial t^2}$$
Esta é a equação da “onda magnética”:
$$\mu_0\epsilon_0\frac{\partial^2 \vec B}{\partial t^2}=\nabla^2\vec B\Rightarrow$$
$$\frac{1}{v_m^2}\frac{\partial^2 \vec B}{\partial t^2}=\nabla^2\vec B$$
Observe que as ondas “magnéticas” e “elétricas” possuem a mesma velocidade:
$$v_e^2=v_m^2=\frac{1}{\mu_0 \epsilon_0}$$
Isto sugere que as ondas elétricas e magnéticas se propagam juntas formando a onda eletromagnética de velocidade c=ve=vm. Portanto, podemos escrever as equações da onda para o campo magnético e elétrico como se segue:
$$\frac{1}{c^2}\frac{\rm d^2 \vec E}{\rm d t^2}=\nabla ^2 \vec E$$
$$\frac{1}{c^2}\frac{\rm d^2 \vec B}{\rm d t^2}=\nabla ^2 \vec B$$
$$\rm{sendo} \;\;\;\;\;\;c^2=\frac{1}{\mu_0 \epsilon_0}$$
Note que trocamos as derivadas parciais por derivadas totais sem prejuízo algum.
Os dois teoremas de Helmholtz
Resolução questão 8 AFA – Física 2002
Mais uma dúvida respondida:
Teria como resolver está questão?
(AFA 2002) Um avião reboca dois planadores idênticos de massa \(m\), com velocidade constante. A Tensão no cabo(II) é \(T\). De repente o avião desenvolve uma aceleração a. Considerando a força de resistência do ar invariável , a tensão no cabo (I) passa a ser
a) \(T+m\cdot a\)
b) \(T+2m\cdot a\)
c) \(2T+2m\cdot a\)
d) \(2T+m\cdot a\)
Obs: desculpe mas não consegui o desenho.
Olá, achei a questão.
http://www.futuromilitar.com.br/portal/attachments/article/17/2002-AFA-Fisica.pdf
É a número 8.
Primeiro vamos à figura:
Se os planadores são idênticos e se movem com velo
cidade constante, então a força de resistência do ar é igual em ambos e vale também \(T\) (note que o avião II é o de trás e está sujeito às forças peso e de sustentação, que não nos interessa no problema, e a tração e o atrito com o ar, que devem ser iguais para que a resultante seja nula).
Como o fio I transpor ambos os aviões, a tração neste fio deve ser de \(2T\) (para anular o efeito do atrito de ambos os planadores).
Se o avião adquire aceleração a, então o fio I deverá fornecer uma força adicional \(F=2m\cdot a\) sendo \(m\) a massa de cada planador. Isso porque a força de atrito é invariável, logo o fio deve manter a força inicial e acrescentar \(F\), pois o fio I quem “puxa” ambos os planadores.
Espero que tenha entendido: note que o fio I é o responsável por acelerar ambos os planadores.
Resposta: C
Adendo:
Na situação inicial, a tensão no cabo II é \(T\), conforme desenho a seguir.
Se pensarmos apenas no planador de trás, a resultante sobre ele é zero (aceleração nula), assim, sobre ele existe uma força de atrito conforme desenho abaixo (só do planador de trás).
Com isso podemos ver que, se a resultante no avião de trás for zero, então a força de atrito do ar só pode ser igual à de tração: $$F_{at}=T$$
Se os dois planadores são idênticos, então a força de resistência do ar em ambos também são idênticos.
Vamos agora pensar nos dois aviões como sendo um corpo só, pois o fio I quem puxa ambos, então podemos fazer isso sem prejuízo algum. Vou representar por um retângulo apenas.
Observe que estamos representando os dois aviões como sendo apenas um corpo. Agora, ainda na situação inicial, podemos afirmar que a resultante é nula. Ou seja, a tração no fio I deve anular as forças de atrito em ambos os planadores. Vamos de novo ao esquema:
Como se \(T=F_{at}\Rightarrow 2T=2F_{at}\), podemos redesenhar da seguinte forma:
Isso porque não foi dada nenhuma informação sobre a força de atrito, só que a tração valia \(T\).
Agora surge uma nova situação em que o sistema é acelerado. Assim, surge uma tração no fio I
Voltando para a representação dos dois planadores como sendo o quadrado dos esquemas anteriores, temos:
Agora sim, vamos usar a segunda lei de Newton. Você deve se lembrar que a resultantes das forças (no caso, a diferença dos módulos \(F_{res}=T’-2T\)) deve ser igual à massa do sistema acelerado vezes a aceleração \(a\): $$F_{res}=m\cdot a$$
A massa total no entanto é \(2m\), assim usando a segunda lei de Newton: $$F_{res}=2m\cdot a\Rightarrow T’-2T=2m\cdot a\Rightarrow$$
$$T’=2T+2m\cdot a$$
Aulas Online de Eletrodinâmica
Achei vídeo aulas no youtube do livro do Grifths de Eledodinâmica
Aula 1 de eletrodinâmica
Sejam $$\vec\nabla\times\vec A = \vec C\;\;\;\;\;\;\;\;(eq.01)$$
$$\vec\nabla\cdot\vec A = S \;\;\;\;\;\;\;\;(eq.02)$$
Por consistência $\vec\nabla \cdot \vec C =0$. Para que $\vec A$ seja único, temos que $\vec A$ pode ser escrito como:
$$\vec A = -\nabla \phi +\vec\nabla \times \vec F\;\;\;\;\;\;\;\;(eq.03)$$
onde $$\phi=\frac{1}{4\pi}\int\frac{S(\vec r’)}{r}\rm {d \tau}’\;\;\;\;\;\;\;\;(eq.04)$$ e $$\vec F=\frac{1}{4\pi}\int\frac{\vec{C}(\vec r’)}{r}\rm {d \tau}’\;\;\;\;\;\;\;\;(eq.05)$$
Vamos verificar se estas duas últimas relações satisfazem as condições iniciais para o campo vetorial $\vec A$.. Primeiro, vejamos para o divergente:
$$\vec\nabla\cdot\vec A =\vec\nabla\cdot( -\nabla \phi +\vec\nabla \times \vec F) \Rightarrow$$
$$\vec\nabla\cdot\vec A =-\vec\nabla\cdot\nabla \phi +\vec\nabla\cdot(\vec\nabla \times \vec F) \Rightarrow$$
Note que $\vec\nabla\cdot(\vec\nabla \times \vec F)=0$ e que $\vec\nabla\cdot\nabla\phi=\nabla^2\phi$ (Laplaciano de $\phi$). Assim:
$$\vec\nabla\cdot\vec A =-\nabla^2 \phi $$ Substituindo $\phi$:
$$\vec\nabla\cdot\vec A =-\nabla^2 \phi =-\nabla^2 \frac{1}{4\pi}\int\frac{S(\vec r’)}{r}\rm {d \tau}’=-\frac{1}{4\pi}\int S(\vec r’)\nabla^2\left( \frac{1}{r}\right )\rm {d \tau}’\Rightarrow$$
$$\vec\nabla\cdot\vec A =-\frac{1}{4\pi}\int S(\vec r’){\nabla^2}’\left( \frac{1}{r}\right )\rm {d \tau}’$$
Lembrando que $r=\sqrt{(x-x’)^2+(y-y’)^2+(z-z’)^2}$ e que $\nabla^2\left( \frac{1}{r}\right )=4\pi\delta(\vec r -\vec r’)$. Assim:
$$\vec\nabla\cdot\vec A =-\int S(\vec r’)\delta(\vec r-\vec r’)\rm {d \tau}’=\int S(\vec r’)\delta(\vec r’-\vec r)\rm {d \tau}’=S(\vec r’ = \vec r) = S$$
Observe a mudança de sinal da integral quando invertemos $\vec r$ com $\vec r’$. Isto ocorre porque o delta de Dirac é em três dimensões, isto é:
$$\delta (\vec r – \vec r’) =\delta (x – x’) \cdot\delta (y – y’) \cdot\delta (z – z’)\Rightarrow$$
$$\delta (\vec r – \vec r’) =\left ( -\delta (x’ – x)\right )\cdot\left (-\delta (y’- y)\right )\cdot\left (-\delta (z’ – z)\right )$$
$$\delta (\vec r – \vec r’) =-\delta (\vec r’ – \vec r) $$
Essa é a primeira parte. Falta agora demonstrar que as equações 05 e 04 em 03 satisfaz 01 (mostramos que satisfazem 02).
…
Resolução da prova da AFA – Física 2012/2013
Abaixo, a playlist com os vídeos de resolução das questões da prova da AFA de 2013 (ano de aplicação: 2012).
Bons estudos galera!
Dúvida: questão AFA – 2014
O seguinte comentário foi postado em Pergunte ao Professor Danilo por Dirlei santos:
58 – Um estudante montou um experimento com uma rede de difração de 1000 linhas por milímetro, um laser que emite um feixe cilíndrico de luz monocromática de comprimento de onda igual a m 4.10−7 e um anteparo, conforme figura abaixo.
O espectro de difração, observado no anteparo pelo estudante, foi registrado por uma câmera digital e os picos de intensidade apareceram como pequenos pontos
brilhantes na imagem.
Nessas condições, a opção que melhor representa a imagem do espectro de difração obtida pelo estudante é:
a) . . .
b) . . . .
c) . . . . .
d) . . . . . . .
Não entendi essa questão, teria como me explicar ? Fica a vontade que eu gosto de física, vou tentar entender ao máximo.
Demorei um pouco para responder porque não queria colocar a resolução apenas com a fórmula: pensei em explicar o que está acontecendo.
Primeiramente, vamos ao que é rede de difração: imagine uma placa com vários cortes ao longo delas, todos paralelos entre si. Os cortes têm largura pouco maior que o comprimento de onda da onda incidente. Um exemplo disso é o cd (ou dvd e o blu-ray). Veja a foto abaixo com um experimento feito em casa com laser verde e um cd sem a parte prateada.
Acima, um pedaço de CD sem a parte metálica. Abaixo o pedaço de CD fixo em um prendedor de papel.
Ao passar o laser por ele, o que acontece?
Os pontos que você vê é a imagem de difração da rede que existe no cd. Usei o laser verde de comprimento de onda de 532 nm, assim, além de resolver o exercício vamos calcular a distância entre duas linhas no cd. Abaixo, a distância da rede (cd) ao anteparo (parede).
Vamos ao exercício.
Se procurar a solução na internet vai ver que se usam a fórmula
$$d \; \rm{sen} \theta = m \lambda $$
Vamos demonstrar esta fórmula.
Primeiro, você deve saber um pouco sobre interferência de ondas. Lembra-se que duas ondas emitidas por duas fontes em fase (em fase quer dizer que quando uma onda produzida está “subindo”, a outra também está, e quando está “descendo”, a outra também está) quando as duas se encontram pode haver interferência construtiva e destrutiva?
Se a diferença entre as distâncias percorridas por ambas as ondas for um múltiplo inteiro do comprimento de onda \(\lambda\) então ocorrerá uma interferência construtiva. É importante você saber do que estou falando para entender o restante! Se não souber, pode perguntar.
Vamos lá: abaixo está representado o perfil da rede de difração que estamos estudando:
À esquerda está representado o laser e à direita os pontos de máximos (onde ocorre interferência construtiva). Cada fenda na rede se comporta como se fosse uma fonte emitindo uma onda em fase. Vamos dar um “zoom” na rede e analisar um raio de luz que sai de cada fenda:
Na figura estão representados os raios que saem da rede e atingem o ponto onde ocorre o primeiro máximo de interferência, isto é, o primeiro ponto brilhante contado do centro para fora, mas desconsiderando o máximo central.
Como a distância entre as fendas d é muito pequena comparada com a distância entre a rede e o anteparo podemos considerar os raios que saem das fendas como paralelos. Na figura à direita está representado um trecho da rede onde está sendo mostrado a distância d entre duas fendas e a diferença de caminho entre dois raios consecutivos, que é dada por \(d\;\rm{sen} \theta\). Assim, temos a fórmula, pois a diferença de caminho deve ser um múltiplo inteiro (que chamaremos de \(m\)) de \(\lambda\):
diferença de caminho = número inteiro vezes comprimento de onda \(\Rightarrow\)
$$d \; \rm{sen} \theta = m \; \lambda.$$
Note que o enunciado nos deu a quantidade de linhas por milímetro, assim sabemos que a distância entre cada fenda é:
$$d=\frac{1\; \rm{mm}}{1000}=1\cdot 10^{-6}\;\rm m.$$
A pergunta é quantos máximos o estudante enxerga no anteparo. Para que apareça um ponto brilhante na parede, é necessário que \(\theta < 90^o\), pois se \(\theta > 90^o\) a luz foi refletida. Assim, para a condição de \(\theta = 90^o\) temos:
$$d \; \rm{sen} \theta = m \; \lambda \Rightarrow$$
$$1\cdot 10^{-6}\;\rm{sen}90^o=m\cdot 4\cdot 10^{-7}\Rightarrow$$
$$m=\frac{10}{4}\Rightarrow$$
$$m=2,5.$$
Como \(m\) deve ser inteiro, devemos arredonda-lo para menos, pois \(m = 3\) implica em \(\theta > 90^o\). Assim, temos que \(m = 2\).
Ou seja, estamos falando do segundo máximo, sem contar o central. Como a imagem é simétrica, temos mais dois pontos do outro lado, isto é, temos 5 pontos de máximos.
$$\rm{Resposta\;C}.$$
Voltando ao nosso exemplo, que montei com um CD, você deve ter reparado que apareceram apenas três pontos. Mesmo aproximando o CD da parede o número não aumenta.
Vamos tentar calcular o número de linhas por unidade de comprimento do CD?
Por trigonometria, pelo desenho anterior, vemos que
$$\rm{tg}=\frac{y}{D}$$
Como em nosso experimento \(m = 1\), \(y=7\;\rm{cm}\) e \(D=17\;\rm{cm}\), podemos montar o seguinte sistema:
$$\left\{\begin{matrix}
d\;\rm{sen}\theta=m\;\lambda\\
\rm{tg}\theta=\frac{y}{D}
\end{matrix}\right.
\Rightarrow
\left\{\begin{matrix}
d\;\rm{sen}\theta=1\cdot532\cdot10^{-9}\\
\rm{tg}\theta=\frac{7}{17}
\end{matrix}\right.
\Rightarrow $$
$$\left\{\begin{matrix}
d\;\rm{sen}\theta=532\cdot10^{-9}\\
\theta=22,38^o
\end{matrix}\right.$$
O ângulo eu descobri usando uma calculadora científica. Assim, substituindo o resultado da equação de baixo na equação de cima e usando uma calculadora científica, temos:
$$d\;\rm{sen}22,38^o=532\cdot10^{-9}\Rightarrow d\cdot0,381=532\cdot10^{-9}\Rightarrow $$
$$d=1,397\cdot10^{-6}\;\rm m$$
Ou seja, quase 1,4 \(mu\;\text{m}\) entre uma ranhura e outra.
O número de ranhuras por milímetro é \(\frac{1}{d}\) sendo d em milímetro, ou seja:
$$\frac{1}{1,4\cdot 10^{-3} \;\rm{mm}}=714 \; \rm{ranhuras}\;\rm{por}\;\rm{mm}$$
Segundo a literatura, o valor é de 625 ranhuras por mm. Não está tão longe assim para um experimento tão simples, feito com régua, em casa.
Vamos voltar ao desenho anterior.
Muitas vezes a seguinte aproximação pode ser feita:
$$\rm{sen}\theta\approx\rm{tg}=\frac{y}{D}$$
Se assim for, podemos reescrever o sistema anterior tornando-o mais simples:
$$\left\{\begin{matrix}
d\;\rm{sen}\theta=m\;\lambda\\
\rm{sen}\theta\approx\frac{y}{D}
\end{matrix}\right.
\Rightarrow$$
$$d=\frac{m\;\lambda\;D}{y}$$
UESB 2015 – Cad 3
Resposta à dúvida postada por felipe em :
Sobre a dúvida: “eu sempre confundo funcao de estado com calor e trabalho . me explique de uma forma mais facil por favor .”, vamos lá.
Função de estado, de forma mais ou menos simplificada, são as variáveis que depende do estado (situação atual do gás, por exemplo). Digamos que você tenha duas amostras de gás à mesma temperatura, com o mesmo volume e mesma pressão. Concorda que a pressão, temperatura e volume são variáveis (grandezas físicas) que não dependem de como você as obteve? Isso seria uma variável de estado!
Melhorando o exemplo: digamos que você aqueça o gás e o expanda, depois o comprima e o faça esfriar até a temperatura inicial. A pressão voltará a situação inicial! Logo estas três grandezas são variáveis de estado. Além delas, uma grandeza um pouco abstrata, a entropia, também é variável de estado.
Calor seria uma energia térmica que você injeta no sistema, por exemplo, acendendo uma chama próxima à um reservatório com o gás em estudo. Fornecendo calor ao gás, você fornece energia à ele.
Há outra forma de fornecer ou retirar energia do sistema sem dar calor. Esta forma é através do trabalho. Por exemplo: se você pegar uma seringa vazia, puxar o êmbolo para enche-la de ar, tapar a saída e empurrar o êmbolo com força o gás sofrerá um pequeno aquecimento. Mas olha que interessante: você aqueceu o gás sem dar calor! Você realizou trabalho sobre o gás, dando-le energia (aquecendo-o).
Espero ter ajudado na sua dúvida.
Sobre a questão 14, da provas disponível em http://www.comportall.com.br/provas/UESB2015_cad3.pdf e transcrita abaixo:
Escutam-se com frequência pedidos para que se conserve energia. De acordo com a 1$^a$ lei da Termodinâmica, a energia sempre se conserva, embora algumas formas de energia sejam mais úteis do que outras.
Com base nos conhecimentos da Termodinâmica, analise as afirmativas e marque com V as verdadeiras e com F, as falsas.
( ) O rendimento de uma máquina térmica é a razão entre trabalho efetuado pela máquina e o calor recebido do reservatório quente.
( ) É possível remover energia térmica de um único reservatório e convertê-la completamente em trabalho, sem que ocorram outras mudanças.
( ) A máquina de Carnot é uma máquina reversível, que opera entre dois reservatórios, efetuando ciclos de Carnot.
( ) A entropia, tal como a pressão, o volume, a temperatura e o calor, é uma função do estado de um sistema.
A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, é a
01) F F V V
02) F V F V
03) V V F F
04) V F V F
05) V F F V
Resolução:
Primeira afirmativa: “O rendimento de uma máquina térmica é a razão entre trabalho efetuado pela máquina e o calor recebido do reservatório quente.” Isto está correto, pois o rendimento se refere à eficiência da máquina, isto é, a razão entre o que se deseja obter (trabalho) e o custo pago (calor retirado da fonte quente): $$\eta=\frac{\tau}{Q_{quente}}$$
Segunda afirmativa: “É possível remover energia térmica de um único reservatório e convertê-la completamente em trabalho, sem que ocorram outras mudanças.” Falso: considero a frase um pouco imprecisa, pois na verdade seria impossível remover energia térmica e convertê-la completamente em trabalho se estivermos pensando em um ciclo termodinâmico, isto é, a cada certo intervalo de tempo o sistema retorna ao seu estado original. A afirmativa seria verdadeira se pensarmos em um processo: por exemplo, num processo isotérmico (não num ciclo) todo o calor pode ser transformado em trabalho (pela primeira lei da termodinâmica: $Q=\Delta U + \tau$). Porém o que esta questão provavelmente queria avaliar é o conhecimento do candidato sobre a impossibilidade de criar uma máquina térmica com rendimento de 100%.
Terceira afirmativa: “A máquina de Carnot é uma máquina reversível, que opera entre dois reservatórios, efetuando ciclos de Carnot.” Correto: o ciclo de Carnot é um ciclo que não altera a entropia total do universo. Sistemas cuja entropia não varia são sempre reversíveis e isto tem a ver com o fato de que é o ciclo de Carnot que possui a maior eficiência possível.
Quarta afirmativa: “A entropia, tal como a pressão, o volume, a temperatura e o calor, é uma função do estado de um sistema.” Falso: a entropia, a pressão, a temperatura e o volume são variáveis de estado, já o calor não.
RESPOSTA: 04
Material CEC – Poliedro Itatiba (Desde 2016)
Neste post estou disponibilizando todos os materiais que estou produzindo desde o ano de 2016 para o curso pré vestibular de Itatiba, o CEC – Poliedro.
Alunos e usuários em geral, fiquem a vontade para perguntar, criticar, elogiar e pedir ajuda em algum conteúdo específico.
Aperte a tecla “End” se quiser postar algum comentário (como dúvidas, erratas, e outros). Observo que os arquivos antigos não serão revisado e portanto erros não serão corrigidos. Este post é para manter um histórico do material e se você não for meu aluno e quiser este material para estudar, recomendo que use os arquivos mais recentes, caso já disponível.
UMA MUDANÇA IMPORTANTE ESTÁ OCORRENDO AQUI: no ano de 2016 eu dava aulas no curso diurno que tinha mais tempos (maior número de aulas e aulas maiores). Tendo em vista que este ano estou com a turma do noturno quinzenada, teremos menos tempo e por isso colocarei apenas slides principalmente de conteúdos que considero importante o bastante para passar, mas não o bastante para priorizar no pouco tempo que temos em aula.
Acredito que muitos dos meus alunxs trabalham, por isso disponibilizo estes materiais para tentar evitar que elxs percam tempo pesquisando na internet. Nestes materiais teremos exercícios resolvidos e conteúdos teóricos também.
CEC – Poliedro Itatiba 2017
Diferente do que fiz no ano passado, neste ano disponibilizo apenas um link para uma pasta compartilhada do DropBox. Divirtam-se:
https://www.dropbox.com/sh/ywqv5sv1nntqz7l/AAAROsEobBz5hOl4Hv5sezHca?dl=0
CEC – Poliedro Itatiba 2016
- Folha 01 – Aulas 1 e 2
- Folha 02 – Aulas 3 à 5
- Folha 03 – Aula 6
- Folha 04 – Aula 7
- Folha 05 – Aulas 8 e 9
- Folha 06 – Aula 9 (continuação)
- Exercícios do Material Poliedro. Não os disponibilizei por motivos de direitos autorais.
- Folha 08 – Aula 10
- Folha 09 – Aula 11
- Folha 10 – Aula 12
- Folha 11 – (Baixe os slides!) Aula 13
- Folha 12 – Aula 14
- Folha 13 – Aula 14 – Exercícios
- Folha 14 – Aula 15
- Folha 15 – Exercícios extras da Aula 15
- Folha 16 – Aula 16
- Folha 17 – Aula 17
- Folha 18 – Aula 18 (Baixe os Slides aqui!)
- Folha 19 – Aula 18 – Continuação
- Listas complementares de exercícios (Ótica, Termologia, Termometria) – Baixe completo com os gabaritos
Material Elite Campinas (Desde 2016)
PARA FACILITAR, VÁ PARA A PÁGINA DA FÍSICA:
http://fisica.professordanilo.com
Aperte a tecla “End” se quiser postar algum comentário (como dúvidas, erratas, e outros). Observo que os arquivos antigos não serão revisado e portanto erros não serão corrigidos. Este post é para manter um histórico do material e se você não for meu aluno e quiser este material para estudar, recomendo que use os arquivos mais recentes, caso já disponível.
ELITE CAMPINAS 2018
1$^o$ EM
Material primeiro colégio 2018
2$^o$ EM
3$^o$ EM
Material Terceiro colégio 2018
PRÉ VESTIBULAR
ELITE CAMPINAS 2017
1$^o$ EM
Material primeiro colégio 2017 e folhas preenchidas AQUI!
2$^o$ EM
Material segundo colégio 2017 e folhas preenchidas AQUI!
3$^o$ EM
Material Terceiro colégio 2017 e folhas preenchidas AQUI!
PRÉ VESTIBULAR
Material pré-vestibular 2017 e folhas preenchidas AQUI!
ELITE CAMPINAS 2016
Neste post você poderá baixar todo o material de física que desenvolvi para uso no curso e colégio Elite Campinas.
1$^o$ EM
Material primeiro colégio 2016
2$^o$ EM
3$^o$ EM
Material Terceiro colégio 2016
PRÉ VESTIBULAR
3$^o$ EM
Experimentos feitos com o terceiro ano: aula de ótica.
O EXPERIMENTO
RESULTADO DO EXPERIMENTO
Você pode ver o experimento que inspirou esta aula aqui
PRÉ VESTIBULAR
Gifs usados em Aulas
Efeito Doppler – demonstração – onda mecânica
Apresentarei aqui uma forma alternativa de se demonstrar a fórmula do efeito Doppler para ondas sonoras. Como pré-requisito, você deverá saber calcular a velocidade relativa a um corpo em sua forma vetorial (se tiver dúvidas sobre isso consulte aqui). Vou direto à demonstração e recomendo que já tenha uma noção do que é efeito Doppler. Vamos começar:
Seja uma onda qualquer produzida por uma fonte emissora E e um observador O, com velocidades, respectivamente, iguais à $$\vec{v}_E$$ e $$\vec{v}_O.$$ Sabemos que a equação fundamental da ondulatória é:
$$v=\lambda \cdot f$$
Perguntinha: o que é v? Velocidade, certo? Mas de que e em relação à que ou à quem? A resposta é que v é a velocidade da onda no referencial de quem mede a frequência f, ou seja, para o observador O, a velocidade da onda v=vO é a velocidade da onda sonora medida em relação à O que mede uma frequência fO, assim como para a fonte, v=vE é a velocidade da onda sonora medida no referencia de E que percebe uma frequência fE. Resumindo, para a fonte e para o observador, temos a equação fundamental da ondulatória:
$$\left\{\begin{matrix}
v_{SomE}=\lambda_E \cdot f_E\\
v_{SomO}=\lambda_O \cdot f_O
\end{matrix}\right.$$
Na forma vetorial, a velocidade do $$\vec{v}_S$$ é medida em relação ao ar. A velocidade do som em relação ao emissor é $$\vec{v}_{SomE}$$ é:
$$\vec{v}_{SomE}=\vec{v}_S-\vec{v}_E$$
A velocidade do som em relação ao observador é $$\vec{v}_{SomO}$$ é:
$$\vec{v}_{SomO}=\vec{v}_S-\vec{v}_O$$
O comprimento da onda é, por exemplo, a distância entre duas cristas da onda, e pode ser definido como a distância entre dois pontos fixos em duas cristas consecutivas. Como distância entre dois pontos não depende do referencial, temos que $$\lambda_E=\lambda_O,$$ ou seja:
$$\frac{|\vec{v}_{SomE}|}{f_E}=\frac{|\vec{v}_{SomO}|}{f_O}$$
O módulo surge porque estamos comparando dois números positivos (escalares): os comprimentos de onda medidos em referenciais diferentes.
Assim:
$$\frac{|\vec{v}_S-\vec{v}_{E}|}{f_E}=\frac{|\vec{v}_S-\vec{v}_{O}|}{f_O}$$
Esta já é a equação do efeito Doppler e a demonstração está terminada! Entretanto, esta fórmula pode ser muito útil ou mesmo inútil para você dependendo do seu grau de entendimento sobre a forma vetorial de cálculo de velocidade relativa, por isso recomento que leia o conteúdo do link abaixo:
http://www.professordanilo.com/teoria/aula104_MOVIMENTO_UNIFORME.html#relativa
Sugiro que leia do item “VELOCIDADE RELATIVA” para baixo.
EXEMPLOS CLÁSSICOS:
Considerando que você tenha lido o material acima, podemos então escrever a equação do efeito Doppler da seguinte forma:
$$\frac{f_O}{v_{SomO}}=\frac{f_E}{v_{SomE}}$$
Sendo que vSomO e vSomE são as velocidades do som (que vai do emissor para o observador) em relação ao observador e emissor, respectivamente.
Por exemplo, se o observador está indo na direção do emissor, então a velocidade do som e do observador estão em sentidos opostos, logo vSomO=vS+vE (soma-se os módulos das velocidades). Se o observador se afasta, subtrai-se os módulos das velocidades, pois a velocidade do som em relação ao ar está na mesma direção que a velocidade do observador.
A ideia se repete para o emissor: indo na direção do observador subtraem-se as velocidades e na direção oposta ao observador somam-se as velocidades.
Qualquer dúvida, postem aí.
Material Download (revisão de ótica)
Aqui disponho alguns materiais de ótica. São slides, em formato pdf, para darem aquela revisada antes da segunda fase.
Vamos começar com lentes esféricas: BAIXE AQUI! Você pode baixar e imprimir um material complementar para usar enquanto vê os slides. Clique AQUI para este material complementar.
Como 2015 fez 25 anos do Telescópio espacial Hubble, pode ser que caia alguma questão sobre o assunto. Pensando nisso, disponibilizo um material sobre instrumentos óticos. BAIXE AQUI este material. Você pode baixar também o material para impressão clicando AQUI!
Espero que estes materiais sejam úteis.