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Respostas aos meus alunos – 2024

Abaixo você encontra algumas respostas das perguntas feitas pelos meus alunos via formulário.

O link do formulário é: https://forms.gle/2porNkNrvT2h1S2y5

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Como começar o ano letivo do ensino médio com o pé direito

Se organize, pratique atividade física e relacione-se bem com as pessoas ao seu redor.

Introdução

E aí, galera, tudo tranquilo?

O ano letivo começou e, com ele, vem uma série de novos desafios, né? A ansiedade de começar o ensino médio, a organização dos estudos, a dúvida sobre qual carreira seguir…

Eu sei que isso pode ser meio assustador, mas calma, este texto pode te indicar um caminho.

Ansiedade

A ansiedade é uma reação normal do corpo a situações de estresse. Ela pode ser causada por diversos fatores, como mudanças na rotina, cobranças familiares ou acadêmicas, e até mesmo expectativas elevadas sobre si mesmo.

Mas não se preocupe, a ansiedade é algo que dá pra controlar. Aqui vão algumas dicas:

  • Pratique atividades físicas regularmente. O exercício físico ajuda a liberar endorfinas, que são substâncias que melhoram o humor e reduzem o estresse.
  • Procure atividades relaxantes que você goste. Pode ser ouvir música, ler, praticar meditação ou yoga…
  • Estabeleça metas realistas para si mesmo. Se você colocar metas muito altas, só vai acabar se frustrando e piorando a ansiedade.

Organização dos estudos

A organização é fundamental para o sucesso nos estudos. Aqui vão algumas dicas para te ajudar a se organizar:

  • Crie um cronograma de estudos e se comprometa a segui-lo.
  • Reserve um tempo para cada matéria e não deixe as tarefas acumularem.
  • Procure um local tranquilo para estudar, onde você não seja interrompido.
  • Faça pausas regulares para descansar e se concentrar.

Desafio do ensino médio

O ensino médio é uma fase de transição na vida de qualquer pessoa. É um período de mudanças, tanto físicas quanto emocionais.

É normal sentir um pouco de medo ou insegurança no início. Mas lembre-se que você não está sozinho. Todos os alunos passam por isso.

Aqui vão algumas dicas para te ajudar a enfrentar esse desafio:

  • Converse com seus professores e colegas. Eles podem te ajudar a se adaptar ao novo ambiente e tirar dúvidas.
  • Participe de atividades extracurriculares. Isso vai te ajudar a conhecer novas pessoas e fazer novos amigos.
  • Não tenha medo de pedir ajuda quando precisar. Seus pais, professores e amigos estão sempre dispostos a te ajudar.

Carreira

A escolha da carreira é uma decisão importante que deve ser tomada com calma e reflexão.

Não se apresse em escolher uma carreira só porque seus amigos ou familiares estão fazendo isso. Pesquise sobre as diferentes áreas e descubra o que mais combina com você.

Aqui vão algumas dicas para te ajudar a descobrir sua área de interesse:

  • Faça testes vocacionais. Eles podem te ajudar a identificar suas habilidades e interesses.
  • Pesquise sobre as diferentes áreas de atuação. Leia livros, artigos e converse com profissionais de diferentes áreas.
  • Faça estágios ou cursos extracurriculares. Essa é uma ótima forma de experimentar diferentes áreas e ver o que você gosta mais.

Conclusão

O ano letivo está só começando, então aproveite para se organizar e se preparar para os desafios que virão.

Com um pouco de planejamento e esforço, você vai superar tudo isso e chegar ao fim do ensino médio com o pé direito.

Para Pensar

  • A ansiedade pode ser um monstro que te impede de estudar e aproveitar a vida.
  • A organização dos estudos é fundamental para o sucesso.
  • O ensino médio é um montanha-russa de emoções.
  • A escolha da carreira é uma decisão de vida.
  • A ansiedade é como um gato de botas que fica te seguindo e te incomodando.
  • A organização dos estudos é como um plano de viagem que te ajuda a chegar ao seu destino.
  • O ensino médio é como uma fase de transição entre a infância e a vida adulta.
  • A escolha da carreira é como um vestido de noiva que você precisa escolher com cuidado.

Espero que essas dicas te ajudem a ter um ano letivo produtivo e feliz.

MicroPython no Raspberry Pi Pico: uma introdução

Este post foi motivado e baseado por este outro post: https://www.robocore.net/tutoriais/programacao-raspberry-pi-pico-python.

No final, fiz um pequeno vídeo resumindo o que apreendi da leitura acima. Além disso, se você não tiver um Raspberry Pi para programar o
Raspberry Pi Pico, você pode baixar a IDE Thonny em https://thonny.org/.

O Raspberry Pi Pico é um microcontrolador de baixo custo e alto desempenho desenvolvido pela Raspberry Pi Foundation. Ele é baseado no chip RP2040, que possui um microprocessador de 133 MHz, 264 KB de RAM e 2 MB de memória flash.

O MicroPython é uma implementação completa da linguagem de programação Python 3 para dispositivos embarcados. Ele é projetado para ser pequeno e eficiente em termos de memória, tornando-o ideal para microcontroladores como o Raspberry Pi Pico.

Assim, vemos que é possível utilizar o Python para controlar um microcontrolador. Vejo como uma possível vantagem do uso do
Raspberry Pi Pico em relação ao uso dos pinos do próprio Raspberry Pi (seja o zero, 1, 2, 3 ou o 4) é um isolamento elétrico, ou seja, numa possível falha de montagem, por exemplo, a perda será menor uma vez que o
Raspberry Pi Pico custa consideravelmente menos que os demais Raspberry Pi.

Note que podemos nos confundir facilmente com os termos:

Raspberry Pi Pico

É baseado em um microcontrolador, ou seja, funciona como um Arduino para ligar e desligar LEDs, por exemplo.

Logicamente é muito mais que isso, mas esse texto é voltado para pessoas iniciantes.

Raspberry Pi Pico zero, 1, 2, 3, 4

Para quem não conhece, estes são verdadeiros microcomputadores, com memória RAM, GPU, microprocessador e capaz de rodar um sistema operacional com interface gráfica, como este que você está usando.

Estas versões de Raspberry permitem ser usadas como computadores, assim, podemos navegar na internet, editar textos, ver vídeos, ler documentos, editar fotos e muito mais.

Cada versão do Raspberry Pi microcomputador tem seus recursos e vantagens, entretanto todos eles possuem diversas portas que nos permite usá-lo de forma semelhante à maneira com que usamos o Arduíno.

Você pode usar a linguagem Python para também programar estas portas. É relativamente fácil e hoje em dia existem inúmeras fontes para se estudar.

Não sou especialista no assunto, mas caso tenha dúvidas, poste aí que tentarei te ajudar.

Curso em Ciências Espaciais para professores da rede pública

Compartilho texto recebido em grupos de professores abaixo. Dados, formulários, tratamento de dados, organização e demais tratativas não são de minhas responsabilidades. Qualquer dúvida, posta aqui que procuro mais informações a respeito.

Professor(a), quer fazer um curso em Ciências Espaciais e ir a um evento nos Estados Unidos? Essa é a sua chance!

O programa Limitless Global Educator está com inscrições abertas! Destinado a professores da rede pública e totalmente gratuito, o programa vai convidar 10 professores brasileiros para participar de workshops virtuais mensais sobre ciência e exploração espacial. Além disso, os educadores selecionados vão poder participar do LSI Summer Institute, em Houston, Texas, e de workshops presenciais no Brasil, com todas as despesas pagas.

Para participar é preciso ser professor da rede pública, no ensino fundamental, médio ou técnico, nas áreas de ciências, física, química, biologia, tecnologia, engenharia matemática ou matérias correlatas. Também é necessário falar inglês com fluência. Link para concorrer a esta oportunidade: https://forms.gle/UmZyTNHv9r3ZyAWPA

Para comentar, não precisa colocar um e-mail verdadeiro.

Museus da Unicamp de Portas Abertas

Conteúdo de terceiro: compartilho para divulgação. Evento dia 11 de novembro de 2023.

SEGUE E-MAIL QUE RECEBI:

Convidamos toda a comunidade para o II MUPA (Museus da Unicamp de Portas Abertas), que acontecerá no próximo sábado, dia 11 de novembro.

Acesse o link https://museu.harena.org/mupa/ifgw/ e confira a programação detalhada do Instituto de Física Gleb Wataghin.

O acesso ao evento é livre e gratuito. 

Haverá um ônibus circulando pela Unicamp por todos os locais do evento.

Para maiores informações, confira o site oficial:https://museu.harena.org/mupa/

Acompanhe a Física/Unicamp no portal e redes sociais:

Extensão/IFGW no Instagram:  https://www.instagram.com/fisicaunicamp.ext

IFGW no Instagram: https://www.instagram.com/ifgw.unicamp

IFGW no Facebook: https://www.facebook.com/FisicaUnicamp

IFGW no Youtube: https://www.youtube.com/c/ifgwplay

Portal IFGW: https://portal.ifi.unicamp.br

Introdução à programação usando simulador online e gratuito

Se você sempre quis aprender a programar o Arduino mas nunca teve acesso à um kit para poder montar seus programas, o professor fez uma play list para te ajudar.

Infelizmente, o simulador funciona melhor em telas maiores, e é altamente recomendável usar um computador (pode ser aqueles de mesa, chamados de PC [de personal computer] ou de mesa [desktop] ou ainda notebook/laptop.

A plataforma escolhida pelo professor é o https://www.tinkercad.com/. Nele você pode montar circuitos, programar vários Arduinos UNO ou vários MICRO:BIT.

Como o Arduino usa a linguagem C++, o professor optou por iniciar a programação pela linguagem C, que é como se fosse um pedaço do C++ e, portanto, um pouco mais simples. Para resolvermos alguns exercícios e termos nosso primeiro contato com esta linguagem usaremos o site https://www.onlinegdb.com/online_c_compiler. Agora, você pode usar qualquer aparelho que acessa a internet, podendo ser um smartphone ou tablet.

Para acessar as vídeo aulas, acesse a playlist no canal do professor.

Conheça algumas Olimpíadas Nacionais

Você talvez nunca tenha pensado em participar de alguma olimpíada pois nunca soube que há olimpíadas sobre algo que você gosta.

Este artigo pretende apenas compartilhar algumas Olimpíadas Nacionais sem a pretensão de ser uma lista exaustiva nem tampouco contém informações sobre Olimpíadas Estaduais ou Regionais. Mas já será um bom começo para alguém que queira entrar nesse mundo.

Não deixe de acompanhar o site da olimpíada de interesse pois lá você encontra todos os detalhes sobre as regras, provas antigas, detalhes sobre modalidades e, em muitos casos, até cursos são oferecidos.

E tiver informações que achar relevante, não deixe de comentar.

Vamos à lista.

ONC – Olimpíada Nacional de Ciências

Se destina à estudantes do Ensino Médio e do 6º ao 9º anos do Ensino Fundamental.

ONHB – Olimpíada Nacional em História do Brasil

Equipe formada por um professor e três alunos do Ensino Fundamental (8º e 9° anos) e/ou Ensino Médio.

OBA – Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica

Esta olimpíada possui uma modalidade que permite aos alunos construírem foguetes. Se te interessar, procure no site da OBA sobre a MOBFOG, ou Mostra Brasileira de Foguetes.

Alunos do Ensino Fundamental e Médio podem participar.

OBB – Olimpíada Brasileira de Biologia

Olimpíada apenas para estudantes do Ensino Médio.

OBC – Olimpíada Brasileira de Ciências

Alunos de até 15 anos de idade podem participar. Nessa olimpíada assuntos de Física, Química e Biologia são avaliados simultaneamente.

OBF – Olimpíada Brasileira de Física

Existe a possibilidade também de fazer uma olimpíada internacional, a IPHO. Dê uma olhada se você gosta de física e de desafios.

OBG – Olimpíada Brasileira de Geografia

Também temos a OBCT – Olimpíada Brasileira de Ciências da Terra – cujas informações podem ser obtidas no mesmo site.

É necessário um professor e três estudantes do Ensino Médio ou do 9° ano do Ensino Fundamental.

OBI – Olimpíada Brasileira de Informática

Se você gosta de programar, você pode testar seus conhecimentos em diversas linguagens de programação. Na modalidade de iniciação, apenas lógica de programação é necessário.

Estudantes do Ensino Médio, Fundamental, Técnico/Profissionalizante e até estudantes do primeiro ano do ensino superior.

OBR- Olimpíada Brasileira de Robótica

Esta Olimpíada permite modalidade prática e teórica. Na prática, há a modalidade presencial, com uso de um robô, e outra modalidade prática virtual onde o estudante apresenta o desempenho de um robô desenvolvido em um simulador.

Todos os estudantes com até 19 anos de escolas públicas ou privadas, do Ensino Fundamental, Médio ou técnico.

OBT- Olimpíada Brasileira de Tecnologia

Estudantes do Ensino Fundamental do 8° e 9° anos e estudantes do Ensino Médio. Nesta Olimpíada há premio em dinheiro.

OBL – Olimpíada Brasileira de Linguística

Nesta olimpíada qualquer pessoa pode participar: basta escolher a modalidade correspondente. Na modalidade Mirim, alunos do 5° ao 8° anos do Ensino Fundamental; na modalidade Regular, alunos do 9° ano do Ensino Fundamental e alunos do Ensino Médio; na modalidade aberta, qualquer pessoa pode participar.

OBN – Olimpíada Brasileira de Neurociências

Olimpíada voltada para estudantes do Ensino Médio.

OBP – Olimpíada do Bem Público

Alunos regularmente matriculado no Ensino Médio podem se inscrever enviando um e-mail com a ficha de inscrição e uma redação.

No momento em que este texto é escrito, em fevereiro de 2023, a página não estava atualizada, com informações relativas à Olimpíada de 2021.

OBQ- Olimpíada Brasileira de Química

Há mais de uma modalidade de Olimpíada de Química. Acesse o site para saber qual a modalidade que te interessa e em quais você poderia participar.


Espero que essa lista te ajude ou seja interessante para divulgar à quem possa se interessar.

Respostas aos meus alunos – 2023

Abaixo você encontra algumas respostas das perguntas feitas pelos meus alunos via formulário.

O link do formulário é: https://forms.gle/2porNkNrvT2h1S2y5

As respostas será feitas na forma de comentários. Você também pode comentar, fazendo uma conta com dados anônimos. O seu professor não usa seus dadas para nada, sendo a exigência de um e-mail mais para facilitar a detecção de spam, portanto pode criar uma conta fake que está tudo bem. Seu professor também seleciona quais mensagens poderão ser postadas, portanto nenhum conteúdo ofensivo será permitido aqui.

Código Morse com Arduíno – Codificador

Para ir direto ao assunto que lhe interessa, use o índice abaixo:

Código Morse

O código Morse é uma forma criada por Samuel Morse em 1835 e foi amplamente utilizada como um método de comunicação a distância usando eletricidade. O telefone só fio criado em 1876 por Alexander Graham Bell e o rádio só chegou ao Brasil em 1922.

Basicamente, o Código Morse é uma forma de representar caracteres, como números e letras, usando sinais longos e sinais curtos. Estes sinais podem ser sonoros, luminosos, elétricos ou qualquer outra maneira que se possa controlar a duração dos sinais e entre eles.

Abaixo você confere a tabela com o alfabeto e a representação de cada um em Código Morse.

Letra Código
Internacional
Letra Código
Internacional
A .- N -.
B -... O ---
C -.-. P .--.
D -.. Q --.-
E . R .-.
F ..-. S ...
G --. T -
H .... U ..-
I .. V ...-
J .--- W .--
K -.- X -..-
L .-.. Y -.--
M -- Z --..

Abaixo, você confere a representação dos nímeros em código Morse.

Código internacional
1 ·----
2 ··---
3 ···--
4 ····-
5 ·····
6 -····
7 --···
8 ---··
9 ----·
0 -----

Você pode ver mais no verbete da Wikipédia sobre Código Morse.

SOS: um código simples

É muito fácil encontrar na internet tutoriais sobre como montar um circuito que transmite um pedido de socorro usando um LED e o Arduíno como plataforma para controlar o LED. Como primeiro passo, é válido começar por aqui.

Você vai precisar de:

  • Dois fios MM;
  • Um LED;
  • Um resistor de 220 Ω ou entorno disso. Pode ser um pouco maior.

Caso você tenha somente o Arduíno, você pode mudar a variável LED, que está na primeira linha, para o número da porta que o LED incorporado esteja conectado. Por exemplo, no caso do Arduíno UNO, basta trocar “LED = 2” por “LED = 13” você poderá ver o LED incorporado do Arduíno emitindo um SOS em Código Morse.

Conecte a perna maior do LED (anodo) na saída digital 2 do Arduíno. A perna menor (catodo) deve ser conectada ao resistor e este ao GND do Arduíno.

Circuito mostrando ligações elétricas entre arduínio, led e resistor
Montagem do circuito do Código Morse

Você pode ver a simulação do circuito SOS (acima) no Tinkercad. Neste link você também encontra o código.

O código pode ser copiado direto no GitHub: código do programa para enviar SOS ao LED.

Para facilitar, o código foi colado abaixo e, em seguida, será comentado.

int LED = 2;
int esperaCurto = 200, esperaLongo = 600, esperaEntre = 1000;

void setup() {
  pinMode(LED, OUTPUT);
}

void loop() {
  //S
  digitalWrite(LED, HIGH);
  delay(esperaCurto);
  digitalWrite(LED, LOW);
  delay(esperaCurto);

  digitalWrite(LED, HIGH);
  delay(esperaCurto);
  digitalWrite(LED, LOW);
  delay(esperaCurto);


  digitalWrite(LED, HIGH);
  delay(esperaCurto);
  digitalWrite(LED, LOW);
  delay(esperaEntre);

  //O  
  digitalWrite(LED, HIGH);
  delay(esperaLongo);
  digitalWrite(LED, LOW);
  delay(esperaCurto);
  
  digitalWrite(LED, HIGH);
  delay(esperaLongo);
  digitalWrite(LED, LOW);
  delay(esperaCurto);
  
  digitalWrite(LED, HIGH);
  delay(esperaLongo);
  digitalWrite(LED, LOW);
  delay(esperaEntre);

//S
  digitalWrite(LED, HIGH);
  delay(esperaCurto);
  digitalWrite(LED, LOW);
  delay(esperaCurto);

  digitalWrite(LED, HIGH);
  delay(esperaCurto);
  digitalWrite(LED, LOW);
  delay(esperaCurto);

  digitalWrite(LED, HIGH);
  delay(esperaCurto);
  digitalWrite(LED, LOW);
  delay(esperaEntre);

  delay(esperaEntre);//espera novamente para reiniciar o envio do SOS  
}

Vamos comentar o código a seguir.

Na primeira parte, declaramos algumas variáveis: a LED corresponde à porta digital que conectaremos ao LED; a variável esperaCurto corresponde ao tempo que dura um sinal curto em Código Morse e também será usado para esperar entre sinais de um mesmo caractere; esperaLongo corresponde ao tempo que dura um sinal longo em Código Morse; por fim, a variável esperaEntre corresponde ao tempo de espera entre dois caracteres. Confira isso a seguir.

int LED = 2;
int esperaCurto = 200, esperaLongo = 600, esperaEntre = 1000;

No setup, somente configuramos a porta de saída. Se você mudar a variável LED acima para 13 e se o seu Arduíno for o UNO, o LED incorporado ao Arduino irá piscar.

void setup() {
  pinMode(LED, OUTPUT);
}

Para emitir o SOS, consultando a tabela 1, temos que emitir três sinais curtos, que representa o “S”, mais três sinais longos, que representa o “O”, e por fim mais três curtos para representar o “S”.

Veja o início do loop:

void loop() {
  //S
  digitalWrite(LED, HIGH);
  delay(esperaCurto);
  digitalWrite(LED, LOW);
  delay(esperaCurto);

Nele, ligamos o LED, espera um tempo com o LED ligado, depois desliga e espera um tempo entre o envio de dois caracteres.

No próximo passo, enviamos o segundo sinal curto:

  digitalWrite(LED, HIGH);
  delay(esperaCurto);
  digitalWrite(LED, LOW);
  delay(esperaCurto);

E encerramos o “S” com mais uma repetição do código acima.

  digitalWrite(LED, HIGH);
  delay(esperaCurto);
  digitalWrite(LED, LOW);
  delay(esperaEntre);

Note que finalizamos a variável esperaEntre, pois agora devemos esperar para enviar a próxima letra.

A seguir, enviamos a letra “O”:

  //O  
  digitalWrite(LED, HIGH);
  delay(esperaLongo);
  digitalWrite(LED, LOW);
  delay(esperaCurto);
  
  digitalWrite(LED, HIGH);
  delay(esperaLongo);
  digitalWrite(LED, LOW);
  delay(esperaCurto);
  
  digitalWrite(LED, HIGH);
  delay(esperaLongo);
  digitalWrite(LED, LOW);
  delay(esperaEntre);

Por fim, enviamos a letra “S” e esperamos até repetir o loop:

  //S
  digitalWrite(LED, HIGH);
  delay(esperaCurto);
  digitalWrite(LED, LOW);
  delay(esperaCurto);

  digitalWrite(LED, HIGH);
  delay(esperaCurto);
  digitalWrite(LED, LOW);
  delay(esperaCurto);

  digitalWrite(LED, HIGH);
  delay(esperaCurto);
  digitalWrite(LED, LOW);
  delay(esperaEntre);

  delay(esperaEntre);//espera 2 segundo para reiniciar o envio do SOS  
}

Veja o Short a seguir com o programa funcionando. Ele possui música de fundo, então sugiro “mutar” antes, caso não queira som. Se isso for um problema, comente a seguir que nos próximos não coloco música.

Assim, encerramos nossa primeira parte do programa.

Codificando frases em Código Morse

A principal motivação de escrever este post é porque não consegui encontrar um material prático com este conteúdo, embora tenha encontrado materiais muito bons.

Este é um assunto mais complicado, mas você pode simplesmente copiar o código e colar na IDE Arduíno.

Sem mais delongas, copie o código para envio de strings usando Código Morse aqui, no GitHub.

Vamos para a análise do código. Primeiro, o código:

int LED = 2;
char alfabeto[37] = {'a', 'b', 'c', 'd', 'e', 'f', 'g', 'h',
                     'i', 'j', 'k', 'l', 'm', 'n', 'o', 'p', 'q',
                     'r', 's', 't', 'u', 'v', 'w', 'x', 'y', 'z',
                     '1', '2', '3', '4', '5', '6', '7', '8', '9', '0', ' '
                    };
char morse[37][7] = {{ "o- "}, {"-ooo "}, {"-o-o "}, {"-oo "}, {"o "}, {"oo-o "},
  {"--o "}, { "oooo "}, {"oo " }, {"o--- "}, {"-o- "}, {"o-oo "},
  {"-- "}, {"-o "}, {"--- "}, { "o--o "}, {"--o- "}, { "o-o "},
  {"ooo "}, {"- "}, {"oo- "}, {"ooo- "}, {"o-- "}, {"-oo- "},
  {"-o-- "}, {"--oo "}, {"o---- "}, {"--oo- "}, {"ooo-- "},
  {"oooo- "}, {"ooooo "}, {"-oooo "}, {"--ooo "}, {"---oo "},
  {"----o "}, {"----- "}, {" "}
};

String nome;

char ligaLed[2] = {'o', '-'};
int esperaCurto = 200, esperaLongo = 600, esperaEntre = 1000;


void setup() {
  Serial.begin(9600);
  pinMode(LED, OUTPUT);
}

void loop() {
  Serial.println("Digite a frase que deseja codificar:");
  // apenas responde quando dados são recebidos:
  while (Serial.available() == 0) {}
  // lê do buffer o dado recebido:
  nome = Serial.readString();
  nome.toLowerCase();
  Serial.println("Frase em Morse:");
  // responde com o codigo codificado:
  for (int i = 0; nome[i] != 0; i++) {
    for (int j = 0; alfabeto[j] != 0; j++) {
      if (nome[i] == alfabeto[j]) {
        Serial.print(morse[j]);
        for (int k = 0; morse[j][k] != 0; k++) {
          if (morse[j][k] == ligaLed[0]) {
            digitalWrite(LED, HIGH);
            delay(esperaCurto);
            digitalWrite(LED, LOW);
            delay(esperaCurto);
          }
          if (morse[j][k] == ligaLed[1]) {
            digitalWrite(LED, HIGH);
            delay(esperaLongo);
            digitalWrite(LED, LOW);
            delay(esperaCurto);
          }
        }
        delay(esperaEntre);
      }
    }
  }
  Serial.println();
  Serial.println();
}

Primeiro, vamos declarar as variáveis e a primeira variável a ser declarada é a que corresponde à porta escolhida. Se você estiver usando o Arduíno UNO ou similar basta mudar o número 2 para 13 que o LED incorporado à placa começa a piscar.

int LED = 2;

Vamos criar um array (se preferir, chame de arranjo ou vetor ou ainda de matriz unidimensional) com os caracteres que queremos codificar. Neste array os dados será salvos como caracteres, portanto, temos que colocar tudo entre aspas simples, inclusive os números.

Note que o tipo agora é char, de character, ou caractere. Um número escrito entre aspas é entendido pelo computador como um caractere, não como número. Isso significa que operações como ‘1’ + ‘1’ resultarão em coisas diferentes de 2. No caso, geralmente o símbolo “+” significa concatenação, assim a operação ‘1’ + ‘1’ resulta em ’11’, assim como ‘banana’ + ‘assada’ resulta em ‘bananaassada’. Note que até o espaço em branco é um caractere, por isso o elemento ‘ ‘ está no array chamado alfabeto.

char alfabeto[37] = {'a', 'b', 'c', 'd', 'e', 'f', 'g', 'h',
                     'i', 'j', 'k', 'l', 'm', 'n', 'o', 'p', 'q',
                     'r', 's', 't', 'u', 'v', 'w', 'x', 'y', 'z',
                     '1', '2', '3', '4', '5', '6', '7', '8', '9', '0', ' '
                    };

Observe no trecho de código acima que informamos o tipo de dado (char), o nome (alfabeto) e o tamanho ([37]). Se quisermos ler um conteúdo, temos que observar a posição do elemento dentro do arrary e isso pode ser um pouco confuso para um iniciante, uma vez que começamos a numerar a posição de cada elemento com o número zero.

Como exemplo, abaixo vemos o valor de cada elemento: à esquerda, o array com o endereço do elemento que queremos e à direita o seu valor.

alfabeto[0]     'a'
alfabeto[1]     'b'
alfabeto[2]     'c'
alfabeto[3]     'd'
alfabeto[4]     'e'
alfabeto[5]     'f'
     .           .
     .           .
     .           .
alfabeto[31]     '6'
alfabeto[32]     '7'
alfabeto[33]     '8'
alfabeto[34]     '9'
alfabeto[35]     '0'
alfabeto[36]     ' '  

Um array pode ter mais de um índice, assim podemos ter um conjunto de dados que pode, por exemplo, ser organizado em uma tabela.

Como exemplo, sejam os dados organizados na forma de uma matriz (ou tabela):

\[ Matriz = \begin{bmatrix} 1 & 7 & 28\\ 4 & 12 & 38 \end{bmatrix} \]

Em linguagem C, usada pelo Arduíno, podemos informar ao computador a matriz acima da seguinte maneira:

int Matriz[2][3] = {{1,7,28},{4,12,38}};

Entretanto, queremos organizar caracteres ou string, isto é, um conjunto de caracteres, mas na forma de um array. No nosso caso, como não é um arranjo em linha apenas, então não vamos mais chamar de vetor: agora temos uma matriz 2 x 3. Note que sempre escrevemos o número de linhas primeiro, portanto, no exemplo, temos uma matriz de 2 linhas por três colunas.

Se quisermos recuperar os dados, digamos que seja para imprimir no monitor serial, por exemplo, usamos os índices da linha e da coluna.

Na tabela a seguir, vemos o número de cada linha e de cada coluna para os elementos.

0 1 2
0 1 7 28
1 4 12 38

No Arduíno, veja a seguir o valor de cada elemento da Matriz:

Matriz[0][0]   ->   1
Matriz[0][1]   ->   7
Matriz[0][2]   ->   28
Matriz[1][0]   ->   4
Matriz[1][1]   ->   12
Matriz[1][2]   ->   38

Entretanto, precisamos trabalhar com caracteres. Por exemplo, imagine que você queira salvar a string ‘SOS’ em um array, mas em Código Morse. Para isso, precisamos saber que ‘S’ é descrito por três pulsos curtos: vamos representá-los pela letra ‘o’, que seria o equivalente à um ponto na primeira tabela, lá no do início desta postagem.

Assim, ‘S’ corresponde à ‘ooo’.

Consultando a primeira tabela novamente, obtemos que ‘O’ corresponde à três pulsos longos que será representado por traços: ‘—‘.

Com isso, ‘SOS’ corresponde à ‘ooo—ooo’.

Precisamos separar as letras, mas por enquanto vamos deixar assim para entendermos melhor sobre matrizes. Então, como podemos guardar estes dados em uma matiz chamada socorro? Resposta a seguir:

\[ socorro= \begin{bmatrix} ‘o ‘ & ‘o ‘ & ‘o ‘\\ ‘-‘ & ‘-‘ & ‘-‘\\ ‘o ‘ & ‘o ‘ & ‘o ‘ \end{bmatrix} \]

Pois é assim que a linguagem de programação que usamos no Arduíno funciona.

Vamos então direto para a declaração da matriz que contém todas as informações das duas tabelas no início deste post:

char morse[37][7] = {{ "o- "}, {"-ooo "}, {"-o-o "}, {"-oo "}, {"o "}, {"oo-o "},
  {"--o "}, { "oooo "}, {"oo " }, {"o--- "}, {"-o- "}, {"o-oo "},
  {"-- "}, {"-o "}, {"--- "}, { "o--o "}, {"--o- "}, { "o-o "},
  {"ooo "}, {"- "}, {"oo- "}, {"ooo- "}, {"o-- "}, {"-oo- "},
  {"-o-- "}, {"--oo "}, {"o---- "}, {"--oo- "}, {"ooo-- "},
  {"oooo- "}, {"ooooo "}, {"-oooo "}, {"--ooo "}, {"---oo "},
  {"----o "}, {"----- "}, {" "}
};

Na forma de uma matriz, temos o resultado parcial a seguir:

\[ morse= \begin{bmatrix} ‘o ‘ & ‘- ‘ & ‘\;\;\, ‘&\;\;\;&\;\;\;&\;\;\;&\;\;\;\\ ‘- ‘ & ‘o ‘ & ‘o ‘ & ‘o ‘ & ‘\;\;\, ‘&\;\;\;&\;\;\;\\ ‘- ‘ & ‘o ‘ & ‘- ‘ & ‘o ‘ & ‘\;\;\, ‘&\;\;\;&\;\;\;\\ ‘- ‘ & ‘o ‘ & ‘o ‘ & ‘\;\;\, ‘&\;\;\;&\;\;\;&\;\;\;\\ .&.&.&.&.&.&.&\\ .&.&.&.&.&.&.&\\ .&.&.&.&.&.&.&\\ ‘- ‘ & ‘- ‘ & ‘- ‘ & ‘- ‘ & ‘o ‘ & ‘\;\;\, ‘&\;\;\;\\ ‘- ‘ & ‘- ‘ & ‘- ‘ & ‘- ‘ & ‘- ‘ & ‘\;\;\, ‘&\;\;\;\\ ‘\;\;\, ‘&\;\;\;&\;\;\;\\ \end{bmatrix} \]

E para recuperar os valores dentro da matriz, utilizamos os índices. Por exemplo, o elemento morse[0][0] é ‘o’, pois é o primeiro caractere dentro do primeiro colchete na declaração char morse[37][7] = {{ “o- “}, {“-ooo “},

Veja que há 37 elementos dentro da matriz morse. Cada um destes elementos possui espaço para até 7 caracteres. Note que no fim de cada sequência tem um espaço em branco para poder separa uma letra de outra.

Vamos continuar com a declaração das demais variáveis: agora vamos falar de uma variável chamada String. Ela vai servir para salvar o que digitarmos no monitor serial do Arduíno. O interessante é que ela funciona como um vetor: digamos que salvamos ‘professordanilo’ nessa string, então o elemento String[0] é ‘p’; o elemento String[1] é ‘r’; o elemento String[2] é ‘o’ e assim por diante.

String nome;

Vamos também criar uma variável para testar se o sinal em Morse é curto ‘o’ ou longo ‘-‘.

char ligaLed[2] = {'o', '-'};

Agora vamos definir o tempo de espera com o LED ligado e com o LED desligado:

int esperaCurto = 200, esperaLongo = 600, esperaEntre = 1000;

Quando enviamos um sinal em Morse para o LED, devemos escolher o tempo que o LED fica ligado em um sinal curto (esperaCurto), o tempo de um sinal longo com LED ligado (esperaLongo), o tempo entre dois sinais com LED desligado (esperaCurto) e o tempo entre duas letras (esperaEntre).

Por exemplo, no sinal de ‘SOS’ ‘ooo—ooo’ colocaremos uma espera curta entre cada sinal e uma espera mais longa entre cada caractere obtendo:

‘o’ [esperaCurta] ‘o’ [esperaCurta] ‘o’ [esperaLonga] ‘-‘ [esperaCurta] ‘-‘ [esperaCurta] ‘-‘ [esperaLonga] ‘o’ [esperaCurta] ‘o’ [esperaCurta] ‘o’ [esperaLonga]

Finalmente, iniciamos a comunicação com o monitor serial (entre Arduíno e computador) Serial.begin e configuramos em qual porta o LED estará conectado pinMode(LED, OUTPUT).

void setup() {
  Serial.begin(9600);
  pinMode(LED, OUTPUT);
}

Iniciamos a rotina do Arduíno imprimindo uma frase no monitor serial (“Digite a frase que deseja codificar:”) e continuando o programa apenas se alguma coisa for enviada pelo monitor serial.

void loop() {
  Serial.println("Digite a frase que deseja codificar:");
  // apenas responde quando dados são recebidos:
  while (Serial.available() == 0) {}

Para você enviar alguma coisa pelo monitor serial você deve digital algo nele e aperta enter. Observe as imagens a seguir.

Clique no canto superior direito da IDE do Arduíno para acessar o monitor serial
No monitor serial, digite o texto a ser codificado e pressione a tecla enter

Agora vamos ler o que foi digitado no monitor serial.

  nome = Serial.readString();

Como nome é uma string, podemos manipular os elementos dentro dela. Como o alfabeto vai ser salvo dentro do Arduíno apenas em minúsculo, podemos passar tudo para minúsculo, assim não precisamos verificar se o texto escrito está em maiúscula ou minúscula. Para isso, usamos:

  nome.toLowerCase();

Finalmente começamos a localização de cada caractere e verificamos o seu equivalente em Morse para mostrar no monitor serial:

  Serial.println("Frase em Morse:");
  // responde com o codigo codificado:
  for (int i = 0; nome[i] != 0; i++) {
    for (int j = 0; alfabeto[j] != 0; j++) {
      if (nome[i] == alfabeto[j]) {
        Serial.print(morse[j]);

Veja que usamos um índice i para varre a string nome: no primeiro for, i começa valendo 0 e sofre incremento em cada loop (i++) até que o elemento localizado seja vazio (nome[i] != 0).

Depois, usando a variável j, fazemos uma varredura na string alfabeto. Por exemplo, se a string for “Arduíno”, o elemento nome[0] é ‘a’ (lembre-se que passamos tudo para minúsculo). Para i = 0, lemos a matriz alfabeto até encontrá-la. Quando a encontramos (if (nome[i] == alfabeto[j]){ ), mostramos, localizamos o código correspondente na matriz (ou array) morse e mostramos no monitor serial (Serial.print(morse[j]);).

Note que ao informar apenas o índice da linha da matriz morse (por exemplo, morse[3]) obtemos todas as colunas da linha escolhida (no exemplo, obtemos “-oo “). Veja todos os valores a seguir:

morse[0]    ->   "o- "
morse[1]    ->   "-ooo "
morse[2]    ->   "-o-o "
morse[3]    ->   "-oo "
morse[4]    ->   "o "
morse[5]    ->   "oo-o "
morse[6]    ->   "--o "
morse[7]    ->   "oooo "
morse[8]    ->   "oo "
morse[9]    ->   "o--- "
morse[10]   ->   "-o- "
morse[11]   ->   "o-oo "
morse[12]   ->   "-- "
morse[13]   ->   "-o "
morse[14]   ->   "--- "
morse[15]   ->   "o--o "
morse[16]   ->   "--o- "
morse[17]   ->   "o-o "
morse[18]   ->   "ooo "
morse[19]   ->   "- "
morse[20]   ->   "oo- "
morse[21]   ->   "ooo- "
morse[22]   ->   "o-- "
morse[23]   ->   "-oo- "
morse[24]   ->   "-o-- "
morse[25]   ->   "--oo "
morse[26]   ->   "o---- "
morse[27]   ->   "--oo- "
morse[28]   ->   "ooo-- "
morse[29]   ->   "oooo- "
morse[30]   ->   "ooooo "
morse[31]   ->   "-oooo "
morse[32]   ->   "--ooo "
morse[33]   ->   "---oo "
morse[34]   ->   "----o "
morse[35]   ->   "----- "
morse[36]   ->   " "

Em seguida, finalmente mandamos acender o LED:

        for (int k = 0; morse[j][k] != 0; k++) {
          if (morse[j][k] == ligaLed[0]) {
            digitalWrite(LED, HIGH);
            delay(esperaCurto);
            digitalWrite(LED, LOW);
            delay(esperaCurto);
          }
          if (morse[j][k] == ligaLed[1]) {
            digitalWrite(LED, HIGH);
            delay(esperaLongo);
            digitalWrite(LED, LOW);
            delay(esperaCurto);
          }
        }
        delay(esperaEntre);
      }

O índice k agora é para varrer as colunas da matriz morse. Note que finalmente usamos a variável char ligaLed para saber se devemos ligar o LED por um tempo curto (ligaLed[0], que contém o ponto ‘o’) ou se devemos ligar o LED por um tempo longo (ligaLed[1], que contém o traço ‘-‘).

Note que após ligar o LED, devemos escolher quanto tempo este permanece ligado (esperaCurto ou esperaLongo), porém após cada caractere, o tempo de espera é o curto (espraCurto no delay no final do segundo if). No final, temos um ultimo delay para esperar entre o envio de um e outro caractere.

O código assim se encerar, fechando os colchetes e informando para o Arduíno pular duas linhas no monitor serial para deixar mais legível o conteúdo por lá.

      }
    }
  }
  Serial.println();
  Serial.println();
}

Veja a seguir o programa funcionando.

Espero que este programa seja útil e caso você tenha vindo direto para o final, deixo o link com o link para o código novamente: copie o código para envio de strings usando Código Morse (disponível no GitHub).

Referências

Verbete sobre Código Morse na Wikipédia: https://en.wikipedia.org/wiki/Morse_code

Confira, no canal do Manual do mundo, um vídeo bem bacana sobre a história do telégrafo: https://www.youtube.com/watch?v=ciGkt7nse2U&ab_channel=ManualdoMundo

Aprenda a memorizar o Código Morse: https://www.youtube.com/watch?v=EmXsSSHCnsI&ab_channel=GInstructables

A documentação do Arduíno: https://www.arduino.cc/reference/pt/

Vídeo mostrando como programar o SOS usando linguagem de blocos no Tinkercad: https://www.youtube.com/watch?v=GQXOKOlluLk&ab_channel=profThiagoMaker

Um sketch alternativo, mostrado em vídeo, para gerar código morse: https://www.youtube.com/watch?v=gECzJyqmZmE&ab_channel=CuriosidadesCient%C3%ADficas

Um vídeo super completo que mostra codificação e decodificação de mensagens via Código Morse. O vídeo é bem completo uma vez que isso é feito com luz, som e sinal elétrico. https://www.youtube.com/watch?v=l62Q3uHfrsE&ab_channel=InterneteCoisas

Semáforo simples com Arduino e impressão 3D

Hoje veremos como programar um semáforo em Arduíno. A impressão foi feita por mim para ser usada nas aulas, no entanto vou compartilhar o desenho e o processo de como fiz a montagem.

O Semáforo 3D

O desenho foi feito no Tinkercad e pode ser visualisado a seguir.

Os LEDs foram colados com cola escolar líquida (de PVC) usada pra colar papel e outros materiais escolares. O resultado final ficou como nas fotos a seguir.

Semáforo impresso em impressora 3D
Semáforo impresso e os LEDs colados

Para conectar os LEDs aos fios que vão ao Arduino, tentei duas estratégias: soldar fios aos LEDs e conectar diretamente um fio M/F aos LEDs. A segunda opção se saiu melhor.

Detalhe dos fios soldados aos leds no semáforo. Uma das soldas se rompeu.
Tentativa de soldar os cabos nos LEDs: as soldas se rompem com a manipulação.
Detalhe com cabos conectados nos leds e fixos por fitas adesivas
Mesmo não ficando com uma aparência muito boa, usar uma fita adesiva e para segurar um conector fêmea diretamente no LED pareceu ser a melhor opção.

Apesar de decidir por não soldar os cabos os fios nos LEDs, achei bom colar os GNDs dos LEDs um no outro, diminuindo o uso de fios por parte dos alunos.

Semáforo com os gê ene dês , ou terras, dos leds soldados entre si,
Semáforo com GNDs dos LEDs soldados entre si.

O circuito no Tinkercad

Confira o circuito abaixo:

Se o circuito não carregar, acesse o circuito na página do Tinkercad.

O código

Baixe, compartilhe ou copie o código acessando o site do GitHub.

Vamos discutir o código a seguir.

Primeiramente inserimos variáveis com valores que correspondem às portas digitais a serem usadas.

int verde1 = 2, amarelo1 = 3,
    vermelho1 = 4, verde2 = 5, 
    amarelo2 = 6, vermelho2 = 7;

No setup, configuramos cada uma das portas acima como saída.

void setup() {
  pinMode(verde1, OUTPUT);
  pinMode(amarelo1, OUTPUT);
  pinMode(vermelho1, OUTPUT);
  pinMode(verde2, OUTPUT);
  pinMode(amarelo2, OUTPUT);
  pinMode(vermelho2, OUTPUT);
}

No loop, vamos detalhar um pouco mais. Começando com a parte do código que liga o LED verde do semáforo 1 e o vermelho do semáforo 2 e aguarda 2 segundos (2000 milissegundos).

void loop() {
  digitalWrite(verde1, HIGH);
  digitalWrite(vermelho2, HIGH);
  delay(2000);

Para mudar o semáforo 1 para amarelo precisamos desligar o verde e só então ligarmos o verde. Fazemos isso e aguardamos mais um segundo:

  digitalWrite(verde1, LOW);
  digitalWrite(amarelo1, HIGH);
  delay(1000);

Para mudar o semáforo 1 para vermelho temos que desligar o LED amarelo do semáforo 1. Logo em seguida, para mudar o semáforo 2 para verde, temos que desligar o LED vermelho do semáforo 2 e ligar o LED verde do semáforo 2. Depois, aguardamos mais 2 segundos.

  digitalWrite(amarelo1, LOW);
  digitalWrite(vermelho1, HIGH);
  digitalWrite(vermelho2, LOW);
  digitalWrite(verde2, HIGH);
  delay(2000);

Para colocar o semáforo 2 no amarelo precisamos desligar o LED verde e ligar o amarelo. Aguardamos mais um segundo no final:

  digitalWrite(verde2, LOW);
  digitalWrite(amarelo2, HIGH);
  delay(1000);

Por fim, deligamos o amarelo do semáforo 2 e o vermelho do semáforo 1.

  digitalWrite(amarelo2, LOW);
  digitalWrite(vermelho1, LOW);
}

Note que ao terminar o algoritmo o Arduino volta a executar tudo desde o começo, portanto, não precisamos escrever mais nada. Para verificar, veja abaixo o início do nosso código novamente:

  digitalWrite(verde1, HIGH);
  digitalWrite(vermelho2, HIGH);

Resultado final do projeto

Confira no vídeo a seguir o resultado final. Minha câmera não é boa, portanto o vídeo vai começar já na parte em que mostro o circuito funcionando. Em seguida discuto o código. A montagem do circuito ficou prejudicada e não recomendo o vídeo desde o começo.

XLVII OFICINA DE FÍSICA “CESAR LATTES” “EXPLORANDO A FÍSICA EXPERIMENTAL COM MATERIAIS SIMPLES” 24 DE SETEMBRO DE 2022

Prof. Pierre-Louis de Assis

Mensagem encaminha (recebida por e-mail) com objetivo de divulgação. Como sempre, nenhum conteúdo aqui foi produzido por mim.

Embora seja uma ciência de caráter fundamentalmente experimental, a imagem que muitos alunos carregam do Ensino Médio é de que a Física é de uma coleção de fórmulas a serem decoradas. De fato, esta visão pode persistir até mesmo durante o Ensino Superior, durante o qual o contato com as disciplinas teóricas é muito mais prolongado que com as disciplinas experimentais.


O Instituto de Física “Gleb Wataghin” – IFGW/UNICAMP convida a toda a comunidade para a XLVII Oficina de Física “César Lattes”. O tema desta edição é “Explorando a física experimental com materiais simples” e será realizada em 24 de setembro de 2022.

PROGRAMAÇÃO

08h30 – 08h40Credenciamento/Abertura
08h40 – 08h50Formação de grupos e escolha dos experimentos
08h50 – 09h55Coleta de dados
09h55 – 10h25Intervalo / Café
10h25 – 11h30Coleta de dados
11h30 – 13h15Intervalo / Almoço
13h15 – 14h20Análise de dados e preparação da divulgação dos resultados
14h20 – 14h50Intervalo / Café
14h50 – 15h55Apresentação de resultados e discussão entre os grupos
15h55 – 16h00Encerramento

Nesta oficina, apresentaremos experimentos de Física que podem ser realizados utilizando materiais simples, encontrados no dia a dia, como os sensores de um telefone celular e um computador com capacidade de processamento relativamente simples. Isso permitirá que as habilidades EM13CNT101, EM13CNT301 e EM13CNT302 da BNCC sejam abordadas mesmo em um contexto no qual um laboratório de Física não está disponível, ao mesmo tempo dando liberdade aos alunos para explorar os temas propostos.

Os experimentos serão apresentados não na forma de roteiros fechados, mas de questões/desafios que motivem a exploração do fenômeno e elaboração de um procedimento experimental. A turma será dividida em grupos, que poderão escolher diferentes fenômenos para investigar. Ao fim do dia os grupos apresentarão seus resultados e promoveremos uma discussão sobre as atividades propostas e sua aplicabilidade no contexto das salas de aula dos participantes e do Novo Ensino Médio.

As Oficinas de Físicas são focadas para professores do ensino médico, mas curiosos e entusiastas também são bem-vindos! Dessa forma, convidamos os professores de Ensino Médio da nossa região, alunos de graduação e pós-graduação e público em geral.

É desejável trazer um computador para fazer o tratamento de dados e um smartphone com o aplicativo Phyphox.

Com o objetivo de reduzir o uso de plástico/papel e para minimizar os impactos das mudanças climáticas no planeta, solicitamos a colaboração de todos os participantes da Oficina e pedimos a gentileza de trazerem caderno/bloco e caneta para possíveis anotações. Pedimos ainda, que tragam suas próprias canecas para o uso durante o coffee break.

Venha participar!

Coordenadoria de Extensão

IFGW/UNICAMP

DATA E LOCAL

A Oficina será realizada, presencialmente, no sábado, dia 24 de setembro às 8h30min, no Auditório do Instituto de Física “Gleb Wataghin” – IFGW/UNICAMP.

COMO CHEGAR

Clique nos links abaixo para informações de como chegar.

[Mapa] [Como chegar

CERTIFICADO DE PARTICIPAÇÃO

Para receber o certificado de participação é necessário ter no mínimo 75% de presença na Oficina e preencher o requerimento, cujo link será disponibilizado no decorrer das atividades.

Os certificados serão disponibilizados na plataforma Galoá, a partir do dia 03 de outubro de 2022. É importante verificar se o nome e e-mail cadastrados foram preenchidos corretamente, pois não será possível correção após o envio.

INSCRIÇÕES

Para se inscrever clique aqui (inscrições até 22/09, quinta-feira)

– Aluno do Ensino Médio (escola pública) – R$ 25,00

– Aluno do Ensino Médio (escola particular) – R$ 35,00

– Aluno de graduação (universidade pública) – R$ 35,00

– Aluno de graduação (universidade particular) – R$ 35,00

– Professor de escola/universidade pública – R$ 10,00

– Professor de escola/universidade particular – R$ 10,00

– Funcionário público – R$ 40,00

– Bolsista de pós graduação – R$ 40,00

– Bolsista de pós doutorado – R$ 40,00

– Profissional liberal – R$ 56,00

– Profissional de empresa privada – R$ 60,00

– Outros – R$ 60,00

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Seta com Arduino UNO

Hoje vamos montar um circuito que simula a seta de um carro.

O código pode ser baixado no GitHub. Ao abrir, basta clicar no ícone para copiar (fica no canto superior direito do código).

Discutindo o código

Iniciamos o código com um comentário, no qual apresentamos como deve ser o circuito (conectando um LED na porta digital 2 e outro na digital 3; conectando os botões para acionar as setas nas portas digitais 4 e 5).

/* LED esquerdo -> digital 2
   LED direito -> digital 3
   botão led esquerdo -> 4
   botão led direito -> 5
*/

A seguir vemos as variáveis que correspondem às conexões elétricas.

int LEDesquerdo = 2, LEDdireito = 3, botaoEsquerdo = 4, botaoDireito = 5; 
int seta = 0; //se 1 liga a esquerda, se 2 liga a direita

Note que criamos uma variável chamada seta. Ela servirá para identificar qual das setas deve ser acionada.

No setup´ iniciamos a comunicação serial para verificarmos se os botões estão funcionando. Note que a entrada dos botões estão definidas como INPUT_PULLUP, que significa que a porta digital ficará em HIGH quando não pressionamos o botão e em LOW quando pressionamos. Isso implica que devemos conectar o GND aos botões.

void setup() {
  Serial.begin(9600);
  pinMode(LEDesquerdo, OUTPUT);
  pinMode(LEDdireito, OUTPUT);
  pinMode(botaoEsquerdo, INPUT_PULLUP);
  pinMode(botaoDireito, INPUT_PULLUP);
}

No loop iniciamos com um Serial.println para vemos se os botões estão funcionando. Para isso, abra o monitor serial para ver se está alternando entre 0 e 1 ao pressionar os botões. Se estiver sempre mostrando somente zero, você ligou incorretamente o fio GND no(os) botão(ões). Tente mudar isso para ver se resolve.

void loop() {
  Serial.println(digitalRead(botaoEsquerdo));
  Serial.println(digitalRead(botaoDireito));

Agora vamos usar a variável seta: se pressionarmos o botão esquerdo, a variável guarda o número 1 e se pressionarmos o botão da direita esta variável muda para 2.

Note que ao colocar if (!digitalRead(botaoEsquerdo)), o que está dentro do if será verdadeiro (True) (ou 1 ou ainda HIGH) quando pressionarmos o botão, uma vez que quando pressionamos o botaoEsquerdo terá valor 0 (falso ou False ou LOW) e o símbolo “!” nega isso (ou seja, se botaoEsquerdo for 0, o argumento do if será 1). Por outro lado, se não pressionamos, botaoEsquerdo valerá 1 (ou True ou LOW) e
!digitalRead(botaoEsquerdo) valerá 0 (ou False ou LOW).

Lembre-se que o que está abaixo do if (entre as chaves {}) só será executado se o argumento do if for True.

  if (!digitalRead(botaoEsquerdo)) {
    seta = 1;
  }
  if (!digitalRead(botaoDireito)) {
    seta = 2;
  }

O final do código começa com um delay de 300 milisegundos (ou 0,3 segundo) que servirá para manter o LED escolhido apagado por este tempo. Este delay foi colocado de forma estratégica para que o pressionar do botão seja reconhecido antes da espera (lembre-se que o código fica sendo executado em loop, ou seja, após executar todo o código, esta parte será executada novamente.

  delay(300);
  if (seta == 1) {
    digitalWrite(LEDesquerdo, HIGH);
    delay(400);
    digitalWrite(LEDesquerdo, LOW);
  }
  if (seta == 2) {
    digitalWrite(LEDdireito, HIGH);
    delay(400);
    digitalWrite(LEDdireito, LOW);
  }
}

Os ifs servem para ligar a seta correspondente, esperar por 400 milissegundos (0,4 segundo) e desligar a seta.

O circuito

Para montar o circuito, você deverá ligar um o GND no pino menor de cada LED usado, sendo possível usar quantos LEDs você quiser em cada uma das setas. Aqui, no entanto, é importante colocar um resistor, fornecido por seu professor, para não queimar o LED ou sobrecarregar o Arduino.

No botão, sugiro que faça uma conexão cruzada, como na figura a seguir. Assim você nunca vai errar no uso dos botões do tipo pushbutton.

Como conectar os fios no botão
Conecte os fios de forma cruzada no botão, assim você nunca vai erra a conexão deste tipo de botão

A perninha maior de cada LED deve ser conectada na porta digital correspondente.

Veja simulação a seguir:

Gostou deste novo formato de documento para as aulas? Temos algumas vantagens quanto à isso:

  • Menor quantidade de papel impresso usado;
  • Conteúdo mais responsivo: pode ver no notebook ou celular que a visualização fica amigável;
  • Maior interatividade, pois você pode postar uma dúvida abaixo que o professor irá te responder;
  • Mais fácil de encontrar este circuito no futuro, pois todas as nossas aulas estarão marcadas na categoria “Robótica” e, se for com Arduino, também terá a categoria “Arduino”.

DETECTANDO RAIOS CÓSMICOS:


Enxergando o invisível

Você já ouviu falar em raios cósmicos? Ou então, sabia que nosso planeta é constantemente bombardeado por partículas vindas do espaço, algumas subatômicas, isto é, partículas muito pequenas e outras que são as partículas com maior energia que o homem já viu? É sobre isso que o Prof. Dr. Anderson Fauth falará no colóquio desde mês, do projeto Física Para Curiosos, promovido pelo Instituto de Física “Gleb Watachin” – IFGW/UNICAMP. Nosso palestrante apresentará como esse fenômeno foi descoberto, como enxergamos os raios cósmicos, já que eles são invisíveis aos nossos olhos, e o que sabemos até agora sobre o que são, de onde vem e qual o efeito dessas partículas em nossas vidas. Esperamos você no dia 10 de junho, às 19 horas, através da plataforma zoom (https://bit.ly/FísicaParaCuriosos) ou pela página IFGW no Facebook, para aprendermos juntos um pouco mais sobre esse fenômeno.

Cartaz sobre o evento informando que a live será dia 10 de junho e apresenta um código QR para acessar o evento via aplicativo zoom.

Mais informações:

Site do evento:https://sites.ifi.unicamp.br/fisica-para-curiosos/

Evento do Facebook: https://bit.ly/3xdEw8o

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[Oficina_ifgw] Física para Curiosos: “A Corrida pelo Frio: uma breve história da Supercondutividade e Epílogo”

Mais um texto encaminhado, para divulgar à quem possa interessar.


Prezados(as):

  Em continuidade ao projeto FíSICA PARA CURIOSOS, promovido 
pelo INSTITUTO DE FíSICA “GLEB WATAGHIN” – IFGW/UNICAMP, no dia  6 DE 
MAIO àS 19 HORAS, será realizado virtualmente, o colóquio do PROF. DR. 
GUILLERMO CABRERA. O título será “A CORRIDA PELO FRIO: UMA BREVE 
HISTóRIA DA SUPERCONDUTIVIDADE E EPíLOGO”.

  A história da Supercondutividade está intimamente ligada à procura 
por temperaturas cada vez mais baixas, rumo ao mítico zero absoluto. A 
liquidificação do hélio, em 1908 por Heike Kamerlingh Onnes em Leiden, 
foi um fato marcante na física das baixas temperaturas. Tendo feito 
isso, seu laboratório não demorou muito em descobrir a 
supercondutividade, medindo a condutividade elétrica de metais puros, 
como mercúrio, alumínio e chumbo, a temperaturas muito baixas (1911). 
E é aqui, na verdade, que começa a nossa história. Ela será contada 
através de resenhas de seus principais protagonistas, com a formulação 
da teoria BCS (Bardeen, Cooper e Schrieffer) e desenvolvimentos 
posteriores. No Epílogo, discutimos a ubiquidade do fenômeno e o 
“paradoxal retorno” da nossa história para temperaturas altas.

   Em virtude da pandemia de coronavírus, o evento será transmitido 
pelo aplicativo Zoom ( https://bit.ly/FísicaParaCuriosos[1] ) e também 
pela página do IFGW no Facebook.[2] Participe conosco, assista online!

   MAIS INFORMAçõES:
Site do evento: https://sites.ifi.unicamp.br/fisica-para-curiosos/
Evento do Facebook: https://bit.ly/3vrHHdf


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UEL – Cinemática e persistência retiniana

(UEL-PR) O cavalo anda nas pontas dos cascos. Nenhum animal se parece tanto com uma estrela do corpo de balé quanto um puro sangue em perfeito equilíbrio, que a mão de quem o monta parece manter suspenso. Degas pintou-o e procurou concentrar todos os aspectos e funções do cavalo de corrida: treinamento, velocidade, apostas e fraudes, beleza, elegância suprema. Ele foi um dos primeiros a estudar as verdadeiras figuras do nobre animal em movimento, por meio dos instantâneos do grande Muybridge. De resto, amava e apreciava a fotografia, em uma época em que os artistas a desdenhavam ou não ousavam confessar que a utilizavam.


(Adaptado de: VALÉRY, P. Degas Dança Desenho. São Paulo: Cosac & Naif, 2003, p. 77.)

Suponha que a sequência de imagens apresentada na figura  foi obtida com o auxílio de câmeras fotográficas dispostas a cada 1,5 m ao longo da trajetória do cavalo.
Sabendo que a frequência do movimento foi de 0,5 Hz, a velocidade média do cavalo é:
a) 3 m/s                              
b) 7 m/s
c) 10 m/s
d) 12,5 m/s
e) 15 m/s

RESOLUÇÃO:

Como a velocidade é constante, podemos utilizar \[v=\frac{\Delta S}{\Delta t}.\] O período \(T\) entre cada fotografia é \(T=\frac 1 f = 1 / 0,5 = 2\;\rm s\). Em um período, distância percorrida é determinada pelas figuras até o momento em que elas voltam a se repetir, o que ocorre na 11ª figura, correspondendo a 10 distâncias de 1,5 m percorrida, ou seja, \(\Delta S = 1,5\times 10=15 \; \rm m\), o tempo \(\Delta t = T = 2 \; \rm s\), assim: \[v=\frac{\Delta S}{\Delta t}\Rightarrow\]
\[v=\frac{15}{2}\Rightarrow\] \[v=7,5\;\rm m/s.\] RESPOSTA: B.

Dúvida – Coeficiente de restituição

Dúvida:


Olá, sou da turma engenharia, gostaria de saber a resolução completa desta questão, eu não consegui entender bem o que seria o “coeficiente de restituição da colisão” e por consequência não conseguindo ter uma resolução. Obrigado pela atenção desde já 😀

Questão: A bola A, de massa m, é liberada a partir do repouso de um edifício exatamente quando a bola B, de massa 3m, é lançada verticalmente para cima a partir do solo. As duas bolas colidem quando a bola A tem o dobro da velocidade de B e sentido oposto. O coeficiente de restituição da colisão é dado por e = 0,5. Determine a razão das velocidades, |Va/Vb|, logo após o choque.


Coeficiente de restituição

Primeiramente, vamos à sua definição:

$$e=\frac{v’_A-v’_B}{v_B-v_A} $$

Dois referenciais positivos para a direita representando duas esferas, de massas heme a e heme b. Inicialmente, as esferas possuem velocidades vê a e vê b, porém após as colisões, adquirem velocidades vê linha a e vê linha b.
Referencial que usamos para definir o coeficiente de restiruição

Vamos fazer o estudo da colisão em uma dimensão. No caso bidimensional, decompomos as velocidades num eixo que coincida com a direção das forças envolvidas. Vamos, no entanto, estudar no caso unidimensional.

Observe a figura acima: nela temos um referencial, positivo para a direita, dois objetos que sofrerão uma colisão; as velocidades antes da colisão, dos corpos A e B, são respectivamente \( v_A\) e \(v_B\) e após a colisão \(v’_A\) e \(v’_B\), respectivamente; as massas são \(m_A\) e \(m_B\).

Voltemos agora à definição de coeficiente de restituição: $$e=\frac{v’_A-v’_B}{v_B-v_A} .$$ Em módulo, isso corresponde à razão entre a velocidade relativa após a colisão e a velocidade relativa antes da colisão. Tal coeficiente nos permite determinar a energia dissipada em uma colisão, porém é mais frequente trabalharmos com a conservação da quantidade de movimento quando trabalhamos com o coeficiente de restituição.

Veja isso numa outra postagem neste site (aprofundamento): http://estudeadistancia.professordanilo.com/?p=290

Quando trabalhamos com o coeficiente de restituição \(e\) podemos classificar a colisão em:

  • \(e=0\): colisão totalmente inelástica (ambos os corpos, após a colisão, permanece grudado, afinal, a velocidade relativa após a colisão é nula \( v’_A-v’_B =0 \) e a perda de energia cinética é a máxima possível).
  • \(0\leq e \leq 1\): colisão parcialmente elástica (ou inelástica), perdendo parte da energia cinética.
  • \(e=1\): colisão totalmente elástica, conservando totalmente a energia cinética.

Numa explosão, a energia cinética do sistema aumenta, por isso alguns autores consideram que uma colisão com explosão corresponde à uma colisão super elástica (\(e>1\)).

Sem mais detalhes, vamos para a resolução.


Questão ITA 2022: A bola A, de massa m, é liberada a partir do repouso de um edifício exatamente quando a bola B, de massa 3m, é lançada verticalmente para cima a partir do solo. As duas bolas colidem quando a bola A tem o dobro da velocidade de B e sentido oposto. O coeficiente de restituição da colisão é dado por e = 0,5. Determine a razão das velocidades, |Va/Vb|, logo após o choque.

Vamos considerar um referencial positivo para baixo (no sentido do campo gravitacional).

Referencial adotado para as duas esferas como positivos para baixo. Antes da colisão, a bola a possui velocidade positiva e a esfera b com velocidade negativa, isto é, a possui velocidade para baixo e b para cima. Após a colisão, as velocidades das esferas a e b são inicialmente desconhecidas. Para resolver o problema, devemos lançar mão da conservação da quantidade de movimento e do coeficiente de restituição.
Referencial adotado

Vamos começar pela conservação da quantidade de movimento (\(\vec Q = m\cdot \vec V\)). Ou seja, a quantidade de movimento antes da colisão é igual à quantidade de movimento após a colisão: \[\vec Q _{antes\; da\; colisão}=\vec Q_{após\; a\; colisão}\Rightarrow\] \[Q_A+Q_B=Q’_A+Q’_B\Rightarrow\] \[m_A\cdot v_A+m_B\cdot v_B=m_A\cdot v’_A+m_B\cdot v’_B.\]

Substituindo os dados do enunciado, que passaremos para o referencial escolhido:

  • \(m_A=m\);
  • \(v_A=-2v_B=2v\);
  • \(m_B=3m\);
  • \(v_B=-v\).

Ou seja:
\[m\cdot 2v+3m\cdot (-v)=m\cdot v’_A+3m\cdot v’_B\Rightarrow\] \[2v-3v=v’_A+3 v’_B\Rightarrow\] \[v’_A=-v-3 v’_B. \;\;\;\;\;\rm{(Equação \;01)}\]

Vamos agora utilizar a equação do coeficiente de restituição elástica: \[
e=\frac{v’_A-v’_B}{v_B-v_A} \Rightarrow\] \[
0,5=\frac{v’_A-v’_B}{-v-2v} \Rightarrow\] \[v’_A-v’_B=-1,5v. \;\;\;\;\; \rm{(Equação \; 02)}\]

Substituindo a equação 01 na equação 02, obtemos a velocidade de B depois da colisão: \[v’_A-v’_B=-1,5v \Rightarrow\] \[ -v-3 v’_B -v’_B=-1,5v \Rightarrow\] \[ -4 v’_B =-0,5v \Rightarrow\] \[ v’_B =\frac{v}{8} . \;\;\;\;\; \rm{(Equação \; 03)} \]

Substituindo o resultado da equação 03 na equação 01: \[v’_A=-v-3 v’_B \Rightarrow\] \[v’_A=-v-3 \frac v 8 \Rightarrow\] \[v’_A=-\frac {8v}{8}- \frac{ 3v}{ 8} \Rightarrow\] \[v’_A=-\frac{11v}{8}. \;\;\;\;\;\rm{(Equação \; 04)}\]

Finalmente voltemos ao enunciado: queremos |Va/Vb| que, nas variáveis adotadas na resolução, corresponde à \(\left|\frac{v’_A}{v’_B}\right|\). Calculando, então, a razão entre o resultado apresentado na equação 04 e o resultado da equação 03, temos: \[\left|\frac{v’_A}{v’_B}\right|=\left|\frac{\frac{-11v}{8}}{\frac{v}{8}}\right|=\left|\frac{-11v}{8}\cdot\frac{8}{v}\right|=|-11|=11.\]

Portanto, a resposta é 11. 😉

Espero que tenha entendido. Caso contrário, volte a escrever no formulário, disponível na página do professor, ou envie-me um e-mail ou, ainda, se preferir, comente por aqui mesmo, nesta postagem. Não se preocupe: pode inventar um e-mail falso sem precisar se identificar.

[Oficina_ifgw] Física para Curiosos: “Física, Psicofísica e Arte”

MAIS UMA POSTAGEM PARA DIVULGAÇÃO – Estou com problemas para colocar imagens. Se alguém quiser ajuda entre em contato comigo pelo meu e-mail: danilo@professordanilo.com

Prezados(as):

Em continuidade ao projeto Física para Curiosos, promovido pelo Instituto de Física “Gleb Wataghin” – IFGW/UNICAMP, no dia  08 de abril às 19 horas, será realizado virtualmente, o colóquio do Prof. Dr. Ronald Dickman. O título será “Física, Psicofísica e Arte”.



QR-Code do cartaz ampliado para ajudar na leitura

Durante mais de 40 anos, venho trabalhando como pesquisador em Física Teórica. Mas a minha graduação foi em Belas Artes, e nos últimos anos me envolvi novamente com a pintura e a fotografia. Nesta palestra não-técnica, vou descrever as influências e os interesses pessoais que me levaram a essa trajetória curiosa. Vou tocar em algumas das conexões entre física e arte visual, por exemplo: simetria, cores, padrões, percepção, neurociência e teoria de informação

Em virtude da pandemia de coronavírus, o evento será transmitido pelo aplicativo Zoom ( https://bit.ly/FísicaParaCuriosos ) e também pela página do IFGW no Facebook. Participe conosco, assista online!

Mais informações
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Site do evento: https://sites.ifi.unicamp.br/fisica-para-curiosos/
Evento do Facebook:  https://bit.ly/3qN6R2Y

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[Oficina_ifgw] Cursos de Extensão em Computação Quântica para leigos

O Cursos de Extensão em Computação Quântica para leigos tem como finalidade a difusão e compartilhamento de conhecimentos e técnicas importantes para impulsionar o desenvolvimento de áreas relacionadas às tecnologias quânticas, proporcionando o aprendizado de temas introdutórios dentro do que hoje abrange o campo da Computação Quântica e Informação Quântica e suas possíveis aplicações tecnológicas. Enquanto o curso é destinado a alunos de graduação e pós-graduação de diferentes formações, como ciência da computação, engenharia da computação, engenharia elétrica, engenharia física, física, química, entre outros, ele também se destina aos profissionais de outros setores da sociedade que enxergam oportunidade de aperfeiçoamento, desenvolvimento, capacitação e qualificação profissionais na área.

Pré-requisito: NÍVEL MÉDIO COMPLETO

Público-alvo:
 Profissionais e estudantes de graduação e pós-graduação que desejam se introduzir na área de Computação Quântica. Assim, o público alvo é formado por profissionais das áreas de tecnologia da informação, alunos de graduação e pós graduação de cursos de física, engenharia física, ciência da computação, engenharia da computação, engenharia elétrica, química, e curiosos.

Informações e inscrições, clique aqui  (Inscrições até 31/03/2022)

Evento no Facebook: https://bit.ly/3ipRSrb


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Coordenadoria de Extensão
(19) 3521-5286
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XLV Oficina de Física “César Lattes”: “MISTICISMO QUÂNTICO”

Prezados(as):

O Instituto de Física “Gleb Wataghin” – IFGW/UNICAMP, convida a toda a comunidade para a XLV Oficina de Física “César Lattes”. O tema desta edição é “MISTICISMO QUÂNTICO” e será realizada em 19 de março de 2022Devido à pandemia de COVID-19, a oficina será 100% online, pelo Google Meet ou Zoom.

A mecânica quântica, que descreve o mundo em escala atômica, surgiu no começo do século XX e tem propiciado tecnologias antes impensáveis. Essa parte da física contraria o senso comum, o que trouxe grandes desafios teóricos para cientistas e filósofos da ciência. Isso deu origem a aplicações criativas para o termo “quântico”, como se a mecânica quântica justificasse ideias esotéricas – conhecidas genericamente como “misticismo quântico”. Esta oficina tem como objetivos: discutir a ciência envolvida na mecânica quântica e suas aplicações (como é interpretada, limites de aplicação); e abordar o fenômeno do misticismo quântico (origens, formas de expressão, decorrências para o ensino).

Estão convidados os professores de Ensino Médio da nossa região, alunos de graduação e pós-graduação e público em geral.

Inscrições

Para se inscrever clique aqui (inscrições até 16/03)

Investimento

  • Aluno do Ensino Médio (escola pública) – R$ 10,00
  • Aluno do Ensino Médio (escola particular) – R$ 20,00
  • Aluno de graduação (universidade pública) – R$ 15,00
  • Aluno de graduação (universidade particular) – R$ 25,00
  • Professor de escola/universidade pública – R$ 15,00
  • Professor de escola/universidade particular – R$ 15,00
  • Funcionário público – R$ 25,00
  • Bolsista de pós graduação – R$ 25,00
  • Bolsista de pós doutorado – R$ 25,00
  • Profissional liberal – R$ 25,00
  • Profissional de empresa privada – R$ 25,00
  • Outros – R$ 25,00

Mais informações: https://portal.ifi.unicamp.br/oficinas-de-fisica

Evento do Facebook: https://bit.ly/3pCsrH9

Contamos com sua presença!

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Física para Curiosos: “Dividindo o indivisível: desvendando os mistérios da estrutura fundamental dos átomos”

Prezados(as):


Em continuidade ao projeto Física para Curiosos, promovido pelo Instituto de Física “Gleb Wataghin” – IFGW/UNICAMP, no dia  11 de março às 19 horas, será realizado virtualmente, o colóquio do Profa. Dra. Arlene Cristina Aguilar. O título será “Dividindo o indivisível: desvendando os mistérios da estrutura fundamental dos átomos“.

Do que é feito o Universo? Do que são compostas as estrelas, a água, a terra, os seres humanos e tudo que nos cerca? Questões desta natureza vem intrigando a humanidade ao longo de vários séculos. Dentre as várias tentativas e metodologias aplicadas, hoje acreditamos que a maneira mais confiável de responder a estas questões é inquirir diretamente a natureza através de experiências. Uma ampla gama de experimentos que começaram a ser realizados no final do século XIX, confirmaram que as estruturas mais complexas do universo são constituídas de objetos ainda mais simples que os átomos: as chamadas partículas fundamentais. Além disso, descobrimos também, que os mais variados fenômenos físicos observados são manifestações diferentes de somente quatro interações fundamentais da natureza.

Neste seminário vamos explorar o mundo da física de partículas elementares e mostraremos que a força forte é responsável por explicar quase 98% da massa do nosso Universo visível.

Em virtude da pandemia de coronavírus, o evento será transmitido pelo aplicativo Zoom ( https://bit.ly/FísicaParaCuriosos ) e também pela página do IFGW no Facebook. Participe conosco, assista online!Mais informações:
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Curso de Verão 2022 – IFGW/UNICAMP

O  Curso de Verão 2022 visa proporcionar aos alunos de final de graduação uma visão das possibilidades de pesquisa em Óptica e Fotônica no IFGW, com minicursos e palestras de professores do próprio instituto que apresentarão princípios básicos e específicos de suas pesquisas, que vão da aplicação de óptica e fotônica desde a biomedicina até o desenvolvimento de tecnologias fotônicas para computação quântica. Também teremos uma palestra internacional com a renomada Professora Michal Lipson, da Columbia University, especialista em fotônica de silício. Além das palestras e minicursos,haverá visitas virtuais a vários laboratórios que desenvolvem pesquisa nessa área, incluindo o Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS).

Por essas razões, convidamos os alunos dos últimos anos de graduação em Física, Matemática e Engenharias, além de alunos de pós-graduação e pesquisadores que tenham interesse em conhecer o instituto e a pesquisa na área em questão, a participarem deste curso, que será realizado de forma online, no período de 14 a 17 de fevereiro de 2022.

Mais informações e inscrição: http://sites.ifi.unicamp.br/veraoifgwEvento no Facebook: https://bit.ly/3DKZMnm

Coordenadoria de Extensão (19) 3521-5286 www.ifi.unicamp.br

XLIV Oficina de Física “César Lattes”

O Instituto de Física “Gleb Wataghin” – IFGW/UNICAMP, convida a toda a comunidade para a XLIV Oficina de Física “César Lattes”. O tema desta edição é “Newton vs. Huygens: Óptica ondulatória e a revolução na manipulação da luz” e será realizada em 02 de outubro de 2021. Diferente de oficinas anteriores, esta oficina terá também um aspecto prático, em que os participantes realizarão experimentos simples de óptica. Devido à pandemia de COVID-19, a oficina será 100% online, pelo Google Meet.

A natureza da luz intriga os seres humanos há milênios; grandes cientistas e pensadores se debruçaram sobre tal questão. A descoberta de que a luz é uma onda foi uma quebra de paradigma na história da ciência, abrindo espaço para grandes avanços na física moderna. Isso pode fazer alguns pensarem que para “ver” a luz como uma onda sejam necessários equipamentos científicos caros e complexos. Isso não é verdade!! Efeitos ópticos ondulatórios nos rodeiam constantemente, inclusive, provavelmente você já os viu!

Em nossa oficina mostraremos como a óptica ondulatória está presente em nossas vidas. Primeiramente, discutiremos a história por trás da descoberta da natureza ondulatória da luz. Em seguida demonstraremos (em conjunto com vocês) como utilizar objetos de nosso cotidiano para contemplar tal natureza. Por fim mostraremos como muitas das tecnologias de ponta que usamos e usaremos no futuro estão intimamente ligadas ao comportamento ondulatória da luz.

Estão convidados os professores de Ensino Médio da nossa região, alunos de graduação e pós-graduação e público em geral.

Contamos com sua presença!

Coordenadoria de Extensão

IFGW/UNICAMP

PROGRAMAÇÃO

Cauê Moreno Kersul, Letícia de Sousa Magalhães, Roberto de Oliveira Zurita

08h20 – 08h30Abertura
08h30 – 10h00Surfando nas ondas de luz com seus próprios olhos: Experimentos e teoria da óptica ondulatória
10h00 – 10h30Intervalo / Café
10h30 – 12h00Domando a luz, um comprimento de onda por vez: Aplicações tecnológicas da óptica ondulatória
12h00 – 12h05Encerramento

INSCRIÇÕES

Para se inscrever clique aqui (inscrições até 30/09)

INVESTIMENTO

Aluno do Ensino Médio (escola pública) – R$ 15,00

Aluno do Ensino Médio (escola particular) – R$ 25,00

Aluno de Universidade pública – R$ 15,00

Aluno de Universidade particular – R$ 25,00

Professor de escola/universidade pública – R$ 15,00

Professor de escola/universidade particular – R$ 15,00

Funcionário público – R$ 25,00

Bolsista de pós graduação – R$ 25,00

Bolsista de pós doutorado – R$ 25,00

Profissional liberal – R$ 25,00

Profissional de empresa privada – R$ 25,00

Outros – R$ 25,00

Evento do Facebook: https://bit.ly/3lk5TYH

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Extensão – IFGW/UNICAMP – mensagem copiada aqui para divulgação

Alunos de ensino médio!
A ciência, por mais abstrata que pareça, sempre traz inovações e benefícios para todos, é a luz que ilumina a escuridão da nossa jornada neste universo!
Venham conhecer este impacto gigantesco, explorando diversos tópicos de física moderna! Ah! E sem sair de casa!


O Física nas Férias, ou FIFE, como ficou conhecido, é um evento que era organizado anualmente pelo capítulo de estudantes da Unicamp da Optical Society of America (OSA-SCU), que visava a divulgação do Método Científico e conceitos de Física Moderna para estudantes do Ensino Médio. Agora, sua edição é realizada pela Coordenadoria de Extensão do Instituto de Física “Gleb Wataghin” – IFGW/Unicamp, com o apoio da Diretoria do Instituto e de alunos de pós-graduação e graduação. Muitos desses alunos foram participantes em eventos FIFE anteriores e querem contribuir com esta atividade.

Durante a semana do evento, os alunos do Ensino Médio/Cursinho, divididos em grupos, participarão de aulas teóricas e experimentos (nos laboratórios de ensino do IFGW, 100% online) sobre algum dos problemas propostos pela comissão organizadora. Todos eles envolvem conceitos de Física Moderna que não são comumente abordados no Ensino Médio. Além do contato com esses conceitos, o aluno tem uma introdução à análise e ao tratamento de dados experimentais.

Mais informações:
Site do evento: https://sites.ifi.unicamp.br/fife/
Evento do Facebook: https://www.facebook.com/events/156401369804842Inscrições até 25 de junho

[Oficina_ifgw] Física para Curiosos: Ciência na Pandemia: como navegar em um mar de desinformação

Prezados(as):

Em continuidade ao projeto Física para Curiosos, promovido pelo Instituto de Física “Gleb Wataghin” – IFGW, no dia  16 de abril, às 19 horas, será realizado virtualmente, o colóquio do Prof. Dr. Leandro Tessler, docente do IFGW. O título será “Ciência na Pandemia: como navegar em um mar de desinformação”.

A pandemia de Covid-19 mudou a atitude do público perante o conhecimento. Informação científica passou a ser um elemento presente nas conversas do dia a dia. Isso teve duas consequências importantes: Por um lado, divulgadores e tradutores da ciência assumiram um protagonismo inédito. Por outro, desinformação (informação falsa produzida com a intenção de enganar) passou a circular, especialmente entre pessoas com pouco ou nenhum contato com ciência e com o fazer científico. No Brasil, isso coincidiu com um governo que adotou um discurso abertamente anticientífico e tentou (ainda tenta) reduzir o conhecimento a uma questão de opinião e posicionamento político. Órgãos e instituições oficiais elaboram políticas públicas baseadas na negação da ciência, simplesmente porque a maior parte da população não sabe como o conhecimento científico é construído. As consequências têm sido desastrosas. O Brasil apresenta cifras mais alarmantes a cada dia que passa. Talvez a única saída para essa situação seja convidar o público em geral a pensar como cientistas. Para isso é preciso mostrar como fazemos ciência, as limitações da ciência e quais as soluções efetivas que ela apresenta. Como em qualquer situação de saúde pública, somente a boa ciência poderá apontar soluções para a pandemia 

Em virtude da pandemia de coronavírus, o evento será transmitido pelo aplicativo Zoom ( http://bit.ly/FísicaParaCuriosos_2021 ) e também pela página do IFGW no Facebook.Participe conosco, assista online!

Mais informações:Site do evento: https://sites.ifi.unicamp.br/fisica-para-curiosos/
Evento do Facebook: http://bit.ly/FísicaParaCuriosos_16Abril

Clique aqui e se inscreva no IFGW Play, o canal do YouTube do IFGW

NOTA: O TEXTO ACIMA, COM OUTROS ANTERIORES, NÃO SÃO DE MINHA AUTORIA E MEU ÚNICO OBJETIVO É A DIVULGAÇÃO.

[Oficina_ifgw] XLIII Oficina de Física “César Lattes”: “Ciência tem gênero? A pesquisa das mulheres do IFGW”

MAIS UMA MENSAGEM ENCAMINHADA, COM O INTUITO DE CONTRIBUIR PARA A DIVULGAÇÃO DO ENENVO. ABAIXO SEGUE TEXTO ENVIADO PELO E-MAIL DO INSTITUTO DE FÍSICA DA UNICAMP.

O Instituto de Física “Gleb Wataghin” – IFGW/UNICAMP, convida a toda a comunidade para a XLIII Oficina de Física “César Lattes”. O tema desta edição é “Ciência tem gênero? A pesquisa das mulheres do IFGW” e será realizada em 13 de março de 2021. Devido à pandemia de COVID-19, a Oficina será 100% online, pelo Google Meet.

Nesta oficina, realizada em março, devido ao dia internacional da mulher que ocorre neste mês, pretendemos apresentar a pesquisa realizada por algumas das professoras do IFGW/UNICAMP. As palestras abordarão áreas diversas, que vão desde a aplicação da física em medicina e biologia, passando pelo estudo de nano-ímãs para desenvolvimento de celulares, até a pesquisa teórica em física de partículas. Dessa forma, os participantes terão subsídios para responder à pergunta do título: será que a ciência tem gênero?Estão convidados os professores de Ensino Médio da nossa região, alunos de graduação e pós-graduação e público em geral.

Para mais informações acesse: https://portal.ifi.unicamp.br/oficinas-de-fisica
Evento no Facebook: http://bit.ly/2Zvsy9E
Clique aqui e curta nossa Página no Facebook!

Contamos com sua participação!

Coordenadoria de Extensão
www.ifi.unicamp.br

Lista 6 de 8 (+ estatísticas UNESP + resoluções) – Ondulatória

Vamos começar o exercício. A resolução está no fim do post. Para a lista de exercícios:

BIOLOGIA

FILOSOFIA

GEOGRAFIA
GEOGRAFIA – Brasil
GEOGRAFIA – Geral

HISTÓRIA
HISTÓRIA – Geral

HISTÓRIA – Brasil

HISTÓRIA – Temática

HISTÓRIA – América

INGLÊS

MATEMÁTICA

PORTUGUÊS

QUÍMICA

SOCIOLOGIA

ARTES

Como sempre, vamos colocar algumas figuras com a estatística de física mais detalhada.

E aí, antes de baixar a resolução da lista você tentou fazer a listinha anterior, certo?

Acredito em você, portanto está aqui o link para você baixar a resolução desta lista:

[Oficina_ifgw] Física para Curiosos: “Prêmio Nobel de 2020: Física de Buracos Negros”

Como sempre, segue informações sobre a Oficina de Física para Curiosos.

Prezados(as):

Em continuidade ao projeto Física para Curiosos, promovido pelo Instituto de Física “Gleb Wataghin” – IFGW, no dia  18 de dezembro às 19 horas, será realizado virtualmente, o colóquio do Prof. Dr. Alberto Saa, docente do Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica – IMECC/UNICAMP. O título será “Prêmio Nobel de 2020: Física de Buracos Negros”.

O prêmio Nobel de Física de 2020 vem coroar o que já se denomina como a nova “era áurea” dos buracos negros, certamente uma das previsões mais fascinantes da Relatividade Geral de A. Einstein. Neste colóquio, será feita uma rapidíssima revisão da história da Física de Buracos Negros, desde seus primórdios há mais de 100 anos atrás, passando, obviamente, pelos avanços teóricos dos anos 60 que garantiram a R. Penrose 50% do Prêmio, até chegarmos finalmente às notáveis observações diretas mais recentes, destacando-se os trabalhos de Reinhard Genzel e Andrea Ghez sobre o buraco negro no centro da nossa Via Láctea, os quais lhes garantiram a outra metade do Prêmio Nobel, e a já famosa “fotografia” do buraco negro na galáxia Messier 87, a incríveis 53 milhões de anos luz do nosso planeta Terra, obtida pelo consórcio Event Horizon Telescope (EHT).

Venham discutir conosco  de maneira clara e mais elementar possível, de forma  que todos possam apreciar esses fantásticos resultados.

Em virtude da pandemia de coronavírus, o evento será transmitido pelo aplicativo Zoom ( https://bit.ly/FísicaParaCuriosos_2020 ) e também pela página do IFGW no Facebook.Participe conosco, assista online!

Mais informações:Site do evento: https://sites.ifi.unicamp.br/fisica-para-curiosos/
Evento do Facebook:https://bit.ly/FísicaParaCuriosos_18Dezembro

Coordenadoria de Extensãowww.ifi.unicamp.br

Física para Curiosos: Desafios e conquistas em participar do maior experimento de física, o LHC

ATENÇÃO: como tenho feito regularmente, copio e colo e-mail recebido do Instituto de Física da Unicamp, divulgando evento realizado pela instituição. Meu único intuito aqui é contribuir para a divulgação, não tendo nenhuma relação com a instituição, além de ser ex-aluno. Espero que se interessem, recomendo e sugiro que compartilhem.

Prezados(as):

Em continuidade ao projeto Física para Curiosos, promovido pelo Instituto de Física “Gleb Wataghin” – IFGW, no dia  27 de novembro às 19 horas, será realizado virtualmente, o colóquio do Prof. Dr. Jun Takahashi, docente do IFGW. O título será “Desafios e conquistas em participar do maior experimento de física, o LHC”.

O LHC (Large Hadron Collider) é o grande colisor de partículas que foi construído para explorar os limites subatômicos da matéria e do nosso conhecimento. Levou mais de 15 anos para ser construído e atualmente tem mais de 10.000 cientistas de todas as partes do mundo trabalhando em quatro diferentes experimentos. A descoberta do bóson de Higgs foi sem dúvida um momento histórico e importante no avanço de nossa compreensão das leis fundamentais das partículas subatômicas, mas ainda existem diversos desafios que continuam sendo explorados no LHC. Buscamos respostas para perguntas intrigantes como evidências de supersimetria, sinais de matéria escura, uma explicação para a assimetria entre matéria e anti-matéria no universo e como o estado primordial de nosso universo, conhecido como Quark-Gluon Plasma evoluiu para formar as partículas que conhecemos hoje. Trabalhar de forma construtiva com milhares de pesquisadores do mundo todo em um objetivo comum é sem dúvida muito desafiador e recompensador. Fazer parte desta missão é um grande privilégio, que vai muito além do ganho científico.

Venha conhecer um pouco das histórias de como é fazer parte do maior experimento de física do mundo.

Em virtude da pandemia de coronavírus, o evento será transmitido pelo aplicativo Zoom ( https://bit.ly/FísicaParaCuriosos_2020 ) e também pela página do IFGW no Facebook.Participe conosco, assista online!

Mais informações:Site do evento: https://sites.ifi.unicamp.br/fisica-para-curiosos/
Evento do Facebook:https://bit.ly/FísicaParaCuriosos_27Novembro

Viviane Therezinha de Faria Fonseca
Secretária
Coordenadoria de Extensão
www.ifi.unicamp.br

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https://listas.ifi.unicamp.br/mailman/listinfo/oficina_ifgw

Resolução de Exercício de simulado – Outubro de 2020

Os pêndulos A e B são abandonados, simultaneamente, das posições indicadas abaixo. O comprimentos dos pêndulos A e B são 4L e L respectivamente. Despreze quaisquer atritos e resistência do ar.

Assinale a alternativa verdadeira a respeito dos movimentos desses dois pêndulos.

a) A frequência de oscilação do pêndulo A é igual à do pêndulo B.

b) O período de oscilação do pêndulo A é quatro vezes maior que o do pêndulo B.

c) Os pêndulos A e B jamais estarão simultaneamente nas posições verticais.

d) Os pêndulos A e B jamais retornarão à situação inicial simultaneamente.

e) O período de oscilação do pêndulo A é duas vezes menor que o do pêndulo B.

O objetivo desta postagem não é resolver a questão, mas mostrar uma animação que comprova que a resposta correta é o item C. Veja a animação abaixo caso não concorde com a resposta…

NOTA IMPORTANTE

Fala galera… belê?

Pessoal, com o retorno às aulas presenciais, mesmo que parciais, tudo ficou uma loucura. Por isso estou atrasado com a postagem, das respostas da semana passada e com as postagens desta semana.

Peço desculpas e paciência, mas farei o possível para postar o que devo e colocar tudo em dia.

Sei que isso é ruim para quem segue o blog…

Mesmo assim, saibam que estou fazendo o melhor que posso. Valeu!

ESTÁTICA: TORQUE – o que é, como usar e quando usar.

Um assunto recorrente no vestibular mas que muitos alunos têm muita dificuldade é a estática de corpo extenso. Isso porque há um conceito novo: o torque.

Com um exemplo prático vou tentar explicar como calcular o torque e como usar isso na resolução de um problema.

Para começar, vamos abordar alguns assuntos importantes que talvez você não conheça. São eles:

  1. Ponto de giro;
  2. Torque;
  3. Linha de ação;
  4. Braço.

O que é ponto de giro? Na verdade, é um ponto qualquer que você escolhe no seu problema. Vamos deixar assim, meio abstrato mesmo, depois veremos melhor o que é isso.

Torque é o produto da força pelo braço da força. Legal, mas o que é braço?

Braço é a distância entre o ponto de giro e a linha de ação da força. Tá ficando engraçado, pois o que é linha de ação de uma força?
Seja uma força qualquer: desenhe uma linha tracejada que passe por cima do vetor força. Esta linha é a linha de ação da força.

Vamos juntar alguns conceitos novos na lista abaixo, pois são conceitos importantes:

Vamos ver alguns destes conceitos, de forma mais abstrata, em um desenho.

Como braço é uma distância, vamos chamá-lo de d, assim a definição de torque é:

\(T=F\cdot d\). \(\;\;\;\;\;\) EQUAÇÃO (1)

Vamos complicar um pouco mais, porém com o objetivo de explicar melhor os conceitos e no final simplificar (você vai ver que na maioria dos problemas, as coisas serão bem mais simples… só estou tentando explicar os conceitos corretamente).

Uma força alternativa de calcular o torque (você vai ver a formula a seguir em alguns livros) é:

T=Fr⋅senθ.

Aqui, usei r, que é a distância entre o ponto de giro e o local onde a força é aplicada. O ângulo θ é o ângulo entre o vetor posição \(\vec r\) (vetor com origem no ponto de giro e final onde a força é aplicada) e a força \(\vec F\). Vejamos em desenho:

Lembre-se que o ângulo entre dois vetores é o menor ângulo entre eles quando ambos estão com uma origem em comum. Assim, vamos colocar os vetores força e posição com a mesma origem.

Voltemos à figura anterior e verifiquemos que r⋅senθ=d

, isto é, é o braço que eu havia definido lá no começo.

Da figura acima, vemos que

$$sen\theta=\frac{cateto\;oposto}{hipotenusa}\Rightarrow$$

senθ=dr

d=r⋅senθ.

Para um sistema ficar em repouso, além da soma das forças ser zero, é necessário que a soma dos torque sejam nulas. Por exemplo, digamos um corpo extenso sobre o qual agem duas forças: o peso e mais uma força que você faça. Por exemplo, uma caneta. Mesmo se a força que você fizer nela for igual ao peso, dependendo de onde você aplica, a caneta não fica em repouso. Na figura abaixo, temos uma caneta com a força peso representada no seu centro de massa:

Digamos que você faça uma força sobre ela idêntica ao peso, mas para cima. Com certexa, o centro de gravidade da caneta não irá mudar a altura, mas a caneta irá girar. Veja isso no desenho abaixo:

Intuitivamente, percebemos que a caneta gira no sentido horário (em relação ao ponto onde está aplicada a força peso que pode ser o ponto de giro escolhido para este problema). Veja que aqui teremos um torque. Vamos indicar a rotação da caneta e o torque que age nela.

Olha como o braço fica fácil de ser identificado, veja também que se você imaginar o ponto de giro fixo, vemos o sistema girando no sentido horário em torno do ponto de giro. Outra coisa interessante é que se você escolher o ponto de giro como sendo onde está aplicada a sua firça, não tem proble, pois podemos imaginar que a caneta gira em torno do ponto que você escolheu. Veja isso na figura abaixo e perceba que a conclusão é a mesma: a caneta gira no sentido horário.

Nesta situação, o torque no sentido horário é:

T=F⋅(Braço)

ou, que da a mesma coisa:

T=FP.

Mas o que nos interessa é que o sistema não gire, então vamos colocar mais uma força nesta caneta para que ela não rotacione. Logicamente, a soma das duas forças que você irá fazer deve ser igual ao peso da caneta, então vamos impor isso:

F1+F2=P

Neste caso, o torque no sentido horário (\(T_{horario}=F_1\cdot d_1\)) deve ser igual ao torque no sentido anti-horário (\(T_{anti-horario}=F_2\cdot d_2\)). Assim, podemos escrever que:

\(T_{horario}=T_{anti-horario}\)

ou ainda que

\(F_1\cdot d_1=F_2\cdot d_2\)

Felizmente, a maioria dos problemas é fácil localizar os braços e forças.

Legal, mas se tivermos forças de 1 a 5 tentando girar no sentido horário e 6 à 10 no sentido anti-horário, como faríamos?

Somamos os torque no sentido horário e igualamos ao torque no sentido anti-horário.

\(F_1 \cdot d_1 + F_2 \cdot d_2 + F_3 \cdot d_3 + F_4 \cdot d_4 + F_5 \cdot d_5 =\)

\(F_6 \cdot d_6 + F_7 \cdot d_7 + F_8 \cdot d_8 + F_9 \cdot d_9 + F_10 \cdot d_10\).

Podemos usar o simbolo de somatório para simplificar e generalizar.

Sejam m forças agindo no sentido horário e n forças no sentido anti-horário. Para que um corpo extenso fique em repouso (estático) é necessário que a soma dos torque no sentido horário seja igual à soma dos torque no sentido anti-horário, isto é:

\(\sum_{i=1}^{m}F_i \cdot d_i=\sum_{j=1}^{n}F_j \cdot d_j\). \(\;\;\;\;\;\;\;\;\;\;\)EQUAÇÃO (2)

Espero que isso ajude você que possui algumas dificuldades com este assunto.

Ah, mas será que respondi à todas as perguntas? Acho que não. Então vamos lá:

O que é?

A equação (1) responde a essa pergunta.

Como usar?

Você soma todos os torque em um sentido (por exemplo, horário) e iguala à soma dos torques no sentido oposto(por exemplo, anti-horário).

Quando usar?

Sempre que tivermos um exercício de física que trata de um corpo em repouso porém este corpo não pode ser considerado pontual. Ou seja, usamos quando o problema trata de estática de corpo extenso.

Em breve, pretendo fazer algumas resoluções de exercícios de estática e disponibilizar aqui para vocês. Quando fizer, colocarei neste mesmo post um adendo com os exercícios e caso eu demore para fazer isso, crio um novo post só para apontar para este daqui.

Lista 5 de 8 – Óptica (+ estatísticas ITA)

Vamos às estatísticas. Note que você pode ampliar as imagens clicando ou tocando nelas.

Lembre-se que física será abordado no próximo post em detalhe, certo?

Vamos à lista da semana:

Para resolução:

Lista 4 de 8 – Magnetismo (RESOLUÇÕES)

Fala galera, beleza? Embora tenha poucos comentários por aqui, tenho monitorado os acessos, e percebi que o número de acessos veem aumentando. Fico feliz com isso, pois acredito que estou ajudando algumas pessoas.

Enrolando mais um pouco, gostaria de avisar que não tenho muito conhecimento de informática, que este site é mantido apenas por mim e que problemas técnicos surgem. Como exemplo, na semana passada meu site ficou fora do ar por algum tempo. Por isso, apesar de ter combinado de sempre postar às segundas e às sextas, peço que sejam compreensivos caso eu atrase até um dia, pois funções como agendamento não estão funcionando no meu wordpress.

Sem mais delongas, vamos para a resolução da lista anterior. Acesse no botão abaixo:

Para baixar a lista extra, desta vez sobre impulso e quantidade de movimento, clique aqui.

Agora, vamos ao detalhamento das estatísticas do vestibular do ITA para a disciplina de física:

Lista 3 de 8 – Eletricidade (RESOLUÇÕES)

Acesse a resolução no link abaixo:

Lista extra CLIQUE AQUI.

Note que a lista acima está sem gabarito, mas se tiver dúvidas, pergunte que eu faço a resolução.

Lembre-se também que temos a seguir uma sequência de gráficos que representam uma análise mais detalhada das estatísticas do post anterior, ou seja, neste caso do Vestibular da AFA.

MUDANÇA NO CONTEÚDO DO VESTIBULAR DA UNICAMP 2021

NOVO PROGRAMA DO VESTIBULAR DA UNICAMP PARA 2021

Devido à mudança no conteúdo do Vestibular da Unicamp 2021 e devido ao fato de ter postados aqui algumas estatísticas sobre os últimos anos de alguns vestibulares, se faz necessário dizer que é bem possível que outras provas farão o mesmo: reduzirão o conteúdo das provas a fim de dar mais tempo para os alunos se prepararem melhor.

Nas próximas linhas, copio e colo o programa das provas do Vestibular Unicamp de 2020. As linhas destacadas em amarelo são as que apresentaram mudanças, ou seja, são os assuntos que serão retirados do vestibular de 2021. Note que alguns assuntos, apesar da mudança, foram adicionados. Estes estão hachurados em vermelho.

Importante notar que omiti a análise da língua portuguesa não por assumir que seja menos importante, mas por ser uma análise que deve ser feita com maior cuidado pelo candidato.

Acesse o programa para 2021 clicando no link http://www.comvest.unicamp.br/vestibular-2021/programa-das-provas/

PRINCIPAIS MUDANÇAS

De forma geral, podemos destacar que as principais mudanças se deram em Geografia, Física e Química com mudanças mais difusas em Matemática, História e Filosofia, e Língua Inglesa.

Em Geografia destacamos que foi adicionado o sub-item c) no item II (“As geotecnologias no estudo do espaço geográfico”), enquanto que o sub-item a) no item III foi eliminado (“Os processos geomorfológicos como constituintes da Listosfera”).

Em Física, destaca-se a eliminação por completo da Física Moderna, praticamente toda a Ondulatória e Campos Magnéticos.

Em Química, a Química Orgânica (“Química de compostos orgânicos”) e a Eletroquímica foi completamente eliminada do programa.

Confira a partir da linha a seguir o cronograma para egresso no ano passado, para uma comparação mais detalhada.

PROVA DE MATEMÁTICA

a) Conjunto de habilidades exigidas na prova: As questões de Matemática do Vestibular Unicamp, tanto na primeira quanto na segunda fase, procuram identificar nos candidatos um conhecimento crítico e integrado da Matemática do ensino fundamental e do ensino médio. A leitura atenta dos enunciados das questões, a formulação correta dos problemas matemáticos associados, a elaboração cuidadosa dos cálculos, o uso correto das unidades, a escolha da resposta correta ou a apresentação de respostas claras são procedimentos mínimos e indispensáveis para que o candidato seja bem sucedido. O candidato deve estar familiarizado com a nomenclatura e os símbolos matemáticos usuais. Exige-se do candidato que saiba resolver problemas matemáticos relacionados ao seu cotidiano, bem como interpretar e elaborar tabelas e gráficos, além de responder questões que tratam de forma mais abstrata o conhecimento matemático. Em geral, as questões não exigem a repetição de demonstrações de teoremas clássicos, embora o conhecimento das definições e a compreensão dos principais teoremas sejam de fundamental importância para um bom desempenho do candidato.

b) Índice de conteúdos programáticos gerais:

Conjuntos numéricos

• Representação de conjuntos, subconjuntos, união e interseção de conjuntos;

• Números naturais e inteiros: operações fundamentais;

• Números primos, fatoração, número de divisores, máximo divisor comum e mínimo múltiplo comum;

Sistema de numeração na base 10 e em outras bases;

• Números reais (racionais e irracionais): operações, módulo, desigualdades, representação decimal;

• Sequências numéricas, progressões aritmética e geométrica;

• Números complexos: operações, módulo, representação geométrica.

Funções e gráficos

• A função linear ou afim \(y = ax + b\) e seu gráfico;

• A função quadrática \(y = ax^2 + bx + c\) e seu gráfico;

• As funções \(y=\frac k y\), \(y =\sqrt x\) e \(y = |x|\) e seus gráficos;

• Equações e inequações envolvendo funções;

• Translação e reflexão de funções, composição de funções;

• Função inversa.

Polinômios com coeficientes reais

• Operações com polinômios;

• Raízes reais e complexas de equações polinomiais;

• Fatoração e multiplicidade de raízes, teorema fundamental da álgebra;

• Relações de Girard.

Contagem e probabilidade

• Princípios de contagem: inclusão-exclusão e multiplicativo;

• Arranjos, combinações e permutações;

• Espaço amostral e o conceito de probabilidade;

• Probabilidade da união e da interseção de eventos;

• Probabilidade condicional;

• Binômio de Newton e suas aplicações.

Sistemas lineares

• Matrizes e suas operações básicas (adição, multiplicação por escalar, transposição, produto);

• Inversa de uma matriz;

• Determinante de uma matriz;

• Resolução e discussão de sistemas lineares, representação matricial, escalonamento.

Geometria plana

• Congruência de figuras geométricas;

• Congruência de triângulos;

• Paralelas e transversais, teorema de Tales;

• Semelhança de triângulos;

• Triângulos retângulos, teorema de Pitágoras;

• Relações métricas nos triângulos;

• Quadriláteros notáveis;

• Polígonos regulares, circunferências e círculos, perímetro, área;

• Inscrição e circunscrição.

Geometria espacial

• Paralelismo e perpendicularidade entre retas e planos;

• Poliedros, prismas e pirâmides, áreas e volumes, troncos;

• Cilindros, cones e esferas, áreas e volumes, troncos;

• Inscrição e circunscrição de sólidos.

Trigonometria

• Medidas de ângulos, graus e radianos;

• Funções trigonométricas e seus gráficos, arcos notáveis;

• Identidades trigonométricas fundamentais;

• Transformações trigonométricas;

• Equações e inequações trigonométricas;

• Lei dos senos e lei dos cossenos.

Geometria analítica

• Coordenadas no plano;

• Distância entre dois pontos do plano, alinhamento de três pontos;

• Equação da reta no plano;

• Interseções de retas no plano, paralelismo e perpendicularismo, ângulo entre duas retas;

• Distância de um ponto a uma reta do plano e área de um triângulo;

• Equação da circunferência, determinação de circunferências;

• Reta e circunferência: posição relativa;

• Elipse, hipérbole e parábola e seus gráficos.

Logaritmos e exponenciais

• Potências: definição e propriedades;

• A função exponencial e seu gráfico;

• Logaritmos: definição e propriedades;

• A função logarítmica e seus gráficos;

• Equações e inequações logarítmicas e exponenciais.

• PROVAS DE GEOGRAFIA, HISTÓRIA, FILOSOFIA E SOCIOLOGIA

O Vestibular Unicamp traz conteúdos de Filosofia e Sociologia incorporados a questões de História e/ou de Geografia.

GEOGRAFIA e SOCIOLOGIA

a) Conjunto de habilidades exigidas na prova:

• Resolver problemas geográficos mobilizando conceitos fundamentais dessa área do conhecimento: espaço, território, região, lugar, escala, paisagem.

• Aprimorar o raciocínio geográfico desenvolvendo o pensamento espacial, aplicando os princípios geográficos (analogia, conexão, diferenciação, distribuição, extensão, localização e ordem) para compreender aspectos da dinâmica socioespacial.

• Compreender a espacialização dos fenômenos a partir da interpretação de textos, gráficos, tabelas, cartogramas e mapas, ou seja, que revele capacidade para utilizar os instrumentos de que a Geografia dispõe para compreender e interpretar o mundo.

• Descrever, analisar e relacionar processos espaciais em suas múltiplas escalas: mundo, territórios nacionais, região, lugar e cotidiano.

• Conhecer a dinâmica dos territórios nacionais por meio de distintas abordagens envolvendo aspectos físico-naturais, urbano-regionais, socioeconômicos e culturais, geopolíticos e políticos, recursos naturais e energéticos.

• Elaborar respostas escritas que envolvam descrição, exposição e argumentação com base nas informações e conhecimentos listados no conteúdo programático de Geografia e Sociologia.

b) Índice de conteúdos programáticos gerais:

I – Os conceitos fundamentais

• Espaço geográfico, território, paisagem, meio, região e lugar

• As redes técnicas; as escalas; as fronteiras

• O homem como ser social; a inserção em grupos sociais: família, escola, vizinhança, trabalho; relações e interações sociais; sociabilidade

• Etnias; classes sociais; gênero; geração

II – Linguagem cartográfica e a aplicação das geotecnologias na representação espacial

a) Fundamentos de orientação na superfície terrestre

• Meios de orientação na superfície Terrestre

• As coordenadas geográficas e seus princípios de localização no sistema Terra

• Os movimentos da órbita terrestre e os fusos horários

b) Cartografia como uma linguagem na Geografia

• Princípios da Cartografia Sistemática: elementos do mapa

• As projeções cartográficas

• Mapas e Cartas Temáticas

• Escala cartográfica e escala geográfica dos fenômenos espaciais

NOTE QUE O TRECHO HACHURADO ABAIXO FOI ADICIONADO AO EDITAL 2021

c) As geotecnologias no estudo do espaço geográfico

• GPS

• Sensoriamento Remoto

• Sistemas de Informação Geográfica

III – Os componentes físico-naturais constituintes do espaço geográfico: do território brasileiro à escala global

a) Os processos geológico-geomorfológicos como constituintes da Litosfera

• Formação e diferenciação das diferentes camadas da Terra

• Minerais e ciclo das rochas

• As teorias da Deriva Continental, Expansão do Assoalho Oceânico e Tectônica Global

• Processos endógenos e exógenos da configuração do relevo em múltiplas escalas

• Formas de relevo: processos e mecanismos de gênese e evolução

• A diversidade de solos na paisagem terrestre: formação, classificação e impactos associados

b) Mecanismos da interação Hidrosfera x Atmosfera x Criosfera para a dinâmica terrestre

• Dinâmicas atmosféricas, a zonalidade climática e os tempos associados

• Elementos do clima (temperatura, umidade e pressão atmosférica) e classificações climáticas em múltiplas escalas

• Alterações climáticas na escala local: o clima urbano

• O ciclo hidrológico e a dinâmica da água na superfície terrestre

• Bacias hidrográficas: unidade natural e unidade de gestão

• Os oceanos e mares: dinâmicas, processos e interações com demais esferas terrestres

• A criosfera e as mudanças ambientais globais

c) A Biosfera e a questão ambiental no sistema terrestre

• Os biomas e os domínios naturais em diferentes escalas

• As Unidades de Conservação e os hotspots de biodiversidade

• Análise integrada dos componentes naturais: os domínios morfoclimáticos

• Recursos naturais: mecanismos de apropriação, exploração e a gestão pública

• Riscos e desastres ambientais e seus impactos socioespaciais

• A interferência do homem na dinâmica dos processos naturais

• A inserção do Brasil no diálogo internacional sobre o meio ambiente

IV – Regionalização do espaço mundial

a) A organização político-territorial em escala mundial

• As escalas de análise geográficas e sua articulação

• Globalização e regionalização mundial (África, América, Ásia, Europa, Oceania)

• Geopolítica e geoeconomia mundial: poder estatal, militar e econômico

• Conflitos territoriais, étnicos, militares, ambientais e econômicos

• Organizações multilaterais, regionais e a ONGs internacionais

• Diferentes matrizes energéticas e a disputa por recursos

b) Dimensões demográficas, urbanas, produtivas e sociais

• A população no mundo: conceitos e evolução demográfica, movimentos populacionais e estrutura populacional

• A urbanização mundial, as cidades globais e as megacidades: condições de vida nas cidades e estruturação urbana; formas de segregação e violência

• Os circuitos da produção mundial: indústria, serviços e agropecuária

• Evolução das trocas internacionais e especialização do comércio internacional

• Globalização financeira e produtiva e a divisão territorial do trabalho

• Geografia das redes: fluxos materiais e imateriais na globalização; o controle da informação

• Transformações no mundo do trabalho; emprego e desemprego na atualidade

• A dimensão cultural na globalização; cultura e comunicação de massa: música, televisão, internet, cinema, artes, literatura

• Movimentos sociais mundiais e as populações tradicionais

• Direitos civis, direitos políticos, direitos sociais e direitos humanos

• Violências simbólicas, físicas e psicológicas no mundo contemporâneo

V – Brasil: dinâmica territorial

a) A organização político territorial do Brasil

• Formação territorial do Brasil: lógica do povoamento, ocupação, fronteiras

• O Brasil e sua inserção no sistema-mundo

• As políticas territoriais e o processo de modernização

• Divisão regional no Brasil ontem e hoje

• Formas de participação popular na história do Brasil

• Estado e governo; Sistemas de governo; Organização dos poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário; Eleições e partidos políticos

b) A população brasileira e a dinâmica social

• A estrutura populacional: evolução e tendências

• Diversidade nacional e regional da população

• Migração, emigração e imigração

• Movimentos sociais no campo e nas cidades

• Diversidade e identidade cultural no Brasil

• Reprodução da violência e da desigualdade social

• Cidadania e democracia

c) Economia e território.

• O processo de industrialização; a geografia dos serviços e das finanças

• Produção agropecuária e questão agrária no Brasil

• Desenvolvimento, mercado de trabalho, emprego e renda

• Mercado interno e externo

• Nova divisão social e territorial do trabalho

• Redes de energia, telecomunicações, transportes; a questão logística

d) O processo de urbanização

• Urbanização: evolução e tendências

• Estrutura urbana: redes, hierarquias e análise intraurbana

• O processo de metropolização ontem e hoje; o novo papel das cidades médias

• Os centros de gestão do território

• As cidades e as especializações produtivas

• A política urbana e seus principais instrumentos

• Segregação socioespacial e violência no Brasil

• Movimentos sociais urbanos e o direito à cidade

HISTÓRIA E FILOSOFIA

a) Conjunto de habilidades exigidas na prova:

1. Compreender de forma crítica documentos históricos de múltiplas naturezas (textual, iconográfico, cartográfico, material, entre outros), produzidos por diferentes atores sociais.

2. Relacionar os documentos históricos aos seus contextos de produção e sentidos em relação aos tempos históricos em que estão inseridos, estabelecendo relações e conceitos com aderência e pertinência histórica.

3. Compreender as relações entre os tempos históricos (passado, presente e futuro), focando-se na historicidade dos temas abordados.

4. Descrever, analisar e relacionar conceitos básicos da História em suas múltiplas temporalidades: História Antiga, Medieval, Moderna e Contemporânea (no caso da História Mundial) e História do Brasil Indígena, Colonial, Império e República (no caso da História do Brasil).

5. Relacionar narrativas históricas em diferentes localidades, valorizando as relações entre os eventos em questão.

6. Cotejar fontes; cotejar fonte e estudos historiográficos e os estudos históricos entre si, notando a capacidade de percepção das relações tecidas ou não entre os processos históricos e suas operações de memória e esquecimento.

7. Elaborar respostas escritas que envolvam descrição, exposição e argumentação com base nas informações e conhecimentos listados no conteúdo programático de História e Filosofia.

b) Índice de conteúdos programáticos gerais para a Prova de História: Diversidades e complexidades do conhecimento histórico: eixos norteadores dos recortes temáticos

• O tempo presente e os usos do passado;

• Leitura crítica do documento histórico e análise reflexiva dos contextos em questão;

• Os procedimentos de uma história não eurocêntrica: povos, sociedades e culturas em um contexto plural;

• A noção de cidadania e os direitos civis, sociais e políticos.

Antiguidade Clássica

• O conceito de Antiguidade;

• O surgimento do Estado e as formas de poder político na Antiguidade;

• As civilizações da Antiguidade clássica: Grécia e Roma – aspectos sociais, políticos, econômicos e culturais;

• O surgimento da filosofia e seus pensadores;

• A passagem do mundo antigo para o período medieval: crise social e movimentos migratórios; formação e desenvolvimento do feudalismo europeu; o comércio e a vida urbana.

Período Medieval

• Significados e usos do conceito de medievo;

• Poder político e imaginário cristão; organização social, arte e cultura; fé e razão no pensamento medieval;

• As relações entre o ocidente medieval, o império bizantino e o mundo árabe;

• Islamismo: origens, expansão, processos sociais, econômicos e culturais;

• A diversidade política, social e cultural da África antes dos processos coloniais: os impérios da costa ocidental e as cidades-estado da costa oriental;

• A crise do feudalismo e as origens do capitalismo na Europa Ocidental.

Período Moderno

• Renascimento e Reformas: fundamentos artísticos, científicos e religiosos; conflitos culturais e religiosos;

• O pensamento moderno: filosofia, religiosidade e ação política;

O Estado Moderno: a formação das monarquias confessionais, o absolutismo e o mercantilismo;

• Expansão marítima europeia; descobrimentos e choques culturais; formação dos impérios coloniais;

• Conquista e colonização das Américas: religião, política, cultura, economia e sociedade coloniais;

• Indígenas e africanos: missionação, identidades, formas de resistência e de interação no mundo colonial americano;

• Iluminismo: correntes filosóficas e experiências sociais;

• A crise do Antigo Regime europeu: Liberalismo e revoluções burguesas.

Período Contemporâneo

• A crise dos impérios coloniais, os processos de independência e a formação dos Estados-nações nas Américas;

• A consolidação do Estado burguês; nacionalismo e revoluções no século XIX;

• As transformações do mundo do trabalho: a formação do sistema fabril e do trabalhador assalariado; industrialização e urbanização; as doutrinas socialistas; abolicionismos e a crise do escravismo; permanências e rupturas nas formas de escravidão; as migrações em massa;

• Pensamento e cultura no século XIX: filosofia, arte e política;

• O imperialismo europeu; expansão industrial e nova partilha colonial;

• O pensamento filosófico no século XIX;

• O Brasil no século XIX – da chegada da corte portuguesa à proclamação da República: aspectos políticos, econômicos, sociais e culturais;

• Intelectuais, imprensa e protagonismos politico-culturais nas Américas;

• A questão da escravidão e do tráfico transatlântico: processos e legados;

• A República no Brasil até 1930: política, movimentos sociais, economia, crises e cultura;

• O Brasil entre 1930-1945: política, movimentos sociais, economia, crises e cultura;

• As revoluções no século XX: México, Rússia, China, Cuba;

• A crise do liberalismo político e econômico após 1929;

• Fascismos e regimes totalitários;

• As guerras mundiais e a formação de um mundo polarizado;

• A guerra fria e as zonas de tensão internacional;

• Populismos na América Latina e na Europa;

• Origens históricas dos conflitos no Oriente Médio. A criação de Israel e a questão palestina.

História do tempo presente

• Os processos de descolonização na África e na Ásia;

• A ditadura civil-militar no Brasil (1964-1985): estado de exceção, processos sociais, políticos, culturais, a questão das memórias e a violação dos direitos humanos;

• O Brasil após-1985: política, movimentos sociais, economia, crises e cultura;

• Cultura de massas, artes, movimentos alternativos, militarismo, ditaduras e redemocratizações na América Latina;

• O fim dos regimes comunistas na Europa e a nova ordem mundial;

• Transformações no mundo árabe;

• O processo de globalização: dinâmicas e tensões;

• Protagonismos, conquistas femininas e debates de gênero;

• Multiculturalismo, transformações sociais, comportamentais e culturais no século

XXI. PROVA DE LÍNGUA INGLESA

A prova de Língua Inglesa tem por objetivo avaliar se o candidato é capaz de proceder a leituras satisfatórias de textos escritos em inglês, de uma perspectiva de leitura como prática social. Procura-se aferir até que ponto o candidato consegue articular o seu conhecimento sistêmico acerca da língua inglesa com outros tipos de conhecimentos (sobre questões postas no mundo, sobre as diferentes formas de organização textual, sobre as marcas discursivas na linguagem, sobre a função de gráficos, de tabelas, de ilustrações etc.) de modo a construir um significado plausível e crítico para o que lê.

a) Conjunto de habilidades exigidas na prova:

1. Ler, analisar e interpretar informações em textos variados (tabelas, gráficos, imagens etc.) em língua inglesa.

2. Mobilizar conhecimentos sistêmicos (vocabulário e gramática, por exemplo) a fim de construir sentidos a partir da leitura reflexiva e crítica de textos variados em língua inglesa. 3. Compreender efeitos de sentidos diversos (ironia, crítica, ilustração etc.) em produções textuais em língua inglesa.

4. Elaborar respostas escritas que envolvam descrição, exposição e argumentação com base nas informações e conhecimentos listados no conteúdo programático de língua inglesa. (para a segunda fase)

b) Índice de conteúdos programáticos gerais:

• mobilizar conhecimentos prévios (linguísticos, textuais, discursivos e de mundo) no ato da leitura de um texto;

• recuperar a situação de produção de um texto;

• interpretar e sintetizar os objetivos e a ideia principal de um texto;

• interpretar pontos de vista e/ou julgamentos de valor veiculados no texto;

• localizar e interpretar argumentos e contra-argumentos inseridos em textos;

• perceber subentendidos, ironias, efeitos de sentidos e jogos de palavras;

• reconhecer relações ou contradições entre textos;

• comparar informações em diferentes linguagens (incluindo textos verbais e não verbais);

• utilizar o contexto e pistas textuais para inferir significados aproximados – mas pertinentes – a palavras e expressões desconhecidas.

É importante salientar que, a fim de não favorecer candidatos com experiências de leitura particulares, a prova contempla uma diversidade de temas e gêneros discursivos. As respostas são desenvolvidas em língua portuguesa.

PROVA DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

a) Conjunto de habilidades exigidas na prova:

O candidato deverá demonstrar: domínio do conteúdo programático do Ensino Médio relativo à Biologia; capacidade de correlacionar e integrar conhecimentos relativos a campos distintos do conteúdo do Ensino Médio, incluindo a integração interdisciplinar entre Biologia e outras áreas do conhecimento; capacidade de descrever, analisar e relacionar conceitos básicos do conteúdo do Ensino Médio relativo à Biologia; capacidade de ler, analisar, interpretar e elaborar hipóteses lógicas, com argumentação coerente com os fatos e informações apresentadas, com base no conteúdo programático do Ensino Médio relativo à Biologia; capacidade de construção, análise e interpretação de gráficos, tabelas e imagens no contexto de experimentos científicos, associando a interpretação ao conhecimento específico do assunto em questão. O candidato deverá ainda ter atitudes críticas em relação a material extracurricular divulgado através da imprensa e veículos de comunicação em massa, redes sociais ou sítios na internet, ou resultante de atividades sociais, políticas, tecnológicas e culturais que mobilizem o conteúdo do Ensino Médio relativo à Biologia. Por fim, o candidato deverá estar consciente de que a ciência é um processo não acabado e de que o conhecimento científico está em contínua evolução e interação com outras áreas do conhecimento.

b) Índice de conteúdos programáticos gerais: Bases moleculares e celulares da vida

• Componentes bioquímicos da célula;

• Estrutura celular em procariotos e eucariotos;

• Origem evolutiva das organelas;

• Células-tronco, ciclo celular e divisão celular mitótica e meiótica.

Hereditariedade

• Hereditariedade e material genético: DNA e RNA;

• Código genético e síntese de proteínas;

• Leis de segregação mendeliana e padrões de herança;

• Manipulação do DNA e biotecnologia;

• Doenças genéticas humanas e seu impacto na saúde.

Origem e evolução da vida

• Origem e diversificação da vida;

• Variabilidade genética e o papel das mutações;

• Seleção natural;

• O papel do acaso na evolução;

• Especiação;

• Evolução biológica e intervenção antrópica.

O Ambiente e a Vida

• Fluxos de energia e matéria em ecossistemas e biomas;

• Ecossistemas, populações e comunidades;

• Interações ecológicas;

• Problemas ambientais contemporâneos. Diversidade, estrutura e função biológica

• Bases biológicas da classificação dos seres vivos;

• Biologia de vírus, bactérias, protistas e fungos;

• Biologia das plantas e algas;

• Biologia dos animais. Saúde humana

• O que é saúde?;

• Estrutura e função de células, órgãos e sistemas;

• Biologia da reprodução: concepção, métodos contraceptivos e hormônios reprodutivos. Doenças sexualmente transmissíveis;

• Agressões à saúde das populações, saneamento e serviços de saúde;

• Doenças causadas por microrganismos e vetores transmissores de doenças.

PROVA DE FÍSICA

a) Conjunto de habilidades exigidas na prova:

1. Ler, analisar e interpretar informações em textos variados, inclusive tabelas, gráficos, esquemas e imagens.

2. Resolver problemas de Física que envolvam: contextualização de fenômenos naturais e experimentos científicos; aplicação de conceitos físicos a situações do cotidiano, inclusive a apropriada estimativa de valores de grandezas envolvidas;

3. Descrever, analisar e relacionar conceitos básicos de Física;

4. Elaborar respostas escritas que envolvam desenvolvimento do problema proposto com o correto conceito físico, a pertinente manipulação matemática e o devido uso de grandezas e de unidades físicas.

b) Índice de conteúdos programáticos gerais:

Fundamentos da Física

• Grandezas físicas e suas medidas;

• Relações matemáticas entre grandezas escalares e vetoriais;

• Representação gráfica de uma relação funcional entre duas grandezas;

• Estimativa de valores.

Mecânica

• Cinemática do movimento em uma e duas dimensões;

• Leis de Newton;

• Força de atrito ;

• Peso de um corpo e aceleração da gravidade;

• Momento de uma força ou torque. Equilíbrio estático e dinâmico;

• Lei da gravitação universal de Newton e sua verificação experimental, sistema solar, leis de Kepler;

• Quantidade de movimento (momento linear): variação e conservação;

• Trabalho e energia cinética. Energia potencial elástica e gravitacional;

• Potência;

• Hidrostática.

Calorimetria e termodinâmica

• Temperatura e equilíbrio térmico;

• Lei Zero da Termodinâmica;

• Primeira Lei da Termodinâmica;

• Trocas de calor e propriedades térmicas da matéria;

• Gases perfeitos;

• Trabalho realizado por um gás em expansão;

• Transições de fase, calor latente.

Óptica e ondas

• Espelhos planos e esféricos;

• Dispersão da luz, índice de refração, leis da refração, reflexão total;

• Prismas, lentes e instrumentos ópticos;

• Óptica da visão;

• Pulsos, ondas planas e ondas esféricas;

• Velocidade de propagação, difração, interferência e polarização;

• Ondas sonoras;

• Caráter ondulatório da luz. Espectro eletromagnético.

Eletricidade e magnetismo

• Campos e forças eletromagnéticas;

• Potencial eletrostático e diferença de potencial;

• Capacitores, dielétricos e associação em série e em paralelo;

• Corrente elétrica, resistores e associação em série e em paralelo;

• Leis de Kirchhoff, força eletromotriz e potência elétrica;

• Campo magnético gerado por correntes e por ímãs;

• Lei de Ampère: fio retilíneo e solenoide;

• Força sobre carga elétrica em movimento na presença de campo magnético;

• Indução eletromagnética: fluxo magnético e a lei de indução de Faraday, lei de Lenz.

Noções de Física moderna

• Átomo: emissão e absorção de radiação;

• Núcleo atômico e radioatividade;

• Partículas elementares;

• Propriedades físicas da matéria.

PROVA DE QUÍMICA

a) Conjunto de habilidades exigidas na prova:

1. Ler, analisar, comparar e interpretar informações em textos variados, inclusive tabelas, gráficos, figuras, imagens etc. 2. Resolver problemas de Química que envolvam:

• contextualização de fenômenos e processos científicos;

• aplicação de conceitos e informações a situações.

3. Descrever, analisar e relacionar conceitos fundamentais de Química.

4. Elaborar respostas escritas que envolvam descrição, exposição e argumentação crítica com base no conteúdo programático de Química.

b) Índice de conteúdos programáticos gerais:

A prova de Química exige do candidato capacidade de observar e descrever fenômenos, de utilizar modelos para interpretar esses fenômenos, de usar aparelhagem básica no manuseio de materiais para obter outros materiais ou para obter informações a respeito de uma transformação. Essas capacidades são os meios que possibilitam ao candidato perceber a relevância dos conhecimentos de Química relativos ao desenvolvimento científico e tecnológico, assim como seu impacto na interação do homem com a natureza e sobre a sociedade contemporânea e seu desenvolvimento.

Materiais

• Ocorrência na natureza, processos de purificação, caracterização e identificação de substâncias, mudanças de estado;

• Símbolos e fórmulas na representação de átomos, moléculas e íons;

• Massas atômicas, massas molares e quantidade de substância.

Gases

• Equação geral dos gases ideais, leis de Boyle e de Gay-Lussac;

• Princípio de Avogadro e energia cinética média;

• Misturas gasosas, pressão parcial e a lei de Dalton;

• Difusão gasosa, noções de gases reais e liquefação;

• Líquidos e sólidos;

• Caracterização dos estados líquido e sólido e pressão de vapor;

• Líquidos (soluções) eletrolíticos e não eletrolíticos: ionização (dissociação), condutibilidade elétrica e propriedades coligativas;

• Expressões de concentração: porcentagem, fração em massa, fração em mol, massa/volume, mol/volume, mol/quilograma;

• O estado coloidal.

Estrutura atômica e classificação periódica

• Subpartículas atômicas, níveis de energia e distribuição eletrônica, número atômico, número de massa, isótopos, energia de ionização, afinidade eletrônica e eletronegatividade;

• Correlações entre propriedades das substâncias químicas e posição dos elementos na classificação periódica;

• Radioatividade, radioisótopos: equações químicas e cinética de decaimento.

Ligação química

• Modelo iônico, covalente e metálico;

• Ligação química e as propriedades das substâncias; polaridade (restrito a moléculas mais simples como: água, dióxido de carbono, amônia, cloreto de sódio, metano etc.);

• Interações intermoleculares: Interações de Van der Waals e Ligação de hidrogênio.

Transformações dos materiais

• Conservação de átomos e de cargas nas reações químicas;

• Cálculos estequiométricos: relações ponderais e volumétricas nas reações químicas.

Cinética química

• Reações químicas e colisões efetivas;

• Velocidade de reação e energia de ativação;

• Efeito do estado de agregação, da concentração, da pressão, da temperatura, e do catalisador na velocidade das transformações das substâncias.

Energia nas reações químicas

• Reações exotérmicas e endotérmicas e cálculos de variação de entalpia;

• Princípio da conservação da energia, lei de Hess e cálculos envolvendo energia de ligação.

Equilíbrio químico

• Sistemas em equilíbrio;

• Constante de equilíbrio;

• Princípio de Le Chatelier;

• Conceitos ácido-base de Arrhenius, Bronsted e Lewis;

• Equilíbrios envolvendo ácidos e bases, hidrólise e solubilidade;

• pH de soluções.

Eletroquímica

• Processos de oxidação e redução – equacionamento, número de oxidação e identificação de espécies redutoras e oxidantes;

• Aplicação da tabela de potenciais padrão de eletrodo, pilhas;

• Eletrólise, leis de Faraday;

• Eletrólise de soluções aquosas e de compostos fundidos.

Química de compostos orgânicos

• Fórmulas moleculares, estruturais e de Lewis, cadeias carbônicas, ligações e isomeria;

• Reconhecimento de funções orgânicas: hidrocarbonetos, compostos halogenados, alcoóis, fenóis, éteres, aldeídos, cetonas, ácidos carboxílicos, aminas e amidas;

• Nomenclatura, obtenção e propriedades dos compostos mais simples e representativos;

• Noções sobre carboidratos, lipídeos, proteínas e enzimas;

• Noções de polímeros.

O mundo em transformação

• Noções gerais sobre a composição, a utilização de recursos naturais da crosta terrestre, da atmosfera, da biosfera e da hidrosfera e as consequências dessa utilização

Lista 2 de 8 – Termologia (RESOLUÇÕES)

Acesse no botão acima a lista completa, incluindo resolução. Abaixo, veja mais detalhes sobre a incidência dos assuntos em física no vestibular da Fuvest. Clique em cada imagem para expandir.

Quer mais exercícios sem assunto definido? Então clique aqui para acessar uma lista bônus sobre calorimetria e dilatação.

Ah, não se esqueça que você pode comentar, compartilhar e ajudar com ideias para que aqui sejam implementadas.

Física – Geral.

Lista 2 de 8 – Termologia (+ estatísticas FUVEST)

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Vamos às estatísticas:

Física
Artes
Biologia
Geografia
Geografia Geral
Geografia Brasil
História
História da América
História do Brasil
História Geral
História – Temática
Inglês
Matemática
Língua Portuguesa
Química

Baixe sua lista no botão abaixo:

Lista 1 de 8 – Mecânica (RESOLUÇÕES)

OBS: Uma falha no agendamento programado para este post fez com que ele fosse publicado depois do planejado. Me esforçarei para que isso não mais ocorra.

esforçarei para que isso não mais ocorra.

Para acessar o arquivo com as resoluções das questões anteriores

Esperando uma lista brinde?

Clique aqui para baixar.

Ah, pensou que não íamos detalhar a incidência em física na Unicamp? Veja abaixo:

FÍSICA

Quer ver a outra postagem com a incidência de todas as disciplinas na Unicamp? Clique aqui para ver o outro post.

Está em dúvida sobre como serão estas postagens? Veja a explicação neste link.

Lista 1 de 8 – Mecânica (+ estatísticas UNICAMP)

IMPORTANTÍSSIMO: A UNICAMP RETIROU ALGUNS ITENS DO SEU EDITAL, POR ESTA RAZÃO AS ESTATÍSTICAS AQUI PRESENTES CERTAMENTE NÃO REPRESENTARÃO AS INCIDÊNCIAS DOS ASSUNTOS NO VESTIBULAR QUE SE SEGUE.

Acesse o cronograma de 2020 aqui: http://www.comvest.unicamp.br/vestibular-2021/programa-das-provas/

Vamos à nossa primeira postagem: a lista de exercícios ficará no final do post.

É importante observar que estes dados consideram os anos de 2016, 2017, 2018, 2019 e 2020 (ano de ingresso). Abaixo apresentamos em gráfico de pizza as estatísticas do vestibular da Unicamp por disciplina. Em situações em que haviam sub-itens, adicionamos também as estatísticas destes, como foi o caso de História e Geografia.

Quer saber o que cai no Vestibular da Unicamp? Quer saber o que estudar? Confira nos gráficos abaixo.

FILOSOFIA

Na Temática, temos:

FÍSICA

BIOLOGIA

GEOGRAFIA

Em Geral temos:

Em Brasil temos:

HISTÓRIA 

Geral

Brasil

Temática


América

INGLÊS

MATEMÁTICA

PORTUGUÊS

QUÍMICA

SOCIOLOGIA

ARTES

Clique no botão abaixo para baixar a sua lista de exercícios:

Se o botão não funcionar, use clique aqui.

Novidade na área: Listas de Exercícios 2020




 

Novidade na área: durante oito semanas postarei aqui informações sobre o vestibular 2021.
Confira tudo na tag http://estudeadistancia.professordanilo.com/?tag=vestibular-2021

Espero que aproveitem.

Vamos aos detalhes:

Toda semana, na segunda-feira, uma lista de exercício de física será postada junto com alguns gráficos sobre incidência de assuntos por disciplinas para um dado vestibular. As listas serão abordadas com os seguintes assuntos, em sequência:

  • Mecânica
  • Termologia
  • Eletricidade
  • Magnetismo
  • Óptica
  • Ondulatória
  • Moderna
  • Unidades de medidas

A resolução dos exercícios só será disponibilizada na sexta-feira da mesma semana, dia em que outra lista aleatória será disponibilizada, já com a resolução.

Na última postagem traremos uma novidade: um simuladão com questões na proporção da prova do Enem.

Ah, os arquivos de exercícios estão em pdf, e NÃO estão configurados para impressão, já os arquivos com resoluções estão em formato A4. Fique a vontade se quiser sugerir alguma mudança.

Na tabela abaixo, vemos as datas programadas para as postagens.

ASSUNTOPOSTAGEM DO EXERCÍCIO E ESTATÍSTICASPOSTAGEM DA RESPOSTA
Mecânica
07/09/2020
11/08/2020
Termologia
14/09/2020
18/09/2020
Eletricidade
21/09/2020
25/09/2020
Magnetismo
28/09/2020
02/10/2020
Óptica
05/10/2020
09/10/2020
Ondulatória
12/10/2020
16/10/2020
Moderna
19/10/2020
13/10/2020
Unidades de medidas
26/10/2020
30/10/2020

Acesse todos os circuitos montados pelo professor Danilo




Acesse, o link abaixo, todos os circuitos criados no Tinkercad.
https://www.tinkercad.com/users/jaD32SpgkMw-danilo-lima

Veja abaixo alguns exemplos:


Veja mais no link apresentado no início do post.

 




[Oficina_ifgw] Física para Curiosos: “Energia Solar Fotovoltaica”

Copiando e colando e-mail recebido, apenas para divulgação.


Prezados (as):

Em continuidade ao projeto Física para Curiosos, promovido pelo Instituto de Física “Gleb Wataghin” – IFGW, no dia  12 de junho às 19 horas, será realizado virtualmente, o colóquio do Prof. Dr. Francisco das Chagas Marques, docente do IFGW. O título será “Energia Solar Fotovoltaica”.

As fontes de energia primárias atualmente utilizadas no mundo provêm dos combustíveis fósseis (petróleo, gás natural e carvão), além da energia nuclear e hidroelétrica. Todas elas acarretam graves problemas ambientais, incluindo a energia hidroelétrica, com a maior parte das reservas naturais se esgotando. Várias propostas foram investigadas e adotadas em menor escala para contornar estes problemas, sendo a conversão fotovoltaica sem dúvida uma das mais proeminentes no cenário atual. Os painéis solares requerem pouca manutenção, têm uma vida útil superior a 25 anos, não geram resíduos, ruído ou poluentes que contribuem para as chuvas ácidas e a poluição urbana. Nesta palestra serão apresentados os conceitos de geração de energia solar fotovoltaica; os processos de purificação de silício; fabricação de células solares convencionais e de terceira geração; painéis fotovoltaicos; centrais fotovoltaicas e o panorama mundial de uso de sistemas fotovoltaicos.

Venham discutir conosco os conceitos de geração de energia solar fotovoltaica, a energia do futuro!

 

 

Em virtude da pandemia de coronavírus, o evento será transmitido pelo aplicativo Zoom ( https://bit.ly/FísicaParaCuriosos_2020 ) e também pela página do IFGW no Facebook.

Participe conosco, assista online, fique em casa!

Mais informações:

Site do evento: https://sites.ifi.unicamp.br/fisica-para-curiosos/
Evento do Facebookhttps://bit.ly/FísicaParaCuriosos_12Junho




PRESSÃO ABSOLUTA E PRESSÃO RELATIVA




PRESSÃO ABSOLUTA E PRESSÃO RELATIVA

Uma abordagem incorreta no vestibular

Motivado por uma questão da Universidade Estadual de Minas Gerais e sabendo que a abordagem sobre pressão relativa e pressão absoluta costuma ser cobrado de forma incorreta no vestibular, apresento ao final deste texto uma questão e uma resolução.

Mas, o que vem a ser pressão absoluta ou pressão relativa?

Temperatura Absoluta

Primeiramente, vamos pensar no que significa absoluto: pense em absoluto como sinônimo de “um valor sempre positivo”, ou seja, maior ou igual a zero. Sendo assim, temperatura absoluta equivale a uma escala de temperatura que nunca poderá ser menor que zero.

A exemplo, a escala Kelvin foi baseada na escala Célsius (a variação de 1 K é igual à variação de 1 ºC) e o valor mínimo da escala Kelvin deve ser, por definição, 0 K. Da prática, descobrimos que a menor temperatura termodinâmica possível é aproximadamente -275,15 ºC, por isso escolhemos este valor como sendo 0 K.

Muitos nem imaginam, mas a escala Kelvin não é a única escala absoluta. Da mesma forma que Kelvin se baseou na escala Célsius, Rankine preferiu a escala Fahrenheit, ou seja, a variação de 1 R corresponde à 1ºF. Portanto, a escala absoluta da temperatura não é única, e pode-se ter uma infinidade de escalas, porém no Sistema Internacional temos apenas a escala Kelvin.

Voltando então à pressão, o que é pressão absoluta?

Pressão Absoluta

Tal como discutido quando falamos em temperatura absoluta, a pressão absoluta deve ser definida de forma que ela sempre será maior que zero.

No ensino médio apresentamos pressão como sendo uma força F distribuída em uma superfície de área A:

$$p=\frac{F}{A}.$$

Quando estudamos gases, pensamos em pressão como sendo a força efetiva média que as moléculas fazem na parede que mantém o gás aprisionado dividido pela superfície interna do recipiente.

Conclusão: a pressão com a qual trabalhamos no ensino médio e com a qual a maioria dos estudantes (do ensino médio ou superior) está acostumado, é a pressão absoluta.

Pressão Relativa

Grandezas relativas não são absolutas, portanto aceitam valores negativos, assim, pressão relativa pode aceitar valores negativos.

Mas qual seria a utilidade de pressões relativas?

Sempre quando surge uma unidade de medida ou uma grandeza, é por que ela é útil. Como exemplo, quando se “calibra” o pneu, colocando “28 libras” por exemplo, na verdade você está garantindo que a pressão dentro do pneu seja “28 libras” a mais que a pressão atmosférica.

Assim, vemos que um exemplo de pressão relativa é a pressão que o manômetro (aparelho que você usa para “calibrar” o pneu) é uma pressão relativa, também conhecida como pressão manométrica. Esta pressão é portanto definida como:

$$p_{manometrica}=p_{absoluta}-p_{atmosferica}.$$

Mas, e quando o pneu está vazio? O manômetro não mede zero?

Pois é, quando o pneu está “vazio” na verdade ele têm ar e a pressão interna é igual à pressão atmosférica. Na verdade, o pneu é montado antes de ser colocado no carro, assim quando é colocado no carro, o peso do carro amassa o pneu aumentando a pressão interna, portanto, a de um pneu “vazio” é, por vezes, até maior que a da atmosfera.

Você notou que ao encher o pneu você não usa a unidade atm (atmosfera), nem Pa (pascal) ou mesmo mmHg (milímetro de mercúrio), mas sim a “libra”.

Unidade de pressão psi

Quando você coloca “28 libras” de pressão em um pneu, na verdade você está colocando 28 psi. A unidade psi é uma abreviação do inglês para pound force per square inch, que para uma tradução livre é libra-força por polegada quadrado.

A libra-força corresponde ao peso de um corpo de 1 libra de massa. Como a gravidade utilizada em definições é sempre a gravidade normal (definida no nível do mar com uma latitude de 45º), então, para termos precisão, vamos utilizar g = 9,81 m/s². Uma libra corresponde à 0,453592 kg, assim calculemos o valor da unidade libra-força:

$$1\; \texttt{libra-forca} =m\cdot g \approx 4,4497\; \texttt N.$$

Mas libra-força por polegada quadrado significa dividir a unidade de medida de força por uma área de 1 polegada quadrado. Como uma polegada é igual à 2,54 cm, então uma polegada quadrado corresponde à área de um quadrado de lados iguais à 2,54 cm, ou 0,0254 m. Esta área no Sistema Internacional corresponde à:

$$A=2,54\cdot 10^{-2}\cdot 2,54\cdot 10^{-2}=6,4516\cdot 10^{-4}\;\texttt{m}^2.$$

Por fim, utilizando a fórmula da pressão

$$p=\frac{F}{A},$$

teremos:

$$1\;\texttt{psi}=1\; \texttt{libra-força por polegada quadrado}$$

$$\Rightarrow 1\;\texttt{psi}\approx\frac{4,4497\; \texttt N}{6,4516\cdot 10^{-4}\;\texttt{m}^2}\Rightarrow$$

$$1\;\texttt{psi}\approx 6.897\;\texttt{Pa}.$$

Por fim, se você buscar na internet o valor de um psi convertido para pascal,  você obterá 6894,76 Pa. Isso se deve a diversos fatores como aproximações durante os cálculos ou mesmo uma questão de definição da grandeza.

Quanto de fato vale a pressão no pneu

Supondo que você se encontre em um local onde a pressão atmosférica é de 1 atm e sabendo que 1 atm corresponde à 101325 Pa, então podemos converter psi em Pa (fica como exercício) obtendo que

$$1\;\texttt{atm}=14,696 \;\texttt{psi},$$

assim, se você colocou aquelas 28 “libras” no seu pneu, a pressão absoluta do pneu é 28 + 14,696 = 42,696 psi.

Pressão e Gases Ideais

Todas as grandezas com as quais trabalhamos no estudo de gases (no ensino médio, apenas gás ideal é abordado na disciplina de física), são grandezas absolutas. Vejamos quais são elas:

  • Temperatura;
  • Pressão;
  • Volume;
  • Número de mols;
  • Energia interna; e
  • Energia cinética média.

Há grandezas negativas, como calor e trabalho, mas estas não são chamadas de variáveis de estado e, portanto, não define um estado do gás (variáveis de estado fica como assunto para um outro possível post).

Portanto, quando trabalhamos com a equação de Clapeyron

$$pV=nRT$$

ou com a equação geral dos gases ideais

$$\frac{p_iV_i}{T_i}=\frac{p_fV_f}{T_f}$$

sempre devemos trabalhar com pressões absolutas.

Onde o vestibular costuma errar?

Normalmente, a diferença entre pressão absoluta e pressão relativa não é abordada no ensino médio, dessa forma é muito fácil encontrarmos questões que tratam questões que envolvem pressão relativa que são resolvidas como se trabalhassem com pressão absoluta.

Normalmente quando isso acontece nem professores nem alunos percebem essa diferença, assim a questão normalmente não é anulada (desconheço casos em que a questão foi anulada por esse motivo). Isso é bastante complicado, pois é uma cadeia inteira de erros, apesar de muitos livros didáticos fazerem esta diferenciação entre as grandezas.

Vamos então à um exemplo: uma questão recente de um importante vestibular Brasileiro. Não quero criticar este vestibular, pois isso não é problema apenas deste vestibular: um importante banco de questões foi notificado por mim sobre o erro desta questão e a resposta que me deram foi que esta questão não possui problemas.

Um exemplo recente

(Uemg 2019) Antes de viajar, o motorista calibrou os pneus do seu carro a uma pressão de 30 psi quando a temperatura dos pneus era de 27 °C.  Durante a viagem, após parar em um posto de gasolina, o motorista percebeu que os pneus estavam aquecidos. Ao conferir a calibragem, o motorista verificou que a pressão dos pneus era de 32 psi.

Considerando a dilatação do pneu desprezível e o ar dentro dos pneus como um gás ideal, assinale a alternativa que MELHOR representa a temperatura mais próxima dos pneus.

a) 29 ºC.

b) 38 ºC.

c) 47 ºC.

d) 52 ºC.

RESOLUÇÃO

Como discutido anteriormente, a pressão mostrada no manômetro não é pressão absoluta. Assim, esta questão deveria dar informações como o valor de 1 atm em psi ou dar condições para conversão.

Utilizando informações discutidas ao longo do texto, vamos considerar que 1 atm = 14,696 psi, portanto a pressão inicial do gás era

$$p_i=30+14,696=44,696 \texttt{ psi}$$

e a pressão final do gás era

$$p_i=32+14,696=46,696 \texttt{ psi}.$$

As temperaturas devem estar na escala Kelvin, portanto a temperatura inicial é 27 + 273,15 = 300,15 K.

Portanto, podemos fazer uso da lei geral dos gases, levando em conta que o volume inicial é igual ao final:

$$\frac{p_iV_i}{T_i}=\frac{p_fV_f}{T_f}\Rightarrow \frac{44,696}{300,15}=\frac{46,696}{T_f}\Rightarrow$$

$$T_f=313,58\texttt{ K}\approx 314\texttt{ K}.$$

Passando para a escala Célsius:

$$T_f\approx 314-273=41 \texttt{ ºC}.$$

Portanto, a alternativa mais próxima seria a letra B.


OBS1: se considerarmos erroneamente a pressão do pneu apresentada no enunciado como sendo a pressão absoluta, chegaríamos na letra C, portanto, além de ser muito mais difícil resolver a questão corretamente, a resposta à qual chegaríamos não é a mesma que do gabarito oficial. Esta seria uma questão que deveria ser anulada.

OBS2: alguém poderia falar com propriedade que nenhum aluno faria a resolução de forma correta, mas eu retrucaria questionando: “nenhum aluno seu?”. Acrescento a pergunta: em que mundo vivemos onde o errado é considerado correto? Se a questão está errada, não importa se 100% dos alunos não identificaram o erro, pois mesmo assim ela continua errada.




Acoplamento de engrenagens: Bicicleta

Veja abaixo a animação feita na plataforma Desmos. Observe que a velocidade dos pontos na corrente, coroa (A) e catraca (C) são iguais.

Já entre a roda (C) e a catraca (B) o que são iguais é: período (T), frequência (f) e velocidade angular (ω).

Assim, da animação acima e da discussão anterior:

$$v_A=v_B \Rightarrow \omega_A\cdot R_A=\omega_B \cdot R_B.$$
Além disso, como
$$\omega=\frac{2\pi}{T}=2\pi f$$
então
$$\frac{R_A}{T_A}=\frac{R_B}{T_B}$$
e
$$R_A\cdot f_A=R_B \cdot f_B.$$

Por outro lado, como a roda (C) e a catraca (B) possuem eixo em comum, então:
$$T_B=T_C;$$
$$f_B=f_C;\;\rm e$$
$$\omega_B=\omega_C.$$
Pela equação do movimento circular:
$$v=\omega \cdot R \Rightarrow \omega=\frac{R}{v},$$
então também temos a relação
$$\frac{R_A}{v_A}=\frac{R_B}{v_B}.$$

Veja também o gif abaixo, feito a partir da animação no Desmos.

Aguarde... Carregando.

Bicicleta Animada: coroa (A), catraca (B) e roda (C). Observe que quando a roda da uma volta, a catraca também dá.

Respostas PRIMEIRO ANO

Neste post deixarei as respostas às perguntas que meus alunos fazem através do formulário deixado na área da disciplina da respectiva turma.

PERGUNTA 2:

Professor eu não entendi o que são os:

  • *Feixe cilíndrico

  • *Feixe cônico convergente

  • *Feixe cônico divergente

Respondida em aula.

 

PERGUNTA 1:

Gostaria de saber o que é luz…

Respondida em aula.

Respostas TERCEIRO ANO

Neste post deixarei as respostas às perguntas que meus alunos fazem através do formulário deixado na área da disciplina da respectiva turma.

PERGUNTA 1

oi Danilo!Sou a Aluna Tal do 3 ano do Elite. Tenho uma dúvida sobre o exercício 57 ( livro , página 233)… não consegui entender a letra b, não consegui resolver e nem entender por que o resultado é 0 (consegue achar os angulos certinhos). obrigada

PERGUNTA 2

Professor, em óptica, há no seu site as folhinhas preenchidas para fazer uma revisão nesse período de recesso?

último comentário do ano

Olá caros alunos e alunas, aqui é o professor Danilo.
Pediram para compartilhar as notas de aulas de 2020. Normalmente eu deixo o link do DropBox para baixarem, mas em pouco tempo este link será desabilitado, portanto sugiro que baixem aqui:

http://fisica.professordanilo.com/arquivos/3COL/TODAS%20AS%20NOTAS%20DE%20AULAS.rar?dl=0

IMPORTANTE: se o link acima estiver com problemas é porque já atualizei meu site. Se isso acontecer, procure a página da sua turma no link: http://fisica.professordanilo.com/antigos.html

Respostas PRÉ VESTIBULAR

Neste post deixarei as respostas às perguntas que meus alunos fazem através do formulário deixado na área da disciplina da respectiva turma.

PERGUNTA 3:

Professor eu estou com dúvidas na parte de vetores da folha 8. Eu não entendo as anotações, você sabe onde posso encontrar no livro uma explicação sobre essa parte da folha 8 ? Grato.

Veja o seguinte vídeo e me diga se ajudou:

PERGUNTA 2:

O acesso aos links das listas para download estão restritos?

Não, são todos abertos. Você pode acessar em http://fisica.professordanilo.com/pv.html.

PERGUNTA 1:

Onde posso encontrar o gabarito da “Folha 04 – Extra”, de exercícios de derivada?

Baixe as respostas aqui.

 

Respostas SEGUNDO ANO

Neste post deixarei as respostas às perguntas que meus alunos fazem através do formulário deixado na área da disciplina da respectiva turma.

PERGUNTA 1:

oii danilo, sou do sgeundo ano do elite e gostaria de saber o que cai exatamente na sua bonus, acho que me lembro de vc falar que não cai tubo de pitot nem de venturi, mas n tenho certeza. e tambem gostaria de perguntar se cai efeito magnus

De fato: o que importa é saber aplicar bem a equação de Bernoulli:

$$p_1+dgh_1+\frac{dv^2_1}{2}=p_2+dgh_2+\frac{dv^2_2}{2}$$

Stevin

$$p_{hidrost}=dgh$$

e as aplicações. Lembre-se, por exemplo, da discussão sobre a toca do coelho ou mesmo sobre o destelhamento.

Respostas aos meus alunos – 2022

Abaixo você encontra algumas respostas das perguntas feitas pelos meus alunos via formulário.

O link do formulário é: https://forms.gle/2porNkNrvT2h1S2y5

As respostas será feitas na forma de comentários. Você também pode comentar, fazendo uma conta com dados anônimos. O seu professor não usa seus dadas para nada, sendo a exigência de um e-mail mais para facilitar a detecção de spam, portanto pode criar uma conta fake que está tudo bem. Seu professor também seleciona quais mensagens poderão ser postadas, portanto nenhum conteúdo ofensivo será permitido aqui.

Respostas ENSINO FUNDAMENTAL

Neste post deixarei as respostas às perguntas que meus alunos fazem através do formulário deixado na área da disciplina da respectiva turma.

Você também pode perguntar aqui.


PERGUNTA 9:

Olá professor!! Tudo bem? Professor, eu estou tendo dificuldade de mexer no Scratch. Ele não está respondendo (já tentei de tudo… eu desconectei o meu login e reconectei diversas vezes, reiniciei os aparelhos que eu tentei usar, troquei de aparelho…) e devido a isso eu não estou conseguindo realizar as tarefas… O que eu posso fazer para “concertar” isso?

Olá, acho que conseguimos resolver seu problema, numa conversa por WhatsApp. Se ainda tiver dúvida,  envie-a por e-mail ou WhatsApp, pois é mais fácil de resolvermos isso.


PERGUNTA 8:

Você vai enviar no grupo a lista dos trabalhos que você recebeu toda véspera de aula?

Na verdade não tenho dia certo. Você pode me perguntar quando quiser, se a sua atividade foi ou não entregue.

PERGUNTA 7:

No trabalho do 9º ano de fazer o jogo pong: ele precita ter um objetivo? Tipo, fazer x pontos ou “não perder” por y tempo?

Não, é mais simples. Como não abordamos variáveis, não posso cobrar sequer que vocês saibam como fazer isso. Se preocupe apenas com o movimento da bolinha e como fazer o jogo em si, sem menus ou outros detalhes por enquanto.

PERGUNTA 6

professor eu nao estou conseguindo copiar o link da minha criaçao do scrach para te mandar porque nao esta aparecendo essa opção de copiar o link

Em geral são conheço somente um problema que causa isso:

  • você ainda não clicou no  link do e-mail para confirmar e-mail.

Veja se no começo, assim que entra no site do Scratch, há um link pedindo para confirmar seu e-mail.

PERGUNTA 5

Se eu esquecer se eu enviei ou não, o que eu faço?

Se você for do nono ou oitavo ano, irei enviar a lista via WhatsApp dia 22/04/2020. Se for do sexto ou sétimo, é só enviar de novo.

Mesmo se for do oitavo ou nono, pode enviar novamente por segurança. 🙂

PERGUNTA 4

Queria saber como eu acho a minha pergunta e a sua resposta

Coloquei um link para esta postagem com as perguntas que foram feitas lá. Assim, penso que fica tudo mais fácil.

Além disso, ao lado do formulário para perguntar, há também o link para este post.

PERGUNTA 3

Prof. eu fiz o meu dialogo, testei o arquivo enviando para o celular de outra pessoa, só que quando abrir o arquivo, este não abriu porque estava com o problema no URL (estava errado). queria saber se outra pessoa que recebeu tem possibilidade de modificar. e como para saber onde voce vai me responder o meu email é algumacoisa@gmail.com

Olá, provavelmente você não conseguiu confirmar seu e-mail ou você não compartilhou seu projeto ainda.

Veja nesta página algumas vídeo-aulas que fiz para tentar ajudá-los:

http://robotica.professordanilo.com/aulas_scratch.html

Farei, o quanto antes, um vídeo (provavelmente será entitulado “Aula 10”) para responder às essas perguntas.

Espero que isso lhe ajude.

PERGUNTA 2:

Eu sou a Aluna tal da turma tal e eu gostaria de saber, sobre a tarefa de fazer um scratch com diálogo, se nós precisamos seguir algumas especificações ou se esse trabalho é mais livre. Tipo, o número de personagens que o seu projeto tem que ter, tempo mínimo, tempo máximo, se pode ou tem que ter algum movimento, etc.

Esse trabalho é bem livre. É mais para testar as ferramentas mesmo, portanto pode fazer como achar melhor.

Pelo que percebi, muitos anlunos não conseguiram compartilhar ainda o código, e por isso ainda não consigo visualisar o que cada aluno fez. Provavelmente teremos que estender o prazo para entrega.

PERGUNTA 1:

Professor, então tentei fazer o diálogo pelo Scratch(até ai tudo bem, eu consegui), mas aí eu faço o teste para mandar para outro celular, para ver se consigo visualizar da mesma forma, só que quando eu mando para o outro celular (sendo que eu fiz outro login no Scratch, além do meu) ele fala que o URL está errado (sendo que eu copiei e colei do jeito que você falou). Outra coisa, quando eu te enviar o vídeo, só vai aparecer para você o videozinho que eu fiz ou vai aparecer o vídeo e a opção para você modificar?

Isso mesmo. A URL não funciona pois você precisa compartilhar o projeto. Esta primeira aula foi principalmente para testarmos a ferramenta e ver se seria possível enviar a url pelo método escolhido.

Se você estiver tentando enviar o “Diálogo” (segunda atividade) realmente vai dar errado, pois vocês precisam compartilhar o projeto.

Vou mudar a forma de enviar. Farei um vídeo e explicando como vocês deverão proceder.

Aguarde por favo.

Aprenda a programar

Você tem vontade de aprender a programar? Quer mexer com arduino? Não sabe o que é programação ou o que é arduino? Sugiro um caminho possível:

  • Entre no site https://scratch.mit.edu/, faça um cadastro e procure por ajuda em canais do youtube, por exemplo. Assim, você terá uma boa noção sobre o que é programação e o que é linguagem de programação.
  • Faça cursos de introdução à programação, como os oferecidos pelo site Curso em Vídeo. Isso melhorará sua base.
  • Procure tutoriais sobre Arduino. Há muitos vídeos no youtube, por exemplo. Ah, mas se vc quiser programar o Arduino de forma mais simples, você pode usar o site https://www.tinkercad.com/ para montar circuitos e programar um Arduino. A parte mais legal é que você pode fazer isso usando a linguagem do Scratch, isto é, não precisa saber programar na linguagem do Arduino para começar a fazer seus circuitos.
  • No mesmo link anterior, você pode criar circuitos mesmo sem precisar comprar o Arduino.

Veja dois exemplos abaixo:

Exemplo do Scratch: clique na bandeira   verde abaixo e use a seta para cima para atingir o bloco de tijolo.

Abaixo, um exemplo de um circuito montado com o Tinkercad. Abra, mude, mexa e aprendam.

Clique em iniciar a simulação e, durante a simulação, clique no botão para escolher a frequência com que o led pisca.


 

 

Página da disciplina de física do ano de 2020

A página da disciplina, tanto para ensino médio como pré-vestibular, já está online.
Acesse a página http://fisica.professordanilo.com/ para visualizar a versão mais cecente.

Nas turmas do primeiro ao terceiro ano há uma novidade: todas as aulas serão feitas com o uso de material impresso, como se fossem apostilados.

Mesmo não sendo aluno, as folhas podem lhe servir, pois lá coloco exercícios que resolvo em sala de aula. Algumas vezes coloco também as questões resolvidas.

 

 

 

Materiais utilizados no ano de 2019

Nos links a seguir você pode acessar todo o conteúdo abordado nas turmas de primeiro, segundo e terceiro anos do ensino médio bem como do pré vestibular.
Acesse o link “Materiais Antigos” para ver todo conteúdo produzido até aqui.

Espero que seja útil.

Dica de uso: role a página e procure por arquivos com “ESA” no começo, que siguinifica Exercícios de Sala de Aula. Lá você pode encontrar apresentações em power point, alguns resolvidos com alguma animação.

http://fisica.professordanilo.com/antigos/2019/1col.html
http://fisica.professordanilo.com/antigos/2019/2col.html
http://fisica.professordanilo.com/antigos/2019/3col.html
http://fisica.professordanilo.com/antigos/2019/pv.html

Nova lista de exercício – Teoria da relatividade restrita

Novas listas de exercícios disponíveis sobre teoria da relatividade restrita.

Aqui alguns exercícios sobre Teoria da Relatividade Restrita bem como um resumo sobre o assunto. As resoluções destas questões você pode baixar aqui.

Achou pouco? Aqui você pode baixar mais uma nova lista.

 

Abaixo você vê uma animação feita no desmos sobre simultaneidade.

Divita-se.

 

Link para editar no Desmos: https://www.desmos.com/calculator/ehutx0g2yl

Veja o vídeo abaixo se estiver melhor:

 

O que cai no vestibular da Faculdade de Medicina Albert Einstein?

A seguir, alguns gráficos de barra sobre o que vem sendo cobrado nos vestibulares de medicina da Faculdade de Medicina Albert Einstein.

Baixe aqui uma lista de exercício (e aqui seu gabarito) em formato de simulado contendo todas as matérias cobradas na prova. Inclui exercícios das demais disciplinas, além da física. O formato é aproximadamente de um simulado e as questões não são do próprio vestibular.

Seguem algumas questões desta prova também:

Baixe aqui!

Veja as estatísticas gerais abaixo:

BIOLOGIA

Fonte: https://www.sprweb.com.br/

 

FÍSICA

Fonte: https://www.sprweb.com.br/

 

GEOGRAFIA

Fonte: https://www.sprweb.com.br/

 

HISTÓRIA

Fonte: https://www.sprweb.com.br/

 

INGLÊS

Fonte: https://www.sprweb.com.br/

 

MATEMÁTICA

Fonte: https://www.sprweb.com.br/

 

PORTUGUÊS

Fonte: https://www.sprweb.com.br/

 

QUÍMICA

Fonte: https://www.sprweb.com.br/

Fonte: https://www.sprweb.com.br/

 

Listas de Exercícios – 2019

A partir de hoje, todas as listas produzidas para meus alunos serão postadas também aqui.

Embora elas estejam disponíveis online para quem quiser, quem não for meu aluno talvez tenha dificuldades em encontrá-las, por isso, colocarei os links aqui também.
Este post é para “tirar o atraso”, colocando todos os links das listas até o momento entregues.
Não haverá regularidade neste post, pois depende da demanda das aulas.

Você pode acompanhar as postagens também no facebook: https://www.facebook.com/ajudaonlinefisica/.

Em breve começarei a fazer postagens mais regulares de listas de exercícios de física.

  • ÓPTICA

Hipermetropia, miopia e microscópio:

http://fisica.professordanilo.com/download/2019/1COL/MC_002_Danilo_2019_1_EM_REV_prova_mensal_3_bim.pdf

 

  • CALORIMETRIA

Dilatação e calorimetria:

http://fisica.professordanilo.com/download/2019/1COL/MC%201%20col%20Folha%2006%20TERMO%20-%20Exerc%C3%ADcios%20Calorimetria.pdf

Dilatação:

http://fisica.professordanilo.com/download/2019/1COL/MC%201%20col%20Folha%2003%20TERMO%20-%20Dilata%C3%A7%C3%A3o%20-%20parte%202.pdf

 

  • REFRIGERADORES TÉRMICOS

Lista extra, um pouco mais difícil, sobre refrigeradores térmicos:

http://fisica.professordanilo.com/download/2019/exercicios/MC_001_Danilo_2019_2_EM_Refrigeradores.pdf

 

  • ONDULATÓRIA

Eco e Efeito Doppler:

http://fisica.professordanilo.com/download/2019/2COL/MC_002_Danilo_2019_2_EM_Eco%20e%20Doppler.pdf

 

MHS:

http://fisica.professordanilo.com/download/2019/3COL/MC%203%20col%20Folha%203%20MHS%20-%20exerc%C3%ADcios.pdf

 

Interferência Unidimensional:

http://fisica.professordanilo.com/download/2019/3COL/MC%203%20col%20Folha%2011%20Ondulat%C3%B3ria%20-%20Exerc%C3%ADcios%20interferencia%20unidimensional.pdf

 

Polarização

http://fisica.professordanilo.com/download/2019/3COL/MC%203%20col%20Folha%2012%20Ondulat%C3%B3ria%20-%20Exerc%C3%ADcios%20Polariza%C3%A7%C3%A3o.pdf

 

Ondas estacionárias

http://fisica.professordanilo.com/download/2019/3COL/MC%203%20col%20Folha%2014%20Ondulat%C3%B3ria%20-%20Exerc%C3%ADcios%20Ondas%20Estacion%C3%A1rias.pdf

 

  • MECÂNICA

Exercícios sobre dinâmica de bloquinhos, elevadores e plano inclinado:

http://fisica.professordanilo.com/download/2019/PV/MC%20pv%20Folha%2018%20Associa%C3%A7%C3%B5es%20de%20Molas%20e%20M%C3%A1quina%20de%20Atwood.pdf

http://fisica.professordanilo.com/download/2019/PV/MC%20pv%20Folha%2019%20Exerc%C3%ADcios%20de%20Din%C3%A2mica%20parte%201.pdf

http://fisica.professordanilo.com/download/2019/PV/MC%20pv%20Folha%2020%20Exerc%C3%ADcios%20de%20Din%C3%A2mica%20parte%202.pdf

 

Trabalho e energia:

http://fisica.professordanilo.com/download/2019/PV/MC%20pv%20Folha%2025.1%20Trabalho%20e%20Energia%20parte%202%20-%20exerc%C3%ADcios_word.pdf

 

Quantidade de movimento, colisão e impulso:

http://fisica.professordanilo.com/download/2019/PV/MC%20pv%20Folha%2028.1%20Trabalho%20e%20Energia%20parte%202%20-%20exerc%C3%ADcios.pdf

 

Gravitação:

http://fisica.professordanilo.com/download/2019/PV/MC%20pv%20Folha%2033.1%20Gravita%C3%A7%C3%A3o%20-%20exerc%C3%ADcios.pdf

A resolução da lista acima pode ser obtida aqui.




Colisão não elástica com o solo

Como motivação inicial, comecemos com um exercício:


Uma esfera é lançada horizontalmente de uma altura igual à 19,6 m num local onde a aceleração da gravidade vale 9,8 m/s2 e colide de forma parcialmente elástica tal que e = 0,8. Construa o gráfico da velocidade versus tempo e da altura versus tempo.


Lembrando que o coeficiente de restituição, para uma colisão unidimensional, considerando o sinal da velocidade (isto é, as velocidades das partículas podem ser positivas ou negativas) é dado por:

$$e=\frac{v_B’-v_A’}{v_A-v_B}$$

Sendo vA a velocidade do corpo A antes da colisão, Sendo vB a velocidade do corpo B antes da colisão, Sendo vA‘ a velocidade do corpo A após a colisão e Sendo vB‘ a velocidade de b após a colisão, conforme desenho abaixo.

A velocidade possui sinal que depende do referencial. O esquema acima é somente ilustrativo, uma vez que após a colisão, a esfera A poderia estar indo para a direita, por exemplo, ou a B poderia se mover para a esuerda. O que importa é usar as duas equações: conservação da queantidade de movimento e conservação da quantidade de movimento.

Além da equação do coeficiente de restituição, precisamos escrever que a quantidade de movimento se conserva, isto é:

$$\Sigma Q_{inicio}=\Sigma Q_{final}\Rightarrow$$

$$Q_A+Q_B=Q_A’+Q_B’\Rightarrow$$

$$m_A\cdot v_A+m_B\cdot v_B=m_A\cdot v_A’+m_B\cdot v_B’$$

Tente resolver e verificar se esta simulação está legal.

Acesse o link abaixo para interagir.

https://www.glowscript.org/#/user/djkcond/folder/Mecanica/program/ColisaoComSolo

 

SIMULAÇÃO REMOVIDA DO CORPO DESTE BLOG PARA NÃO PREJUDICAR A FORMATAÇÃO: clique no link apresentado para ir para a página onde se encontra a simulação.

Animações em física

Este é uma postagem que parece um tanto quanto aleatória, porém a intenção é compartilhar TODAS  as animações que fiz no DESMOS.

Usando a calculadora gráfica deles, é possível fazer muitas e muitas animações, assim esta postagem é para compartilhar tudo o que venho feito.

Vamos lá…

MOVIMENTO HARMÔNICO SIMPLES

 

 

ONDA COMO UMA SEQUÊNCIA DE MOVIMENTOS HÃRMÔNICOS

 

ACOPLAMENTO DE ENGRENAGENS

 

VELOCIDADE DE UMA ONDA EM FUNÇÃO DA PROFUNDIDADE

 

 

REFLEXÃO DE UMA ONDA CIRCULAR

 

 

SISTEMA MASSA MOLA

 

COLISÃO BIDIMENSIONAL

 

MÁQUINA DE ATWOOD

 

 

Possuo diversos outros materiais, mas que disponibilizarei conforme for melhorando-os.

 

Cone de Mach

  • Se uma fonte de ondas mecânicas viaja a uma velocidade superior às ondas produzidas, o conjunto de ondas produzidas permanecerão sempre dentro de um cone (caso tridimensional).
  • Este cone é chamado de cone de Mach.
  • A figura a seguir representa tal ideia.

Cone de Mach representando o ângulo de Mach θ e as distâncias percorridas pelo avião e pelo som.

dS: distância percorrida pela onda (som, por exemplo)

dA: distância percorrida pela fonte (avião, por exemplo)

θ: ângulo de Mach

  • Por geometria, temos:

$$\sin \theta=\frac{d_s}{d_A}$$

  • Note que se o ângulo for medido e a velocidade da onda conhecida (esta hipótese é bem razoável) então podemos determinar a velocidade do avião:

$$d_A  = {{d_S } \over {{\mathop{\rm sen}\nolimits} \theta }}\mathop  \Rightarrow \limits^{ \div \Delta t} {{d_A } \over {\Delta t}} = {{{{d_S } \over {\Delta t}}} \over {{\mathop{\rm sen}\nolimits} \theta }} \Rightarrow $$

$$v_A  = {{v_S } \over {{\mathop{\rm sen}\nolimits} \theta }}$$

  • Unidade mach:
    • É comum ouvir em filmes que a velocidade de um avião supersônico é mach 1, por exemplo. Esta medida expressa de quantas velocidade do som corresponde à velocidade do avião. Por exemplo, mach n significa que a velocidade do avião é

$$v_{A}  = n \times v_{S} $$

  • Note como o ângulo se relaciona com a unidade mach:

$$v_A  = {{v_S } \over {{\mathop{\rm sen}\nolimits} \theta }} \Rightarrow n \cdot v_S  = {{v_S } \over {{\mathop{\rm sen}\nolimits} \theta }} \Rightarrow $$

$$n = {1 \over {{\mathop{\rm sen}\nolimits} \theta }} \Leftrightarrow {\mathop{\rm sen}\nolimits} \theta  = {1 \over n}$$

Observe a simulação a seguir. Acesse o link ao lado para interagir: https://www.desmos.com/calculator/9qaa4pa6fp

Movimento dos átomos – estrutura cristalina

Eis uma animação feita usando a biblioteca vpython disponível em http://www.glowscript.org/#/user/GlowScriptDemos/folder/Examples/program/AtomicSolid-VPython

Ondas estacionárias

Algumas animações sobre ondas estacionárias… Todas elas podem ser acessadas no Desmos, simulações estas que podem ser modificadas deliberadamente. Seguem os links:

Tubo com duas extremidades fechadas: https://www.desmos.com/calculator/furozafpzb

Tubo com ambas as extremidades abertas: https://www.desmos.com/calculator/hhpc9jfdbl

Tubo com uma extremidade aberta e outra fechada: https://www.desmos.com/calculator/grdqitedta

Vamos imaginar uma corda de comprimento L e produzir uma onda nela: o resultado que vamos obter corresponde à uma onda parada, uma vez que a onda fica presa na corda e acaba interferindo-se com ela mesma.

Tal assunto também é abordado quando falamos de tubos sonoros, no entanto somente poderemos falar de tubos sonoros quando tivermos um tubo com uma extremidade aberta (chamado tubo fechado) ou com ambas abertas (chamado tubo aberto). Se ambas as extremidade forem fechadas, então NÃO temos um tubo sonoro.

ONDA ESTACIONÁRIA COM AMBAS AS EXTREMIDADES FIXAS

Seja o primeiro harmônico:

Primeiro Harmônico ou Harmônico fundamental.

Observe nós vemos apenas metade de uma onda, logo podemos dizer que o comprimento da onda aqui presenta é: $$L=\frac{\lambda_1}{2}\Rightarrow$$ $$\lambda_1 = 2\cdot L.$$

Vamos para o segundo harmônico:

Segundo Harmônico.

Note que agora o há exatamente um comprimento de onda dentro do tubo, com isso temos $$L=\lambda_2\Rightarrow$$ $$\lambda_2=L$$

Observe que agora no terceiro harmônico temos mais meio comprimento de onda dentro do tubo:

Terceiro Harmônico.

No terceiro harmônico temos: $$L=3\cdot \frac{\lambda_3}{2}\Rightarrow$$ $$\lambda_3=\frac{2L}{3}.$$

Se continuarmos com os demais estados estacionários vemos que o caso geral para o n-ésimo harmônico é $$\lambda_n=\frac{2L}{n}.$$

Vamos continuar com mais animações de estados estacionários.

Quarto Harmônico.

Quinto Harmônico.

Sexto Harmônico

Sétimo Harmônico.

Oitavo Harmônico.

Nono Harmônico.

Décimo Harmônico.

Se estivermos falando de uma onda numa corda, podemos usar a equação de Taylor, isto é:

$$v=\sqrt{\frac{F}{\mu}}\Rightarrow$$

$$\lambda_n\cdot f_n=\sqrt{\frac{F}{\mu}}\Rightarrow$$

$$\frac{2L}{n}\cdot f_n=\sqrt{\frac{F}{\mu}}\Rightarrow$$

$$f_n=\frac{n}{2L} \sqrt{\frac{F}{\mu}}$$

Nos próximos casos, fica como exercício demonstrar tais relações, apresentadas a seguir. Alguns gifs estarão no corpo do texto para tentar auxiliar você a chegar nestas equações, mas os links no início do texto permite que você veja todos os harmônicos, basta clicar para exibir alguns gráficos.

Qualquer dúvida poste aí…

ONDA ESTACIONÁRIA COM AMBAS AS EXTREMIDADES LIVRES (OU TUBO COM AMBAS AS EXTREMIDADES ABERTAS – CHAMADO TUBO ABERTO)

Alguns harmônicos:

Primeiro Harmônico.

Segundo Harmônico.

Terceiro Harmônico.

Quarto Harmônico.

Tente encontrar assim o seguinte padrão para o n-ésimo harmônico:

$$\lambda_n=\frac{2L}{n}$$

Décimo Harmônico.

O resultado é portanto igual ao anterior:

$$f_n=\frac{n}{2L} \sqrt{\frac{F}{\mu}}$$

ONDA ESTACIONÁRIA COM UMA DAS EXTREMIDADES LIVRE E OUTRA FIXA (OU TUBO COM UMA EXTREMIDADE ABERTA E OUTRA FECHADA – CHAMADO TUBO FECHADO)

Não fique esperando que neste último caso será igual… Na verdade, você verá (isso mesmo, tente desenhar num papel) que é possível colocar 1/4 de um comprimento de onda dentro do tubo, mas não 2/4, isto é, meio comprimento de onda. Você verá que somente um número ímpar de quarto de onda pode ser colocado dentro do tubo.

Faça os desenhos e tente verificar que

$$\lambda_n=\frac{4L}{n},\;\;n\;\;\text{ímpar}.$$

Veja as figuras e tente ver se verifica isto…

Primeiro Harmônico.

Terceiro Harmônico.

Quinto Harmônico.

Sétimo Harmônico.

Nono Harmônico.

Observe e conte quantos quartos do comprimento de onda aparece em cada caso. Apenas para ilustrar, veja a configuração do 19° harmônico:

Décimo nono Harmônico.

Com isso tudo podemos verificar que

$$f_n=\frac{n}{4L} \sqrt{\frac{F}{\mu}},\;\;n\;\;\text{ímpar}$$

RESUMINDO

  • Cordas com duas extremidades fixas: $$f_n=\frac{n}{2L} \sqrt{\frac{F}{\mu}},\;\;n=1,\;2,\;3,\;4,\;5…$$
  • Cordas com ambas as extremidades livres: $$f_n=\frac{n}{2L} \sqrt{\frac{F}{\mu}},\;\;n=1,\;2,\;3,\;4,\;5…$$
  • Cordas com uma extremidade livre e outra fixa: $$f_n=\frac{n}{4L} \sqrt{\frac{F}{\mu}},\;\;n=1,\;3,\;5,\;7,\;9…$$

Sendo F a força de tração na corda pela qual a onda percorre e a densidade linear da corda dada por $$\mu=\frac m L$$ sendo m a massa da corda e L o comprimento da corda. Note que consideramos que o comprimento da corda é L e que mesmo com a onda na corda o comprimento da onda não se altera. Isso porque a amplitude das ondas são pequenas, portanto todas as figuras anteriores estão muito exageradas…

Exercícios sugeridos

Abaixo uma lista de exercício mais geral sobre ondulatória para você praticar.

http://fisica.professordanilo.com/download/2019/3COL/MC%203%20col%20Folha%2014%20Ondulat%C3%B3ria%20-%20Exerc%C3%ADcios%20Ondas%20Estacion%C3%A1rias.pdf

Bons estudos!

ENEM 2017 – Física

Em uma colisão frontal entre dois automóveis, a força que o cinto de segurança exerce sobre o tórax e abdômen do motorista pode causar lesões graves nos órgãos internos. Pensando na segurança do seu produto, um fabricante de automóveis realizou testes em cinco modelos diferentes de cinto. Os testes simularam uma colisão de 0,30 segundo de duração, e os bonecos que representavam os ocupantes foram equipados com acelerômetros. Esse equipamento registra o módulo da desaceleração do boneco em função do tempo. Os parâmetros como massa dos bonecos, dimensões dos cintos e velocidade imediatamente antes e após o impacto foram os mesmos para todos os testes. O resultado final obtido está no gráfico de aceleração por tempo.

Qual modelo de cinto oferece menor risco de lesão interna ao motorista?

a) 1

b) 2

c) 3

d) 4

e) 5

 

FUVEST 1ª FASE – 2012

Uma fibra óptica é um guia de luz, flexível e transparente, cilíndrico, feito de sílica ou polímero, de diâmetro não muito maior que o de um fio de cabelo, usado para transmitir sinais luminosos a grandes distâncias, c perdas de intensidade. A fibra óptica é constituída de um núcleo, por onde a luz se propaga e de um revestimento, como esquematizado na figura (corte longitudinal).
Sendo o índice de refração do núcleo 1,60 e o do revestimento, 1,45, o menor valor do ângulo de incidência θ do feixe luminoso, para que toda a luz incidente permaneça no núcleo, é, aproximadamente:

a) 45°

b) 50°

c) 55°

d) 60°

e) 65°

 

Interferência de ondas (pulsos)

Pulso em uma onda

Imagine que você tenha uma corda e nela você produz um pulso, como na figura a seguir.

Falha no carregamento

Um pulso se propagando em uma corda esticada.

No outro extremo da corda você produz novo pulso, de amplitude diferente. Digamos, com uma amplitude três vezes maior:

Pulso produzido em uma corda e se propagando para a esquerda.

Observe a figura a seguir se você não se lembra o que é amplitude de uma onda onde mostramos duas “fotografias” dos dois pulsos e comparamos as suas amplitudes.

As duas ondas são representadas na figura: note que um dos pulsos (o que se propaga para a esquerda) possui amplitude três vezes maior que a outra (que se propaga para a direita).

Interferência construtiva

Agora imagine que ambos os pulsos sejam produzidos simultaneamente: um se propagando para a direita, de amplitude A e outro para a esquerda de amplitude 3A, o que teríamos? Basta ver a figura a seguir:

Observe que quando as ondas ocupam o mesmo local na corda elas se sobrepõem. No final é como se somássemos duas funções matemáticas.

Para melhorar a visualização, veja a figura a seguir onde demos uma pausa no exato instante em que emas se sobrepõem e, na figura logo abaixo, mostramos uma “fotografia” desse instante. Ou seja, quando as ondas se sobrepõem, no exato instante da sobreposição elas se somam, mas logo após esse encontro (que chamamos de interferência) cada uma segue seu caminho como se nada tivesse acontecido.

Somando dois pulsos dando uma parada no exato momento de interferência construtiva (quando ambas as amplitudes apontam para um mesmo lado).

As figuras a seguir mostram instantâneos (“fotografias”) antes, durante e depois a interferência ou sobreposição.

Figura representando instantâneo da onda sendo representadas as velocidades dos pulsos e as amplitudes.

Instantâneo da sobreposição dos pulsos.

Instantâneo das ondas após a sobreposição.

Note portanto que a amplitude resultante é a soma das amplitudes:

$$A_{resultante}=A_1+A_2$$

Em nosso caso:

$$A_{resultante}=A+3A=4A$$

Observe que isto é válido em TODOS os instantes, não apenas no instante em que as ondas se sobrepõem.

Interferência destrutiva

Agora, imagine que dois pulsos sejam produzidos em oposição de fase, isto é, um possui crista para cima (digamos, o que se propaga para a direita com amplitude A) e o outro com crista para baixo (em oposição, portanto, o que se desloca para a esquerda, de amplitude -3A). Note que vamos considerar que para cima é positivo, assim, observando as figuras abaixo, que são auto-explicativas, vemos que as ondas se sobrepõem e, no caso das ondas serem da mesma forma, a amplitude resultante será a soma das amplitudes.

$$A_{resultante}=A+(-3A)=-2A$$

Pulsos com oposição de fase se interferindo.

Pulsos de ondas interferindo destrutivamente: três instantâneos mostrando antes, depois e no exato instante de máxima sobreposição.

Interferência totalmente destrutiva

Se as duas ondas que sofrem interferência destrutiva tiverem amplitudes de mesmo módulos, porém opostas (uma para cima e outra para baixo) em algum instante a interferência será totalmente destrutiva, ou seja, em um instante a onda deixa de ser visível e o fio fica retilíneo como se nenhuma onda existisse nele.

Veja as duas próximas animações onde apresentamos ondas interferindo-se em “tempo real” (próxima figura) e com uma pausa no exato instante de interferência destrutiva (figura posterior).

Duas ondas de amplitudes de sobrepondo.

Observe que cada quadro da animação foi sendo mostrado mais lentamente com o intuito de mostrar que, em certo instante, a sobreposição das ondas tona-se nula.

Simulação

Nada como tentar fazer você mesmo(a). A seguir disponibilizo as simulações para vocês brincarem um pouco.

 

E agora, esta preparado(a) para fazer alguns exercícios? No comentário deste artigo tem alguns links para exercícios externos, mas tem uma listinha daqui, do professordanilo.com

Clique aqui para baixar.

Equação de Taylor e a velocidade de uma onda em uma corda

Já que estamos falando de um pulso em uma corda, qual seria então a velocidade com que este pulso se propaga na corda?

A resposta é dada pela equação de Taylor apresentada a seguir:

$$v=\sqrt{\frac{F}{\mu}}$$

Sendo a tração no fio, que no sistema internacional é medido em newtons (ou abreviadamente N). O outro termo, no denominador, é a densidade linear e se calcula dividindo a massa m do fio pelo seu comprimento L:

$$\mu=\frac m L$$

 





Lei de Coulomb e Campo Elétrico devido à uma carga elétrica puntiforme – Simulação

SIMULAÇÕES

Vamos direto aos links para as simulações, pois pode ser que seja por isso que você veio aqui.

SIMULAÇÃO DA LEI DE COULOMB.


SIMULAÇÃO DO CAMPO ELÉTRICO.

LEI DE COULOMB

Sejam duas cargas elétricas puntiformes \(Q\) e \(q\). Chamaremos esta segunda carga de carga de prova, pois se aproximamos a segunda carga da primeira é para determinar a força que a primeira faz na segunda.

Sabemos, da Lei de Coulomb, que a força entre estas duas cargas depende da distância \(d\) entre elas e da constante \(K\). Esta constante é chamada de constante eletrostática e se relaciona com a constante dielétrica \(k\), da permissividade elétrica do meio \(\varepsilon\) e permissividade elétrica do vácuo \(\varepsilon_0\):

$$K=\frac{1}{4\pi \varepsilon}$$ $$\varepsilon=k\cdot \varepsilon_0$$

É também ususal chamarmos a constante eletrostática no vácuo \(K_0\). Note também que o objetivo desta postagem é apresentar a simulação apenas, portanto sugiro que procure mais informações sobre Lie de Coulomb e sobre o experimento que possibilitou verificar que a Lei de Coulomb e determinar a constante eletrostática. Mesmo assim, vamos aqui apresentar a lei de Coulomb com base nas grandezas acima apresentadas.

Seja \(F\) o módulo da força \(\vec F\), a Lei de Coulomb nos afirma que:

$$F=\frac{K\cdot |Q|\cdot |q|}{d^2}.$$

Note que o que importa aqui que o que importa para determinar o módulo da força latex]\vec F[/latex] são os módulos das cargas \(Q\) e \(q\): \(|Q|\) e \(|q|\) respectivamente.

No link abaixo, você pode acessar a simulação para a Lei de Coulomb. Note como o módulo da força (tamanho da seta na simulação) varia sensivelmente com a distância entre as cargas.

SIMULAÇÃO DA LEI DE COULOMB.


CAMPO ELÉTRICO

Uma carga elétrica puntiforme de módulo \(|Q|\) produz um campo elétrico de módulo E a uma distância d da fonte (carga) dada por:

$$E=\frac{k|Q|}{d^2}.$$

No sistema internacional de Unidades, k é uma constante e proporcionalidade que vale

$$k=9\cdot 10^9 \rm \;N\cdot m^2/C^2.$$

Observe a simulação no link a seguir: nela, tocando ou clicando na tela, aparecerá uma seta cujo tamanho indica, de forma aproximadamente proporcional, o módulo do campo elétrico produzido por uma carga puntiforme (pequena, ou seja, do tamanho de um ponto). Para ter uma melhor noção espacial, com o uso do botão direito do mouse tocando e arrastando a tela, você pode ter uma visão de um outro ângulo do campo vetorial que você está criando. Tente você mesmo(a)!

SIMULAÇÃO DO CAMPO ELÉTRICO.

ENEM 2015 – Resolução das questões de Física

CADERNO AZUL

Selecione a linha na qual está escrito “RESPOSTA:” para ver a resposta (ela está na cor do plano de fundo).

QUESTÃO 49

Um carro solar é um veículo que utiliza apenas a energia solar para a sua locomoção. Tipicamente, o carro contém um painel fotovoltaico que converte a energia do Sol em energia elétrica que, por sua vez, alimenta um motor elétrico. A imagem mostra o carro solar Tokai Challenger, desenvolvido na Universidade de Tokai, no Japão, e que venceu o World Solar Challenge de 2009, uma corrida internacional de carros solares, tendo atingido uma velocidade média acima de 100 km/h.

Captura de tela de 2015-11-08 23:05:06

Considere uma região plana onde a insolação (energia solar por unidade de tempo e de área que chega à superfície da Terra) seja de 1 000 W/m$^2$ , que o carro solar possua massa de 200 kg e seja construído de forma que o painel fotovoltaico em seu topo tenha uma área de 9,0 m$^2$ e rendimento de 30%. Desprezando as forças de resistência do ar, o tempo que esse carro solar levaria, a partir do repouso, para atingir a velocidade de 108 km/h é um valor mais próximo de

(A) 1,0 s.

(B) 4,0 s.

(C) 10 s.

(D) 33 s.

(E) 300 s.

RESPOSTA: D

QUESTÃO 50

A radiação ultravioleta (UV) é dividida, de acordo com três faixas de frequência, em UV-A, UV-B e UV-C, conforme figura.

Captura de tela de 2015-11-08 23:10:21

Para selecionar um filtro solar que apresente absorção máxima na faixa UV-B, uma pessoa analisou os espectros de absorção UV de cinco filtros solares:

Captura de tela de 2015-11-08 23:13:15

Considere: velocidade da luz = 3,0$\times$10$^8$ m/s e 1 nm = 1,0$\times$ 10$ ^{-9}$ m.

O filtro solar que a pessoa deve selecionar é o

(A) V.

(B) IV.

(C) III.

(D) II.

(E) I.

RESPOSTA: B

QUESTÃO 53

Para obter a posição de um telefone celular, a polícia baseia-se em informações do tempo de resposta do aparelho em relação às torres de celular da região de onde se originou a ligação. Em uma região, um aparelho está na área de cobertura de cinco torres, conforme o esquema.

 

 

Considerando que as torres e o celular são puntiformes e que estão sobre um mesmo plano, qual o número mínimo de torres necessárias para se localizar a posição do telefone celular que originou a ligação?

a) Uma. b) Duas. c) Três. d) Quatro. e) Cinco.

Para obter a posição de um telefone celular, a polícia baseia-se em informações do tempo de resposta do aparelho em relação às torres de celular da região de onde se originou a ligação. Em uma região, um aparelho está na área de cobertura de cinco torres, conforme o esquema.

 

 

Considerando que as torres e o celular são puntiformes e que estão sobre um mesmo plano, qual o número mínimo de torres necessárias para se localizar a posição do telefone celular que originou a ligação?

a) Uma. b) Duas. c) Três. d) Quatro. e) Cinco.

 

Entre os anos de 1028 e 1038, Alhazen (Ibn al-Haytham; 965-1040 d.C.) escreveu sua principal obra, o Livro da Óptica, que com base em experimentos, explicava o funcionamento da visão e outros aspectos da ótica, por exemplo, o funcionamento da câmara escura. O livro foi traduzido e incorporado aos conhecimentos científicos ocidentais pelos europeus. Na figura, retirada dessa obra, é representada a imagem invertida de edificações em um tecido utilizado como anteparo.

 

ZEWAIL, A. H. Micrographia of the twenty-first century: From camera obscura to 4D microscopy. Philosophical Transactions of the Royal Society A. v. 368, 2010 (adaptado).

 

Se fizermos uma analogia entre a ilustração e o olho humano, o tecido corresponde ao(à)

 

a) íris. b) retina. c) pupila. d) córnea. e) cristalino.

 

Em um experimento, um professor levou para a sala de aula um saco de arroz, um pedaço de madeira triangular e uma barra de ferro cilíndrica e homogênea. Ele propôs que fizessem a medição da massa da barra utilizando esses objetos. Para isso os alunos fizeram marcações na barra, dividindo-a em oito partes iguais, e em seguida apoiaram-na sobre a base triangular, com o saco de arroz pendurado em uma de suas extremidades, até atingir a situação de equilíbrio.

 

Nessa situação, qual foi a massa da barra obtida pelos alunos?

 

  1. a) 3,00 kg.
  2. b) 3,75 kg.
  3. c) 5,00 kg.
  4. d) 6,00 kg
  5. e) 15,00 kg.

 

As altas temperaturas de combustão e o atrito entre suas peças móveis são alguns dos fatores que provocam o aquecimento dos motores à combustão interna. Para evitar o superaquecimento e consequentes danos a esses motores, foram desenvolvidos os atuais sistemas de refrigeração, em que um fluido arrefecedor com propriedades especiais circula pelo interior do motor, absorvendo o calor que, ao passar pelo radiador, é transferido para a atmosfera.

Qual propriedade o fluido arrefecedor deve possuir para cumprir seu objetivo com maior eficiência?

  1. a)Alto calor específico.
  2. b)Alto calor latente de fusão.
  3. c)Baixa condutividade térmica.
  4. d)Baixa temperatura de ebulição.
  5. e)Alto coeficiente de dilatação térmica.

 

 

Um garoto foi à loja comprar um estilingue e encontrou dois modelos: um com borracha mais “dura” e outro com borracha mais “mole”. O garoto concluiu que o mais adequado seria o que proporcionasse maior alcance horizontal, D, para as mesmas condições de arremesso, quando submetidos à mesma força aplicada. Sabe-se que a constante elástica kd (do estilingue mais “duro”) é o dobro da constante elástica km (do estilingue mais “mole”).

A razão entre os alcances , referentes aos estilingues com borrachas “dura” e “mole”, respectivamente, é igual a

 

a) . b) . c) 1. d) 2. e) 4.

 

Um estudante, precisando instalar um computador, um monitor e uma lâmpada em seu quarto, verificou que precisava fazer a instalação de duas tomadas e um interruptor na rede elétrica. Decidiu esboçar com antecedência o esquema elétrico.

 

“O circuito deve ser tal que as tomadas e a lâmpada devem estar submetidas à tensão nominal da rede elétrica e a lâmpada deve poder ser ligada ou desligada por um interruptor sem afetar os outros dispositivos”- pensou.

 

Símbolos adotados:

 

 

Uma pessoa abre sua geladeira, verifica o que há dentro e depois fecha a porta dessa geladeira. Em seguida, ela tenta abrir a geladeira novamente, mas só consegue fazer isso depois de exercer uma força mais intensa do que a habitual.

A dificuldade extra para reabrir a geladeira ocorre porque o(a)

  1. a)volume de ar dentro da geladeira diminuiu.
  2. b)motor da geladeira está funcionando com potência máxima.
  3. c)força exercida pelo ímã fixado na porta da geladeira aumenta.
  4. d)pressão no interior da geladeira está abaixo da pressão externa.
  5. e)temperatura no interior da geladeira é inferior ao valor existente antes de ela ser aberta.

 

 

Uma análise criteriosa do desempenho de Usain Bolt na quebra do recorde mundial dos 100 metros rasos mostrou que, apesar de ser o último dos corredores ao reagir ao tiro e iniciar a corrida, seus primeiros 30 metros foram os mais velozes já feitos em um recorde mundial, cruzando essa marca em 3,78 segundos. Até se colocar com o corpo reto, foram 13 passadas, mostrando sua potência durante a aceleração, o momento mais importante da corrida. Ao final desse percurso, Bolt havia atingido a velocidade máxima de 12m/s.

 

Disponível em: http//esporte.uol.com.br. Acesso em: 5 ago. 2012 (adaptado).

 

Supondo que a massa desse corredor seja igual a 90 kg, o trabalho total realizado nas 13 primeiras passadas é mais próximo de:

 

  1. a) 5,4×102
  2. b) 6,5×103
  3. c) 8,6×103
  4. d) 1,3×104
  5. e) 3,2×104

 

Uma análise criteriosa do desempenho de Usain Bolt na quebra do recorde mundial dos 100 metros rasos mostrou que, apesar de ser o último dos corredores ao reagir ao tiro e iniciar a corrida, seus primeiros 30 metros foram os mais velozes já feitos em um recorde mundial, cruzando essa marca em 3,78 segundos. Até se colocar com o corpo reto, foram 13 passadas, mostrando sua potência durante a aceleração, o momento mais importante da corrida. Ao final desse percurso, Bolt havia atingido a velocidade máxima de 12m/s.

 

Disponível em: http//esporte.uol.com.br. Acesso em: 5 ago. 2012 (adaptado).

 

Supondo que a massa desse corredor seja igual a 90 kg, o trabalho total realizado nas 13 primeiras passadas é mais próximo de:

 

  1. a) 5,4×102
  2. b) 6,5×103
  3. c) 8,6×103
  4. d) 1,3×104
  5. e) 3,2×104

 

Uma garrafa térmica tem como função evitar a troca de calor entre o líquido nela contido e o ambiente, mantendo a temperatura de seu conteúdo constante. Uma forma de orientar os consumidores na compra de uma garrafa térmica seria criar um selo de qualidade, como se faz atualmente para informar o consumo de energia de eletrodomésticos. O selo identificaria cinco categorias e informaria a variação de temperatura do conteúdo da garrafa, depois de decorridas seis horas de seu fechamento, por meio de uma porcentagem do valor inicial da temperatura de equilíbrio do líquido na garrafa. O quadro apresenta as categorias e os intervalos de variação percentual da temperatura.

 

Tipo de selo Variação de temperatura
A menor que 10%
B entre 10% e 25%
C entre 25% e 40%
D entre 40% e 55%
E maior que 55%

 

Para atribuir uma categoria a um modelo de garrafa térmica, são preparadas e misturadas, em uma garrafa, duas amostras de água, uma a 10°C e outra a 40°C, na proporção de um terço de água fria para dois terços de água quente. A garrafa é fechada. Seis horas depois, abre-se a garrafa e mede-se a temperatura da água, obtendo-se 16°C.

Qual selo deveria ser posto na garrafa térmica testada?

  1. a)A
  2. b)B
  3. c)C
  4. d)D
  5. e)E

 

 

 

 

O ar atmosférico pode ser utilizado para armazenar o excedente de energia gerada no sistema elétrico, diminuindo seu desperdício, por meio do seguinte processo: água e gás carbônico são inicialmente removidos do ar atmosférico e a massa de ar restante é resfriada até -198 °C. Presente na proporção de 78% dessa massa de ar, o nitrogênio gasoso é liquefeito, ocupando um volume 700 vezes menor. A energia excedente do sistema elétrico é utilizada nesse processo, sendo parcialmente recuperada quando o nitrogênio líquido, exposto à temperatura ambiente, entra em ebulição e se expande, fazendo girar turbinas que convertem energia mecânica em energia elétrica.

MACHADO, R. Disponível em: www.correiobraziliense.com.br

Acesso em: 9 set. 2013 (adaptado)

 

No processo descrito, o excedente de energia elétrica é armazenado pela

  1. a)expansão do nitrogênio durante a ebulição.
  2. b)absorção de calor pelo nitrogênio durante a ebulição.
  3. c)realização de trabalho sobre o nitrogênio durante a liquefação.
  4. d)retirada de água e gás carbônico da atmosfera antes do resfriamento.
  5. e)liberação de calor do nitrogênio para a vizinhança durante a liquefação.

 

 

 

O ar atmosférico pode ser utilizado para armazenar o excedente de energia gerada no sistema elétrico, diminuindo seu desperdício, por meio do seguinte processo: água e gás carbônico são inicialmente removidos do ar atmosférico e a massa de ar restante é resfriada até -198 °C. Presente na proporção de 78% dessa massa de ar, o nitrogênio gasoso é liquefeito, ocupando um volume 700 vezes menor. A energia excedente do sistema elétrico é utilizada nesse processo, sendo parcialmente recuperada quando o nitrogênio líquido, exposto à temperatura ambiente, entra em ebulição e se expande, fazendo girar turbinas que convertem energia mecânica em energia elétrica.

MACHADO, R. Disponível em: www.correiobraziliense.com.br

Acesso em: 9 set. 2013 (adaptado)

 

No processo descrito, o excedente de energia elétrica é armazenado pela

  1. a)expansão do nitrogênio durante a ebulição.
  2. b)absorção de calor pelo nitrogênio durante a ebulição.
  3. c)realização de trabalho sobre o nitrogênio durante a liquefação.
  4. d)retirada de água e gás carbônico da atmosfera antes do resfriamento.
  5. e)liberação de calor do nitrogênio para a vizinhança durante a liquefação.
 

Efeito Doppler

Já notou que quando um carro de fórmula 1 se aproxima da câmera (quem está filmando) o som é mais agora e quando ele está se afastando o som é mais grave?

Mas o que é som grave mesmo?

Sons de menor frequência é dito um som mais grave… Você pode ouvir um som de 400 Hz aqui neste link (http://onlinetonegenerator.com/?freq=400). Se quiser agora ouvir um som mais agudo (ou fino) tente este link (http://onlinetonegenerator.com/?freq=600).

Continuando: mas você consegue entender porque?

Sons mais graves são sons cujo tempo que leva para um ouvinte ser atingido por duas frentes de ondas simultâneas é maior e mais agudo é quando demora menos para duas frentes de onda atingir o ouvinte.

Na figura abaixo, temos uma representação desta breve explicação e espero que com isso seja mais fácil entender o que está acontecendo.

 

 


Clique aqui para baixar uma lista de exercícios.

Movimento Harmônico Simples

Abaixo uma simulação sobre o MHS (movimento harmônico simples).
Clique no canto direito em baixo para poder editar e salvar a imagem.

 

Lembre-se que o movimento harmônico é a projeção do movimento circular na direção horizontal (ou vertical). Na simulação acima decompomos na direção vertical, assim a posição do bloco oscilante é

$$y=\sin(\omega t+\phi_0)$$

Dúvidas? #Perguntaí


Lentes esféricas

Abaixo segue uma simulação montada no Desmos.

Na imagem há um link para você poder ir direto à pagina do desenvolvedor e poder mexer em todas as suas funcionalidades.

Pause o valor de p e mova-o para ajudar a memorizar o que está acontecendo

Mude a abscissa focal para trocar a lente que antes era convergente para uma divergente.

Aproveite, divirta-se, compartilhe, curta.


FÍSICA PARA CURIOSOS – IFGW – UNICAMP – CAMPINAS – SP

Abaixo e-mail de divulgação enviado pelo Instituto de Física da Unicamp…
Participem, divulguem, compartilhem…


Em continuidade ao projeto Física para Curiosos, promovido pelo Instituto de Física “Gleb Wataghin” – IFGW, no dia 04 de Maio, às 19 horas, no Auditório do IFGW, será realizado o colóquio do Diretor Científico da Fapesp Prof. Carlos Brito Cruz.

O título será “Como o progresso da Ciência e da Pesquisa beneficia a sociedade”.

Por que a pesquisa é importante ? Como ela pode beneficiar a sociedade ?
Como os governos analisam a relação entre conhecimento e aplicação em
prol da sociedade ? Venha aprender em interessante palestra com o
Diretor Científico da Fapesp Prof. Carlos Brito Cruz.

Física para curiosos é uma iniciativa do Instituto de Física “Gleb Wataghin” com o objetivo de apresentar temas atuais em Física para o público em geral. Participe! Entrada gratuita.

Mais informações:
Site do evento: https://sites.ifi.unicamp.br/fisica-para-curiosos/
Evento do Facebook: https://www.facebook.com/events/2089561127967565/


Materiais 2018

Aqui está um link de todo material que consegui organizar em meu pc.

Tem todo o material que utilizei no ano passado em aulas; algumas poucas apresentações com resolução de exercícios e ou teoria e mais alguns exercícios.

Compactado em arquivo .rar, então recomendo que baixe de um pc.

Se quiser os arquivos, posso passar o link para baixar os principais, pois criar um link para cada seria muito trabalhoso.

 

Espero que ajude

 

Aqui está o link:

http://professordanilo.com/teoria/Downloads/2018/2018.rar

 

 


Curso Completo de Eletromagnetismo – Graduação – UFSM

Curso completo de eletromagnetismo da Universidade Federal de Santa Maria.

Cursos de Astronomia do IAG

Olha que legal, as primeiras aulas sobre astronomia divulgados pela UNIVESP e ministrado no IAG da USP.
Abaixo playlist de duas disciplinas sobre astronomia:

  • Astronomia: Uma visão Geral I

  • Astronomia: Uma visão Geral II

Vale a pena.

Infelizmente estou com pouco tempo para assistir, então não sei bem a qualidade do curso, mas pela USP ponho minha mão no fogo.

 

Mais duas coisas que julgo importante:

  1. Você conhece a UNIVESP (Universidade Virtual de São Paulo)? É uma universidade pública e virtual. Do pouco que sei, a UNIVESP organiza aulas de universidades estaduais, como Unicamp, USP e Unesp. Você pode prestar um vestibular (se não me engano não precisa do enem), faz o curso quase que completamente em casa tendo um encontro semanal. Lá tem cursos de pedagogia, licenciatura em matemática, engenharia da computação entre outros. Dê uma olhadinha lá se gostou e fica esperto(a) pois o vestibular é no começo do ano (talvez em janeiro).
  2. O IAG é o Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP. Se você quer se graduar em Astronomia, recomendo que vá para USP, embora conheço poucas outras Universidades que certamente são excelentes, como a Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Segue as duas playlists (DOIS CURSOS COMPLETOS):

 

 

 


MATERIAL INTRODUTÓRIO DE ÓPTICA

Segue um link de um material disponível em meu site, porém o recomendo para quem quer ir um pouquinho além na introdução ao estudo da óptica geométrica.
Aqui temos dois itens que são pouco abordados nos livros didáticos:

  • Um objeto verde realmente reflete apenas luz verde? (a resposta, ao contrário do que quase a totalidade dos livros de física básica diz, é que não)
  • Se um objeto está com uma velocidade qualquer se aproximando de um espelho plano com velocidade qualquer, como calcular a velocidade da imagem?

A resposta está aqui:

http://professordanilo.com/teoria/notas_de_aula/OPTICA-0.2.pdf

Se tiver dúvidas no material ou encontrar erros, compartilhe aqui.

Espero que ajude alguém.

 

 


Mudança no Edital do Enem 2018

Você pode encontrar muitas informações sobre o novo edital do Enem, mas nada como ir na fonte:

Acesse o edital aqui!

Mas resolvi fazer alguns brevíssimos apontamentos sobre o edital (não necessariamente as mudanças). Vamos lá:

  • No segundo dias os candidatos terão 30 min a mais para fazer a prova.
  • A prova continuará sendo realizada em dois domingos (4 e 11/11/2018).
  • No primeiro dia a prova será de Linguagens, Redação e Ciências Humanas.
  • No segundo, Matemática e Ciências da Natureza.
  • Inscrição de 07/05/2018 à 18/05/2018.
  • Taxa de R$ 82,00.
  • Pedidos de Isenção de 02/04 à 11/04/2018.
  • Se perder a prova tem até 5 dias úteis após o segundo dia de aplicação para justificar a perda. Porém o pedido será julgado e poderá não ser aceito.
  • Quem violar o direitos humano não terão sua redação zerada por isso.

Uma postagem completa, na qual me baseei, pode ser encontrada aqui: https://guiadoestudante.abril.com.br/enem/mec-divulga-edital-do-enem-2018-e-anuncia-mudancas/

 


O universo Mecânico

O Caltech lançou uma série de vídeos sobre física.

Abaixo temos uma playtist que do youtube com todos os episódios.

Como professor, recomendo para todos os alunos do ensino médio ou pré vestibular, além de curiosos é claro. Ele vai um pouco além apresentando ferramentas de cálculo, o que sinceramente acho indispensável para a compreensão da física, ajudando a compreender a teoria.

Para saber um pouco mais da série encontrei este post:

http://fprudente.blogspot.com.br/2009/03/caltech-o-universo-mecanico.html

Segue a playlist:

 

Lembre-se, é uma produção da década de 80, então não teremos animações 3d renderizada da mesma forma que vemos em produções Holywwodianas, mas a forma não é tudo: o conteúdo é preciosíssimo.

 

Bom estudo à todos.
“A mente que se abre a uma nova ideia jamais voltará ao seu tamanho original”.

(Albert Einstein)

 

 

Playlist da Univesp sobre Física Moderna

Recomendo assistirem a playlist a seguir, sejam professores, alunos ou curiosos. Mesmo que apenas para conhecer um pouco mais sobre essa magnífica área do conhecimento humano.

 

UDESC 2010 – “Um bastão é colocado sequencialmente em … ” (questão com problema)

A seguinte questão foi-me apresentada:


(Udesc 2010) Um bastão é colocado sequencialmente em três recipientes com líquidos diferentes. Olhando-se o bastão através de cada recipiente, observam-se as imagens I, II e III, conforme ilustração a seguir, pois os líquidos são transparentes. Sendo nAr, nI, nII e nIII os índices de refração do ar, do líquido em I, do líquido em II e do líquido em III, respectivamente, a relação que está correta é:

a

a) nAr < nI < nII

b) nII < nAr < nIII

c) nI > nII > nIII

d) nIII > nII > nI

e) nIII < nI < nII


A questão original pode ser baixada aqui: http://vestibular.udesc.br/arquivos/id_submenu/697/251275257481.pdf

O gabarito apresentado na internet coloca a alternativa E como correta. No entanto considero que o enunciado é impreciso, pelo menos no que se refere aos desenhos, e que isso iria contra o que se ensina quando falamos em dioptro plano. É importante ressaltar que o gabarito oficial também é a alternativa E.

Em outras palavras, considero a alternativa B como a correta. Para concluir isso vamos analisar cada figura e em cada caso discutir sobre o que considerei ser problemático nas figuras.

FIGURA 1:

Como nada ocorre com o bastão podemos afirmar inequivocamente que $$n_I=n_{Ar}$$. Não consiste aqui a minha principal argumentação.

FIGURA 2:

Aqui muitas das resoluções considera um raio saindo da posição real do bastão e sofrendo difração, conforme esquematizado a seguir:

 

Entretanto lembremos que quando estudamos dioptro plano a imagem de um objeto fica acima do objeto quando o objeto está no meio mais refringente, ou seja, há um grave problema no desenho, pois se representa o recipiente em perfil dando a impressão que está quebrado, mas para ter essa impressão deveríamos estar olhando de cima. Olhando de cima teríamos a impressão que o recipiente é mais raso e de lado teríamos a impressão que a parte imersa do bastão está mais próximo do que a parte de fora quando o bastão imerso em um meio mais refringente que o externo.

Assim, teríamos que considerar que o recipiente era mais raso em uma situação e mais profundo em outra.

Na figura 2, teríamos a impressão que o recipiente seria mais fundo, logo o meio II teria menor índice de refração. Na figura 3 teríamos a impressão que o recipiente é mais raso que realmente é, logo o índice de refração do meio III é maior que o do ar.

Vejamos um esquema para a figura 2:

 

FIGURA 3:

Vejamos um esquema para a figura três:

 

Por fim, concluo que a figura apresentada no enunciado é ruim e que o gabarito bem como as resoluções encontradas na internet entram em conflito com o que se ensina sobre dioptro plano, portanto considero como resposta correta a alternativa B.


 

Para montar esta resolução contei com a colaboração dos seguinte professores:

 

UEL 2008/2009 – QUESTÃO COM PROBLEMA

Questão original em

http://www.cops.uel.br/vestibular/2009/provas/P10.pdf

O gráfico da velocidade em função do tempo, mostrado a seguir, descreve o movimento de uma partícula em uma dimensão.

uel2008

Com base nos conhecimentos sobre o tema, considere as afirmativas a seguir.

I. A partícula se desloca no sentido positivo, no intervalo entre os instantes t1 e t2.

II. A aceleração da partícula assume o valor zero no instante t2.

III. O deslocamento da partícula no intervalo t2 < t < t3 pode ser determinado por dois processos matemáticos: por uma função horária e pelo cálculo da área da região entre o gráfico descrito, no intervalo dado, e o eixo dos tempos.

IV. Por meio do gráfico apresentado, é possível saber a distância descrita pela partícula. Assinale a alternativa correta.

a) Somente as afirmativas I e II são corretas.

b) Somente as afirmativas I e IV são corretas.

c) Somente as afirmativas III e IV são corretas.

d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas.

e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.


O gabarito original tem como resposta correta a alternativa e.

Entretanto, o item II é falso uma vez que nada se pode afirmar sobre a aceleração do móvel no instante t2. Isso porque a aceleração, calculada pelo lado esquerdo do ponto té negativa e pelo lado direito é positivo, tendo uma descontinuidade no gráfico da aceleração.

Poderíamos entrar em detalhes utilizando cálculo (limites laterais e derivadas), mas isso foge do escopo do ensino médio e optei por não fazê-lo. Apenas quero comunicar que o gabarito CORRETO (não oficial) é a letra C.

 

Artigo interessante sobre cosmologia

“100 Anos da Cosmologia Relativística (1917–2017). Parte I: Das Origens à Descoberta da Expansão Universal (1929)”

Veja Resumo em

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1806-11172018000100412&lng=en&nrm=iso&tlng=pt

Baixe pdf em

http://www.scielo.br/pdf/rbef/v40n1/1806-1117-rbef-40-01-e1313.pdf

 





Questão UECE 2015.2 Q.42 com problema

Seja o seguinte enunciado:

Um motor elétrico disponibiliza 400 w de potência e consome 0,8 kwh de energia. A eficiência do motor nesse processo é de:

a) 50%
b) 80%
c) 40%
d)100%

Prova 2015.2 pode ser baixada no link: http://www.uece.br/cev/index.php/arquivos/doc_download/2206-vtb20152f1g3

Este enunciado fornece a potência disponibilizada por um motor de 400 W; diz também quanto de energia foi por ela consumida (0,8 kWh), no entanto não fornece em quanto tempo esta energia foi consumida.

A energia consumida é de $$0,8\rm\; kWh =0,8\cdot 10^3 \frac{J}{s}\cdot 3600\;s =2,88\cdot 10^6  \rm\;J$$

A eficiência é dada por:

$$\eta=\frac{P_{util}}{P_{Total}}=\frac{400}{P_{Total}}$$

Sendo a potência Total dada por:

$$P_{Total}=\frac{Energia}{\Delta t}=\frac{2,88\cdot 10^6 \rm \;J}{\Delta t}$$

Ou seja, não sendo dado o tempo, não é possível chegar à uma resposta.

Por razão desconhecida, algumas pessoas escolheram arbitrariamente o tempo igual à uma hora, mas isso não faz sentido. Provavelmente o autor da questão tenha cometido a mesma confusão…

Adotando-se $$\Delta t =1\rm\;h$$ chegamos à letra a), entretanto o exercício como foi proposto NÃO POSSUI RESPOSTA ÚNICA, uma vez que o tempo não pode ser escolhido arbitrariamente.